MOTIVAÇÃO
Tese: MOTIVAÇÃO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: zeka1 • 15/1/2014 • Tese • 2.384 Palavras (10 Páginas) • 236 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
Este documento apresenta a motivação, os objetivos perseguidos, a
concepção da solução e o processo de desenvolvimento do sistema de identificação
humana pervasiva através da tecnologia RFId e do sistema para controle da
aplicação domótica 2através de interfaces adaptáveis3.
1.1 MOTIVAÇÃO
Nos últimos anos, a computação pervasiva tem crescido em popularidade. Os
recentes avanços da computação e sua integração nas atividades diárias aumentam
o desejo por interações mais rápidas e menos intrusivas com os recursos
computacionais. Neste contexto, parte do interesse de pesquisa está focado no
estudo de ambientes inteligentes e sistemas domóticos, onde soluções
estabelecidas podem ser facilmente encontradas. Em particular, pessoas com
deficiências e idosos podem se beneficiar ainda mais com tais tecnologias, pois
estas abrem novas possibilidades para a execução de atividades diárias essenciais,
proporcionando uma vida mais autônoma.
Para esta categoria de usuários, a usabilidade tem um papel fundamental e
pode determinar até que ponto uma aplicação domótica pode ser usada com
efetividade, eficiência e satisfação [17]. Métodos de Identificação baseados em RFId
(Radio Frequency Identification) são uma solução adequada a tal propósito, pois
possuem elevado grau de usabilidade, baixa intrusividade, além de uma sinergia
tecnológica com sistemas domóticos.
2 Aplicação domótica: aplicação no ramo de automação residencial através do
qual é possível controlar os dispositivos eletrônicos da construção.
3 Interfaces adaptáveis: interfaces gráficas que podem mudar dependendo do
perfil de usuário.
2
Este projeto está inserido em um projeto Italiano de lares automatizados
chamado "Autonomamente", objeto de colaboração entre a Politecnico di Milano
(Technical University of Milan) e a Associação So.la.re para deficientes e idosos. No
interior do lar automatizado, pessoas com deficiência interagem com um sistema
embarcado dedicado para auxiliar pessoas deficientes a terem uma vida mais
autônoma. Através da tecnologia, o sistema disponibiliza novas possibilidades para
a comunicação, para o controle de dispositivos da casa e identifica ameaças à
segurança (safety) do lar. Essas funcionalidades foram desenhadas respeitando os
requisitos de usabilidade e comunicação adequados a essa categoria de usuários.
Para identificar usuários com diferentes tipos de conhecimentos e habilidades
(físicas e mentais), uma solução pervasiva tornou-se necessária ao projeto. Uma vez
corretamente identificados pelo sistema, usuários deficientes podem se beneficiar da
aplicação domótica e da interface de usuário adaptada às suas capacidades para
efetuar tarefas que antes poderiam ser impossíveis ou exigir grande esforço para
serem executadas. Um exemplo de tal situação seria a tarefa de verificar as luzes e
o fechamento do portão da casa por uma pessoa com deficiência motora ou
funcional. O que poderia levar minutos e requerer grande esforço transforma-se em
uma simples interação com o sistema.
Aplicações domóticas também podem elevar a segurança (safety) dos
deficientes, sobretudo nos casos de deficiência cognitiva e sensorial. Um vazamento
de gás significa alto risco, sobretudo para pessoas incapazes de identificar tal
vazamento ou que sofrem de problemas de esquecimento. Neste caso, sensores
conectados ao barramento domótico podem cortar imediatamente o fornecimento de
gás e comunicar o fato a administradores do sistema domótico.
A fim de esclarecer as motivações mencionadas, as próximas subseções
apresentam uma explicação mais detalhada sobre a sinergia entre a tecnologia RFId
e aplicações domóticas e sobre o aumento do grau de usabilidade das aplicações
domóticas alcançado pelo sistema descrito neste documento:
3
1.1.1 Aproveitar a sinergia entre a tecnologia RFId e Aplicações
Domóticas
Métodos de Identificação RFId podem se beneficiar pela sua sinergia com
aplicações domóticas em relação a outros métodos de identificação humana. Em
elevados níveis de automatização, as casas podem ser equipadas com leitores RFId
distribuídos, possibilitando identificar usuários, que entram em determinado
ambiente, e automaticamente ajustar os dispositivos segundo suas preferências
para um horário especificado ou outros critérios predefinidos. Métodos de
visualização (computer vision) também podem fornecer tal funcionalidade, mas com
a desvantagem de trazer a percepção de estar sendo vigiado em
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