Medição de Fluxos em Ambientes Naturais Por Correlação de Vórtices Turbulentos
Por: Erickson Luz • 28/3/2019 • Relatório de pesquisa • 839 Palavras (4 Páginas) • 158 Visualizações
Universidade Paulista de Brasília
ERICKSON LUZ MONTEIRO
RA: B0256E-3
TU: EA8P30
Medição de Fluxos em ambientes naturais por
Correlação de Vórtices Turbulentos
A.2 – Resumo
O presente relatório visa descrever e explicar a medição de fluidos em
ambientes naturais, utilizando como método a Covariância de Vórtices
Turbulentos, assim como suas vantagens e desvantagens.
A.2.1 – Abstract
This report aims to describe and explain the measurement of fluids in
natural environments, using as a method to eddy covariance fluxes , as well as
their advantages and disadvantages .
A.3 – Índice
A.2 – Resumo 2
A.2.1 – Abstract 2
A.4 – Introdução 2
A.5 – Método 3
A.5.1 – Método da Covariância de Vórtices Turbulentos 3
A.5.2 – Anemômetro Sônico 3D 3
A.5.3 – Analisador de gás CO2/H2O 4
A.5.4 – Micro-logger 4
A.6 – Conclusão 4
A.4 – Introdução
Este trabalho abordará a medição de fluxos em ambientes naturais,
utilizando a Covariância de Vórtices Turbulentos ou Eddy Covariance. Esse
método propicia uma medida direta da troca líquida, ou seja, da quantidade
absorvida ou emitida de gás carbônico (CO2), vapor d’água e calor entre uma
superfície vegetada e a atmosfera. Baseia-se no princípio que o fluxo vertical
de uma grandeza (escalar ou vetorial) na camada superficial é proporcional à
covariância da velocidade vertical do vento e da concentração da grandeza.
A.5 – Método
A.5.1 – Método da Covariância de Vórtices Turbulentos
A técnica baseia-se na medição dos movimentos turbulentos da
atmosfera e dos constituintes que esses movimentos transportam, num
determinado ponto do espaço. Especificamente, para esta técnica deve-se
medir, ao longo do tempo, a componente vertical da velocidade do vento e a
concentração do escalar que se deseja obter o fluxo, tal como temperatura,
concentração de vapor de água, concentração de dióxido de carbono, e outros.
Para melhor interpretação dos fluxos medidos pelo MCVT, os fluxos
turbulentos medidos pelo método estão deduzidos matematicamente a seguir.
Assim, aplicou-se a equação do balanço integral de massa para uma
determinada grandeza extensiva, Mχ, que pode ser massa de CO2, massa de
CH4, massa de vapor de água, entre outras.
A equação do balanço integral de massa é:
onde é o vetor unitário normal a dS e U são as componentes u, v e w da
velocidade do vento.
O sistema para medição de MCVT deve ser composto de um
anemômetro sônico 3D, um analisador de gás CO2/H2O de ciclo aberto e um
sistema de aquisição, registro e processamento de dados (um
conversor/controlador analógico/digital e um computador portátil).
A.5.2 – Decomposição de Reynolds, equação de conservação de
momento e a equação de conservação escalar.
A descrição dos movimentos turbulentos nas seções seguintes requer
a decomposição da série temporal de cada variável em uma parte de tempo
significativo. Isto pode ser escrito conforme a equação à seguir:
Algumas forças podem atuar em parcelas de ar na camada limite
atmosférica, dentre elas arrasto, gradiente de pressão, forças de Coriolis,
forças viscosas e flutuabilidade. As três primeiras forças são consideradas
insignificantes. Flutuabilidade aparece apenas na equação para impulso
vertical. A componente horizontal do movimento paralelo significa que vento é
dominante na camada limite superficial e, portanto, o termo flutuabilidade não é
considerado. A equação que considera todas essas forças é escrita por:
A equação de conservação escalar indica que o termo fonte Sc é dada
pela soma da taxa de mudança da proporção de mistura s, advecção devido a
gradientes espaciais em s, e para divergências nos fluxos de Foucault.
Expandindo isso em termos de derivadas espaciais e assumindo densidade do
ar seco constante a equação é escrita por:
A.5.2
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