FICHAMENTO DE ESTUDO DE CASO University Health Services: Clínica de Pronto Atendimento
Por: Cleo Ferreira • 8/10/2015 • Resenha • 705 Palavras (3 Páginas) • 4.945 Visualizações
Estudo de Caso: Políticas e Legislação em Saúde
University Health Services: Clínica de Pronto Atendimento
Um ano havia se passado desde que Kathryn Angell tinha sido contratada como administradora chefe da Clinica de Pronto Atendimento. Ela se preparava para enfrentar a realidade dos resultados da implantação de seu projeto, implementado neste período.
Em 1979 kathryn foi contratada pelo University Hearth Services (UHS) para administrar a Clínica de Prono Atendimento, seu funcionamento diário, serviços médicos e de enfermeiros e o planejamento. Era responsável pela melhoria do atendimento médico e do sistema de triagem na clínica de PA. A triagem era realizada por um coordenador que analisava o caso do paciente e determinava se este deveria ser atendido por uma enfermeira padrão ou por um médico.
University Hearth Services
A University Hearth Services (UHS), era um plano de saúde que oferecia cuidados médicos para estudantes, funcionários, professores da Havard University e seus dependentes. Dentre os serviços estavam incluídos tratamentos cirúrgicos, serviços de emergência 24 horas, internação, tratamento mental, atendimento laboratorial e raio-X, atendimento médico com agendamento no consultório do médico.
A Clínica de Pronto Atendimento
A Clínica de Pronto Atendimento (CPA) proporcionava a seus clientes o tratamento ambulatorial mais completo que as demais clinicas, os pacientes com problemas agudos e cirúrgicos eram atendidos por ordem de chegada e as emergências eram atendidas imediatamente. O atendimento era de segunda-feira a sexta-feira, das 08:00 às 17:30 e aos sábados das 08:00 às 12:45. A clínica possuía 12 salas de atendimento.
De acordo com levantamento realizado na CPA em 1979, aproximadamente 37.400 pacientes foram atendidos na clínica de Pronto Atendimento, para tratamento desde resfriados, náuseas, doenças respiratórias, apendicites e dores no peito. Sendo destes 67% estudantes, 23% funcionários, 10% dependentes e outros clientes. Estudos da UHS mostrou que em média eram atendidos 143 pacientes por dia.
A clínica dispunha de 150 médicos-hora por semana, duas enfermeiras padrão e onze enfermeiras clínicas certificadas que possuíam registro com certificado de atendimento e treinamento médico e podiam atender e tratar algumas doenças pré-estabelecidas.
Organização Pré-triagem
Anteriormente à implantação do sistema de triagem, o paciente ao chegar na clinica de pronto atendimento preenchia um formulário numerado com informações e identificação e aguardava na sala de espera. Era atendido pela primeira enfermeira disponível, uma vez que todas as enfermeiras atendiam os pacientes e encaminhavam aos médicos aqueles que não eram de sua competência. Caso o problema fosse simples ela mesma o resolvia (40% dos casos) ou se necessitasse de atendimento médico retornava para sala de espera e aguardava o primeiro médico disponível. O que gerava um descontentamento entre os clientes que reclamavam do tempo de espera até serem atendidos, o que em média era de até 23 minutos.
Os próprios funcionários tanto da área administrativa quanto médica da UHS comentava sobre a possibilidade de melhoria no funcionamento da clínica.
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