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O Caso Havard Health Care

Por:   •  24/4/2021  •  Resenha  •  560 Palavras (3 Páginas)  •  219 Visualizações

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O artigo relata a história da empresa IHC (Intermountain Health Care) e como a engenharia clínica está interligada á medicina.

Referência nos Estados Unidos a IHC relata o processo de integração clínica de um simples atendimento médico padrão para um avançado sistema eletrônico capaz de fornecer todos os dados dos pacientes e até mesmo seu tratamento.

James e Buerton criaram um sistema de Gestão de atendimento ao Paciente (PCMS) para otimizar o tempo de trabalho. A partir desse sistema os enfermeiros poderiam coletar os dados com mais rapidez e implementar os protocolos de atendimento e a partir daí criar um Prontuário Eletrônico (EMR) para interagir com PCMS. A implementação desse sistema contribuiria para agilidade na comunicação de diversos setores no tratamento do paciente. Auxiliaria a equipe de médicos e enfermeiras, desde a entrada do paciente na enfermaria até a liberação de resultados de exames, na agilidade e lançamentos de receitas e redução do tempo de resposta para o tratamento do paciente.

James não satisfeito com o que já tinha criado em 2001 fez uma parceria com a Mayo Clinic e Stanford para desenvolvimentos de protocolos (lista de objetivos e tarefas) e com a IDX Systems Corporation, para desenvolver a plataforma de software. Como James dizia “facilitar para fazer a coisa certa”, incorporando protocolos no PCMS e tornando-os as opções padrões para atendimentos

O EMR não precisava repensar a estrutura do prontuário bastava passar os dados do papel para o computador. Além de incentivar a conformidade com o PCMS, o EMR tinha diversas funções para especialistas que apoiavam a tomada de decisões associada a atendimentos de rotina.

Foi criada uma ferramenta de suporte de decisões Atibiotic Asssistant, que ao receber uma lista de infecções, o sistema gerava um protocolo para fazer uma avaliação customizada do paciente detectando uma lista de prováveis infecções, os antibióticos adequados e incluindo fatores de risco do paciente com alergias, interações medicamentosas e sensibilidade atual a antibióticos na população hospitalar.

Uma segunda função do EMR auxiliava os terapeutas com as configurações ideais do ventilador para cada paciente. Além disso, ela padronizava os procedimentos para estimular o paciente a respirar sozinho e sem a necessidade do médico responsável estar presente.

James ainda tinha alguns questionamentos, em meados dos anos 90 ele notou que a renda operacional não estava melhorando e foi onde ele analisou os protocolos do CAP. Com esse protocolo ele conseguiu observar que menos pacientes precisavam ser hospitalizados os que eram hospitalizados ficavam pouco tempo e o custo com o paciente era menor. James até pediu desculpas a Bill Nelson, este disse “Você não irá pedir desculpas por ter resultados melhores com os pacientes”.

Outro questionamento era a dúvida se a gestão clínica iria ser adotada naturalmente pelos médicos ou seria necessário implementar um sistema de responsabilidades. Apesar de seus resultados avançados seu medo era que o sistema demorasse até 10 anos para se consolidar. Então James começou a incentivar médicos renomados que utilizaram o sistema e recomendaram, fazendo propaganda.

Podemos perceber que pequenas mudanças podem gerar grandes resultados, o sistema de James era tão eficiente que diminuía até mesmo sua

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