TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Memorial - Corpo de Bombeiros

Por:   •  10/5/2017  •  Projeto de pesquisa  •  5.482 Palavras (22 Páginas)  •  565 Visualizações

Página 1 de 22
  1. INTRODUÇÃO

Este memorial contém cálculos, dimensionamentos, desenhos, plantas, perspectivas isométricas detalhadas da tubulação, premissas, orientações para instalação, procedimentos de ensaio e recomendações para manutenção do sistema de proteção contra incêndio e pânico desta edificação.

Todos os parâmetros, ábacos, tabelas e outros recursos utilizados no projeto e no dimensionamento estão relacionados neste memorial.

  1. REFERENCIAS NORMATIVAS

  • Decreto n.º 897 de 21/09/76 (COSCIP - Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Estado do Rio de Janeiro) e legislação complementar.
  • NBR 17505-7/2015 – Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis – Parte 7: Proteção contra incêndio para parques de armazenamento com tanques estacionários.
  • Normas NFPA – National Fire ProtectionAssociation;
  • Petrobras N-1203-F – Projeto de sistemas fixos de proteção contra incêndio em instalações terrestres com hidrocarbonetos e álcool
  • NBR 13714/2000 - Sistema de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio.
  • NBR 14.276/1999 - Programa de brigada de incêndio.
  • NBR 5410/ 1997 - Instalações elétricas de baixa tensão.
  • NBR 12.779/1992 - Inspeção, manutenção e cuidados em mangueiras de incêndio – Procedimento.
  1. DEFINIÇÕES

3.1. Altura da edificação: Medida, em metros, entre o ponto que caracteriza a saída ao nível de descarga (de pessoas), sob a projeção externa da parede do prédio, ao ponto mais alto do piso do último pavimento.

3.2. Instalador: Pessoa jurídica responsável pela execução da instalação do sistema de proteção contra incêndio em uma edificação, devidamente credenciada no CBMERJ conforme requisitos do COSCIP.

3.3. Memorial: Conceitos, premissas e etapas utilizados para definir, localizar, caracterizar e detalhar o projeto do sistema de proteção contra incêndio e pânico de uma edificação, desde a concepção até a sua implantação e manutenção. É composto de parte descritiva, cálculos, ábacos e tabelas.

3.4. Profissional legalmente habilitado: Pessoa física ou jurídica devidamente credenciada no Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro que goza do direito, segundo as leis vigentes, de prestar serviços especializados de proteção contra incêndio e pânico.

3.5. Projeto: Conjunto de peças gráficas e escritas, necessárias à definição das características principais do sistema de proteção contra incêndio e pânico, composto de plantas, seções, elevações, detalhes e perspectivas isométricas e, inclusive, das especificações de materiais e equipamentos.

3.6. Reserva técnica de incêndio: Volume de água destinado exclusivamente ao combate a incêndio.

  1. SISTEMA ADOTADO

Proteção através de sistema de hidrantes,alarme de acionamentoautomático do sistema de hidrantes em local supervisionado, câmaras de espuma, bicos formadores de espuma, anéis de resfriamento com aspersores, canhões monitores, extintores de incêndio, sinalização das rotas de fuga, proteção passiva e ativa em áreas de sistemas vitais (PC, CMI, etc.), além de outros sistemas de segurança recomendados.

  1. OBJETIVO

        Este memorial tem como objetivo descrever o sistema de aspersores (Water Spray System) para o resfriamento de tanques verticais de teto fixo e o sistema fixo de espuma, com acionamento automático através dos detectores térmicos/sprinklers piloto ou por interferência de operadores.

  1. DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Ao redor do tanque protegido é instalada uma tubulação em forma de anel (Anel aspersor), ao longo da qual são distribuídos bicos spray de média velocidade com determinadas características de vazões e ângulos de abertura de jato. Estas tubulações permanecem secas sendo conectadas a jusante de uma válvula dilúvio que possui água sob pressão em seu montante. A válvula dilúvio quando acionada libera o fluxo de água para os anéis aspersores.

O acionamento da válvula dilúvio é feito manualmente com a atuação de uma válvula solenoide ou com a abertura de uma válvula de esfera e automaticamente com a atuação da rede de detecção.

A rede de detecção é composta por detectores termovelocimétricos à prova de explosão e ou por sprinklers piloto distribuídos sobre os tanques.

A montante da válvula dilúvio é instalada uma válvula de bloqueio que permite manobras necessárias à operação e testes do sistema. Esta válvula possui as posições aberta/fechada supervisionadas através de uma chave de fim-de-curso, ligada a um painel de sinalização. O painel de sinalização também receberá supervisão dos seguintes eventos:

  • Válvula dilúvio em operação (sinalizado através de um pressostato diferencial);
  • Falha na rede detectora;
  • Válvula dilúvio bloqueada (sinalizado através de uma chave fim-de-curso).

  1. CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DOS EQUIPAMENTOS UTILIZADOS

O Sistema de water spray é constituído basicamente de uma válvula dilúvio, anéis nebulizadores e linhas de detecção.

  1. Bicos spray

        

O projeto interno destes projetores é tal que o jato toma a forma de um cone de spray concentrado de densidade uniforme.

Havendo um sinistro na área protegida agirá promovendo a aspersão d’água resfriando o costado dos tanques vizinhos e em chamas.

Nota:

Nos orifícios dos bicos spray, deverá ser aplicada uma leve camada de graxa a fim de que pequenos insetos não penetrem na tubulação provocando possíveis obstruções dos bicos.

  1. Manômetros

No conjunto da Válvula Dilúvio são instalados dois manômetros, sendo um para leitura da pressão da Rede de Detecção e outro para medir a pressão a montante da Válvula Dilúvio.

Todos os manômetros estão protegidos com glicerina e amortecedor de golpes de pressão, para evitar oscilações dos ponteiros, e obter uma leitura estável.

Dados Técnicos:

  • Diâmetro do Mostrador: 4”;
  • Conexão: Rosca Macho ø ½” BSP;
  • Caixa: Aço Inox – A prova de Tempo;
  • Escala Dupla: 0 a 20 kgf/cm² x 0 a 300 lbf/pol²;
  • Tolerância: 1%

  1. Chave de Alarme e Posição

Estas chaves também chamadas de sensores de posição, ou chave fim de curso são do tipo UDBF(Unidade Detectora de Bloqueio de Fluxo), tem como função evitar um sinal ao painel de sinalização e acionamento remoto, para indicar a posição aberta/fechada da válvula de bloqueio localizada à montante da válvula dilúvio e também a válvula de bloqueio à montante do filtro.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (37 Kb)   pdf (632.1 Kb)   docx (293.6 Kb)  
Continuar por mais 21 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com