O Empreendedorismo Relatório do Padrinho
Por: Matheus Fuzinelli • 13/10/2021 • Relatório de pesquisa • 1.990 Palavras (8 Páginas) • 133 Visualizações
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EPR301 – Empreendedorismo
Relatório do Padrinho
Entrevistado: Luiz Gonzaga Rodrigues
Prof.: Elzo Aranha
Mateus Rodrigues de Souza
2020010142
Engenharia de Produção
Itajubá
2020
Dados do Entrevistado:
- Luiz Gonzaga Rodrigues
- Idade: 61 anos
- Cidade: Pouso Alegre
- Ramo: Reforma de móveis
- Empresa: Movelaria Rodrigues – Pouso Alegre (MG)
- Motivo da escolha:
“Além de ser meu avô, o senhor Luiz Gonzaga teve uma trajetória de muitas conquistas e aprendizados, sempre aliados a uma visão sistemática de como realizar seus processos. Também colocou em práticas várias tomadas de decisões, o que permitiu que construísse, tudo que tem hoje. Não podemos descartar que houveram erros, mas nessa jornada nunca perdeu o medo de tentar algo novo e sempre teve a família do seu lado. São valores que prezo em mim e que me fizeram o escolher com meu padrinho.”
Dados coletados na entrevista:
- Como foi o processo de formação de visões emergentes?
R.: Não tive um modelo. Quando decidi criar a empresa procurei lembrar como foi a minha experiência de compra de serviço em outras empresas.
- E da visão central externa?
R.: Na nossa cidade havia inúmeras casas com os mais diversos tipos de móveis para restauração. O campo para crescer aqui era grande.
- E da visão central interna?
R.: A visão interna partiu de que nossa cidade não tinha nenhum lugar que oferecia esse serviço de reforma de móveis antigos, tanto que quando necessitei do serviço tive de ir em outra cidade para ter o que precisava.
- E das visões secundárias?
R.: As segundas visões vinham de monopolizar a cidade e passar a ser a única empresa a fazer isso por um bom tempo, até surgir a concorrência. E continuar sendo melhor que todas que fossem surgir, tendo um preço justo, porém de muita qualidade.
- Na criação da empresa, quais relações suportaram as diferentes visões?
Primária | Secundária | Terciária | |
Emergente | x | ||
Central externa | x | ||
Central interna | x | ||
Secundária | x |
- Na fase atual da empresa, quais relações suportam as diferentes visões?
Primária | Secundária | Terciária | |
Emergente |
| x | |
Central externa | x | ||
Central interna | x | ||
Secundária | x |
- O empreendedor teve um “modelo”, alguém que o influenciou? Foi algum parente, amigo, alguém próximo? Quem foi?
R.: Não tenho nenhum modelo. Acredito que aprendemos com toda pessoa que está a nossa volta. Todo mundo tem algo para ensinar, por mais simples que seja. Então basta pegarmos o que for melhor de cada um e usar para nos construir.
- O empreendedor foi criado em um ambiente de negócios? Adquiriu conhecimento sobre negócios já na sua infância ou adolescência?
R.: Antes eu não era do mundo empreendedor. Minha infância foi muito humilde e ainda hoje sou humilde, tenho muito a conquistar. Tudo que sei hoje foi aprendido na pratica e a partir de coisas que as pessoas me ensinavam. Lógico que lia e pesquisava bastante, para sempre estar aprendendo algo novo.
- É uma pessoa capaz de ver as coisas sob um ângulo diferente? Quando assumiu a empresa, atuou sobre qual nicho de mercado?
R.: Acredito seriamente que toda pessoa frente a uma empresa deva ter esse tipo de olhar e entender as coisas sobre vários ângulos, pois se não uma hora, você irá ficar para trás. O mundo muda a toda segundo. Todos os dias uma nova técnica é criada, um novo jeito de fazer surge, bem mais fácil e bem mais barato de fazer. Então temos de estar de olho sempre.
- Qual tem sido a importância da instituição na vida do empreendedor?
R.: Essa empresa foi uma das maiores conquistas que já tive na minha vida, depois da minha família é claro, que foi quem me ajudou a conquistar tudo isso e me ajuda atualmente a tocar e adaptar ela ao mercado atual. Hoje vejo que estou mais a frente, na forma de como o serviço é entregue ao cliente. Podemos dizer que estou na parte de qualidade, mas já tive em várias e várias posições dentro dela.
- Qual a importância do seu contexto social (família, amigos, colaboradores) na formação da sua visão empreendedora?
R.: Minha família me faz ser melhor a cada dia. A cada dia que passa, alguém surge com uma ideia diferente para colocarmos em prática e aquilo me faz voltar para ativa de novo e pensar fora da caixa em uma nova forma de empreender e atender as pessoas. Meus amigos são meus concorrentes de hoje, e buscamos nos ajudar para que todos tenhamos serviços e uma competição sadia de crescimento. E assim seguimos.
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