O Ambiente, Energia e Sociedade
Por: Odisia Marina de Oliveira Martins • 20/12/2018 • Seminário • 904 Palavras (4 Páginas) • 277 Visualizações
Ambiente, Energia e Sociedade.
Nome: Odísia Marina de Oliveira Martins
Turma: 02
Resolução – Atividade 4
1 - Na Inglaterra, na região de Londres, entre 4 e 13 de dezembro, grande parte das indústrias, sobretudo as de geração de energia elétrica, e das residências que usavam carvão para a produção de energia e calor, cuja queima emitia grande quantidade de enxofre e material particulado na atmosfera, ocasionou um fenômeno denominado smog. O problema foi causado pela chegada de uma grande massa de ar frio, vinda do Norte, ocorrendo uma inversão térmica. Cerca de 8.000 pessoas faleceram. A Contaminação na Baía de Minamata, Japão. Foi uma contaminação por mercúrio devido a uma companhia química (Chisso) instalada as margens da baía. Essa contaminação acontecia desde 1939 e os primeiros efeitos foram detectados nos gatos (Mal dos gatos). Foram registrados casos de disfunções neurológicas em famílias de pescadores, gatos e aves.
2 - Em 1962, a bióloga marinha Rachel Carson publicou o livro Silent Spring (Primavera Silenciosa) que expunha os perigos do uso do DDT (Dicloro Difenil Tricloroetano). Embora considerado inicialmente como inofensivo ao homem, Carson descobriu que o mesmo atingia, através da cadeia trófica, o metabolismo de fixação de cálcio no momento da formação dos ovos pela fêmea, os quais eram esmagados ao serem chocados. Em 1968, é criado o Clube de Roma, liderado pelo industrial italiano Peccei e pelo cientista escocês Alexander King e formado por 36 cientistas e economistas. Suas comissões multidisciplinares estudaram o impacto global das interações dinâmicas entre a produção industrial, a população, o dano no meio ambiente, o consumo de alimentos e o uso de recursos naturais.
3 - O Clube de Roma publicou, em 1972, um relatório denominado "Os limites do crescimento" (Limite to grow), elaborado por Dennis Meadows e outros. O relatório previa que as tendências que imperava até então conduziram a uma escassez catastrófica dos recursos naturais e a níveis perigosos de contaminação num prazo de 100 anos. Em 1972, ocorreu a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano em Estocolmo, Suécia, liderada por Maurice Strong. Os países desenvolvidos, nessa conferência, defendiam um programa internacional voltado para a conservação dos recursos naturais e genéticos do planeta, pregando que medidas preventivas teriam que ser implementadas imediatamente, o que evitaria um grande desastre no futuro. Os países em desenvolvimento argumentavam que se encontravam assolados pela miséria, graves problemas de moradia, saneamento básico, enfermidades infecciosas e que necessitavam desenvolver -se economicamente.
4 - Em 1987 é publicado o "Relatório Brundtland", intitulado "Nosso Futuro Comum" que recebeu esse nome em virtude da coordenadora da Comissão, Gro Harlem Brundland, várias vezes primeira ministra da Noruega. Esse relatório apontava para as desigualdades existentes entre os países e para a pobreza como uma das principais causas dos problemas ambientais, contribuindo para disseminar o conceito de Desenvolvimento Sustentável, que surge formalmente no seu bojo, introduzindo definitivamente a idéia de que o desenvolvimento econômico de hoje deve se realizar sem comprometer as necessidades das futuras gerações.
5 - A ISO 14000 e particularmente da ISO 14001, reside no fato de que estabelecem uma base comum para a gestão ambiental eficaz no mundo inteiro, sendo aplicável a organizações com os mais variados perfis.
A Agenda 21 tem como objetivos supremos a serem alcançados: a erradicação da pobreza, mudanças dos padrões insustentáveis de produção e consumo de recursos naturais.
A Primeira Conferência das Partes para a convenção sobre Mudanças Climáticas, realizada em Berlim, concluiu que a abordagem escolhida, a de tornar a adesão voluntária, fracassa. A conferencia resulta no Mandato de Berlim, que convoca as nações industrializadas para estabelecer objetivo mais específicos para a redução das suas emissões.
O Protocolo de Kyoto foi assinado na 6 Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP6), realizada no Japão, em 1997, após discussões que se estendiam desde 1990. O Protocolo funciona como uma espécie de adendo à Convenção do Clima e estabeleceu como meta para 38 países industrializados reduzir as emissões de gases.
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