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O Banco Santander e a Gestão Ambiental

Por:   •  24/5/2015  •  Projeto de pesquisa  •  1.422 Palavras (6 Páginas)  •  232 Visualizações

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  1. Dados do Trabalho        

Título: Banco Santander e a Gestão Ambiental

Razão Social: Banco Santander (Brasil) S.A.

Ramo de Atividade: Financeiro

Atividade Principal: Bancos

  1. Histórico Real

         O Grupo Santander ampliou sua presença mundial através de aquisições e obtenção de sinergias a partir de processos de integração de negócios bem-sucedidos. Atualmente é o terceiro maior banco privado do País e o maior controlado por um grande grupo financeiro global. No mercado nacional, o Santander Brasil iniciou suas atividades em 1957, por meio de um acordo operacional com o Banco Intercontinental, no entanto foi apenas na segunda metade da década de 1990 que o Banco apostou fortemente no Brasil.

        A estratégia do Grupo Santander foi baseada por meio de crescimento orgânico e através de aquisições. Em 1997 adquiriu o Banco Geral do Comércio, no ano seguinte adquiriu o Banco Noroeste S.A. Em 2000, adquiriu o Banco Meridional S.A., um banco atuante no sudeste do Brasil com foco em serviços bancários de varejo e atacado e a aquisição do Banespa. Desta forma, por meio desta aquisição, o Santander passou a ocupar as primeiras posições entre os maiores grupos financeiros do Brasil.

        Hoje, a empresa conta com aproximadamente 22.000 colaboradores, entre funcionários, estagiários e terceiros. A área administrativa é centralizada em três centros administrativos instalados na Cidade de São Paulo. O posicionamento do Santander Brasil para sustentabilidade é baseado em três temas:        
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Inclusão Social e Financeira: Passa com programas como a operação de microcrédito, voltada a microempreendedores com pouco acesso a capital nos canais de crédito.

- Educação: Atua com inúmeros programas de educação, tais como Santander Universidade, maior programa de apoio ao Ensino Superior no país.

- Negócios Socioambientais: A estratégia conta com projetos de ecoeficiência na linha de produção, eficiência energética, consumo de água e construções sustentáveis, entre outros.

  1. Desenvolvimento

         A área de desenvolvimento sustentável do Banco Santander mostra os desafios e as grandes oportunidades advindas da Economia Verde, avaliando os impactos sociais e ambientais das organizações às quais o banco concede crédito oferecendo opções de investimentos, desta forma, incentivando os clientes para que eles também sejam mais sustentáveis.

         Desde o início da implementação da Sustentabilidade, o banco atingiu resultados inacreditáveis, registrando mais de 1 bilhão em financiamentos para projetos de sustentabilidade das empresas com as quais mantém relacionamento.

         O Santander é signatário de uma série de compromissos nacionais e internacionais voltados à observação de critérios sociais e ambientais nas atividades do mercado financeiro, projetos que estabelecem padrões sócios ambientais, incorporação de questões sociais, ambientais e de governança.

         Entre outros tratados internacionais o banco aderiu à iniciativa da pegada florestal que ajuda investidores a identificar empresas sustentáveis do futuro, além disso, é patrono do Carbon Disclosure Protect (recolher e difundir informação de elevada qualidade sobre emissões atmosféricas para investidores, empresas e governos) e auxilia no desenvolvimento de metodologia do Programa Brasileiro do GHG Protocol, estimulando a cultura corporativa para a elaboração e publicação de inventários de emissões de gases do efeito estufa (GEE).

         Com seus funcionários, o Santander orienta e dá transparência sobre regras pelas quais pauta a condução de suas atividades, possuindo uma série de procedimentos específicos, como pratica de risco socioambiental, código de ética e as políticas ambientais, de direitos humanos, de investimento social e de diversidade.

         O Santander adota uma estratégia de gestão ambiental que envolve todas as operações do banco, trabalhando para minimizar os impactos das atividades e promover o uso racional de recursos, tendo como as principais ações:

  • Risco sócio ambiental: Consiste na adoção de parâmetros sociais e ambientais na análise de risco para a concessão de crédito e aceitação de novos clientes pessoa jurídica. Além de minimizar o risco financeiro do negócio, a análise socioambiental previne que o Banco financie atividades que desrespeitam legislações ou colocam em risco a saúde pública e o meio ambiente.
  • Construções Sustentáveis: A cada nova obra, são implementadas soluções para reduzir o consumo de recursos naturais e a geração de resíduos, aplicando os conceitos de construção sustentável nos prédios comerciais e administrativos. Entre as medidas destacam-se o uso de madeira certificada pelo FSC, cimento de conteúdo reciclado, tintas e solventes à base de água, lâmpadas mais eficientes, tecnologias que reduzem a necessidade de iluminação e ar condicionado e propiciam a captação de água da chuva.
  • Mobilidade Urbana: Implantação de inúmeras iniciativas para reduzir a quantidade de carros nas ruas e facilitar a vida dos funcionários, tais como compartilhar o uso do carro (Carona Solidária), disponibilização de bicicletários e adotar horários escalonados na Torre Santander, em SP, para evitar a circulação de pessoas e automóveis em horário de pico.
  • Gestão de Recursos Naturais e Resíduos: Eficiência no uso de recursos naturais, como água, energia, papel, madeira e no tratamento de resíduos. O banco usa exclusivamente papel certificado pelo FSC. Apesar da expansão no número de agências, o banco conseguiu diminuir o consumo total de energia elétrica e o consumo de água nos prédios administrativos.
  • Gestão Ambiental: São ações de conscientização e mudanças de comportamento dentro e fora do trabalho. O Projeto Papa Pilhas foi um programa pioneiro no Brasil de coleta e reciclagem de pilhas, baterias, celulares e acessórios. Além deste, o Santander possui programas de coleta seletiva nos prédios administrativos e em suas agências, destacando que os materiais recicláveis são tratados por empresas especializadas ou por cooperativas de catadores.

  1. Conclusão Analítica        

         O governo tem se preocupado com a degradação ambiental causada pelo uso excessivo de insumos naturais, pela poluição e geração de resíduos, entre outros. Já as organizações, seja pela própria importância e conscientização com relação ao tema, ou pela procura na redução de desperdício, ou ainda por pressão de mercado, de governo, de acionistas ou dos próprios colaboradores, também despertam para a necessidade de fazerem algo com relação à gestão ambiental, dentro de sua área de atuação, isso porque com a economia ambiental atende-se maior demanda, com menor quantidade de bens escassos.

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