Mudanças no comércio varejista
Tese: Mudanças no comércio varejista. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Cleversom • 28/5/2014 • Tese • 1.466 Palavras (6 Páginas) • 185 Visualizações
Mudanças no varejo
O comércio varejista irá investir cerca de R$ 1 bilhão para aquisição às novas exigências fiscais em 2014, em decorrência da implantação da nota fiscal eletrônica ao consumidor (NFC-e), pesquisa realizada pelo IHL Group, instituto internacional de pesquisas em varejo e tecnologia, aponta que existem cerca de 2,2 milhões de pontos de venda formais no Brasil com características que favorecem a adoção da NFC-e ao longo dos próximos anos. Com a NFC-e será desnecessário o uso de impressora e papel especial, como no ECF (Emissor de Cupom Fiscal), já que a nota fiscal é emitida via internet. O lojista poderá enviar a nota para o e-mail do consumidor ou mandar imprimir em uma impressora comum.
No Brasil, o comércio eletrônico B2C surgiu em 1995, logo depois da internet comercial. Apesar de que a internet se popularizou mundialmente em 94, somente após cinco anos os protocolos de segurança e a tecnologia Digital Subscriber Line (DSL) foram introduzidos, permitindo uma conexão contínua com a Internet (o crescimento e a aceitação de cartões de crédito, caixas eletrônicos, serviços de atendimento ao cliente (SAC) no final dos anos 80 também eram formas de comércio eletrônico).
Outra mudança no comércio é o Marketing do Comércio Eletrônico (MCE). Entre as empresas pioneiras nas vendas online, destaca-se Livraria Cultura, Grupo Pão de Açúcar, Lojas Americanas, Magazine Luiza e Book net (Submarino). O crescimento no número de compradores online sempre esteve diretamente relacionado ao aumento da velocidade de conexão. Quanto mais rápida a largura de banda, maior a probabilidade das pessoas comprarem pela Internet.
Mais de 20 milhões de pessoas acessaram uma loja online em 2008, um número de expressão, mesmo levando em conta que dos 20 somente 12 milhões efetuaram uma compra (muitos ainda utilizam sites de loja para fazerem pesquisas de preços).
No final de 2010, houve um recorde nas vendas de produtos online, mais de 35% de crescimento em relação ao ano anterior.
Até 2014 serão mais de 45 mil lojas virtuais no Brasil sendo que dessas, apenas 30% são ativas, ou seja, realizam mais de dez vendas por mês. O alto número de lojas virtuais inativas se dá principalmente devido à facilidade e ao baixo custo de se abrir uma loja virtual, o que atrai muitos aventureiros e empreendedores sem planejamento.
Impacto da Tecnologia da Informação nas Organizações:
Os administradores em geral investem em novas ferramentas de TI, porque acreditam que isso lhes permitirá realizar suas operações mais rapidamente e a um custo mais baixo; utilizam-na para objetivos estratégicos e para planejar e alcançar um ou mais dos três objetivos operacionais:
Aumentar a continuidade: integração funcional, automação intensificada, resposta rápida; melhorar o controle: precisão, acuidade, previsibilidade, consistência, certeza; proporcionar maior compreensão das funções produtivas: visibilidade, análise, síntese.
As atividades mais suscetíveis a alterações, segundo Oliveira (1996), são aquelas de intensiva informação, podendo-se distinguir três grupos:
Produção: A física (crescentemente atingida pela robótica e instrumentação de controle), a produção de informação (influenciada pelos computadores em tarefas burocráticas, como contas a receber, contas a pagar, faturamento etc.) e a produção de conhecimento (CAD, CAM, análise de crédito e risco, produção de software etc.); Trabalhos de coordenação: A telecomunicação é o instrumento fundamental da mudança. Afeta a distância física, a natureza do tempo sobre o trabalho, armazena informações e mantém a memória organizacional como banco de conhecimento; Gestão: Afeta a direção, ao permitir monitorar o ambiente e tomar as decisões para adaptar a organização ao ambiente; afeta o controle, ao medir o desempenho e compará-lo com os planos, para manter-se no rumo desejado.
Custos com Tecnologia de Informação: decorrentes da perda de produtividade (queda do sistema, por exemplo). Da mesma forma, os custos mais facilmente mensuráveis seriam aqueles relacionados a hardware e software (despesas com compra e/ou leasing de equipamentos, upgrades, atualizações); gerenciamento (redes, sistemas, banco de dados); suporte (helpdesk, treinamento, viagens, manutenção); desenvolvimento (aplicações, testes e documentação, customização e manutenção); e taxas de comunicação (aluguel de linhas de comunicação de dados, taxas de acesso a servidores).
Sistemas de informação ou sistemas de automação comercial: que incluem apoio às vendas, estoque e contabilidade, com uso de terminais ponto de venda (PDV) e centrais automatizadas, como se vê em supermercados e lojas em geral; Sistemas de Gestão Empresarial Integrada- ERP (Enterprise Resource Planning): São sistemas que unem e integram os diversos sistemas rotineiros ou transacionais de uma organização. Permitem integrar os departamentos, de forma a agilizar processos e ainda gerar o Just-in-time (produção por demanda, sem estoques). Por exemplo, quando uma venda é feita, a entrada é dada no sistema rotineiro de vendas, mas o sistema de produção e o sistema de compras já ficam sabendo o que terão que fazer.
As desvantagens do e-commerce
Falta de um toque pessoal: O relacionamento humano é extremamente fundamental para a maioria das pessoas. O resultado das compras em lojas virtuais é um processo unilateral, onde os clientes estão praticamente sozinhos e não interagem fisicamente com ninguém, no máximo digitalmente;
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