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O Efeito da Corrosão em Tubulações

Por:   •  21/12/2021  •  Relatório de pesquisa  •  2.178 Palavras (9 Páginas)  •  84 Visualizações

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LAUDO TÉCNICO: EFEITOS DA ÁGUA SUPERFICIAL

DO RIO CURUÁ-UNA SOBRE OS COMPONENTES

METÁLICOS DO SISTEMA DE RESFRIAMENTO DA 4° UNIDADE GERADORA DA UHE- CURUÁ-UNA.

Santarém- Pará

Fevereiro 2021

FICHA TÉCNICA

Contratante: Sistechne- Intertecnhne Sistemas S/A

CNPJ: 95.391.462/0001-93

Endereço: ROD PA 370, km 72, Rio Curuá-Uma, Santarém – PA

Objeto: Laudo Técnico de Avaliação dos Efeitos da Água Superficial do Rio Curuá- Una Sobre os Componentes Metálicos do Sistema de Resfriamento da 4° Unidade Geradora da UHE Curuá-Uma.

Empresa Executora: Maxx Ambiental- Soluções em Meio Ambiente

CNPJ: 35.237.763/0001-35

Responsável Técnico pelo Laudo:

Luiz Carlos Hollanda

Engenheiro Mecânico

CREA- PA: 151075789-9

ART: XXXXXXX

Revisão Técnica:

Nathalia Obando

Engenheira Ambiental

CREA- PA: 151947932-8

Contatos:

E-mail: maxxambiental@gmail.com

Telefones: (93) 99124-1786

SUMÁRIO

1-OBJETIVO 3

2-FUNDAMENTAÇÃO NORMATIVA 4

3- CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES 4

4-ANÁLISE E SISTEMATIZAÇÃO 6

4.1-Velocidade de Escoamento 6

4.2-Deterioração/ Corrosão em Meio Aquoso- Fatores e Consequências 7

5- CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 12

6- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 13

1-OBJETIVO

O presente Laudo Técnico tem o objetivo descrever os potenciais efeitos da qualidade da água do Rio Curuá-Una sobre os compostos metálicos do sistema de resfriamento da UHE Curuá-Una, desta forma, estimando a provável vida útil das tubulações, acessórios de linha (válvulas) e equipmanetos (filtros).

2-FUNDAMENTAÇÃO NORMATIVA

O Laudo está tecnicamente fundamentado através das Normas Técnicas A-312, A-351, A-53 grau A, A-216 grau WCB, A-182 grau F6, A-217 grau CA-15, A-193 grau B7, A-194 da American Society for Testing and Materials (ASMT) e pelas análises fisico-quimícas e microbiológicas do Rio Curuá, disponibilizadas pela contratante, de acordo com a Resolução n°357/2005 CONAMA (alterada pelas Resoluções CONAMA 410/2009 e 430/2011).

3- CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

O aço inoxidável é uma liga metálica composta principalmente de Ferro (Fe), Cromo (Cr), Carbono (C) e Níquel (Ni) sendo um material altamente resistente à corrosão, além disso, possui três principais classificações: os austeníticos, ferríticos e martensíticos.

Assim, conforme contido na documentação do projeto fornecido pela contratante (Figura 1), bem como pela descrição dos fabricantes dos componentes do sistema em análise, foi identificado que os compostos metálicos do sistema de resfriamento da UHE Curuá-Una são aços inoxidáveis austeníticos. Tais aços possuem excelente resistência à corrosão, ductilidade e soldabilidade, pois na presença de oxidantes, como oxigênio, formam uma película constituída principalmente de óxido de cromo em que apresenta como características aderência, continuidade, alta resistividade elétrica e praticamente ausência de porosidade que tornam a película de óxido de cromo protetora, sendo esta responsável pela resistência deste aço a diferentes meios corrosivos.

Figura 1: Projeto do trocador de calor (desenho do conjunto) da 4° Unidade Geradora da UHE Curuá- Una contendo os elementos de integração.

Entretanto, existem certas substâncias e condições específicas que interferem na formação e integridade da película de passivação nos aços inoxidáveis, como potencial hidrogeniônico- PH, temperatura, velocidade, entre outros que serão objeto de análise neste documento.

4-ANÁLISE E SISTEMATIZAÇÃO

4.1-Velocidade de Escoamento

É de suma importância ter o conhecimento da velocidade de circulação, pois dependendo do seu valor pode acarretar no aumento da taxa de corrosão da tubulação. E isto ocorre devido a dois fatores:

Com o aumento da velocidade de circulação, pois poderá ocorrer o arrastamento de mais oxigênio para a área catódica funcionando como agente despolarizante;

Com a diminuição da velocidade de circulação, pois poderá ocorrer a deposição de materiais sólidos.

Desta forma, a partir de estudos feitos por Gentil (2011), foi definidas velocidades de circulação críticas recomendadas para águas em tubulações de diferentes materiais metálicos, como mostra a tabela a seguir.

Tabela 1- Velocidades recomendadas para água em tubulações.

Materiais Metálicos

Velocidades

Velocidades

Favorável (cm/s)

Limites (cm/s)

Aço-carbono

120

80-180

Cobre

80

80-120

Latão do almirantado

90

80-150

Cupro- níquel 70/30

230

150-300

...

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