O Enxofre
Artigo: O Enxofre. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Edith1999 • 9/7/2014 • 2.495 Palavras (10 Páginas) • 582 Visualizações
O Enxofre
INTRODUÇÃO
Na biologia, ciclo do enxofre é o processo pelo qual o enxofre é transformado pelos seres vivos como animais e plantas e outros processos químicos.
Em muitos aspectos o ciclo do enxofre assemelha-se ao ciclo do nitrogênio, exceituando a significativa inserção desse elemento proveniente da litosfera através da actividade vulcânica e a ausência do processo biológico de fixação do enxofre da atmosfera à terra ou água.
O enxofre é uma substância química que tem como símbolo S, encontra-se localizado na tabela periódica, no grupo 16, período 3, bloco P, sua massa atómica 32,065 (5) g, é um não- metal e um corpo sólido.
Além do enxofre a solo (não combinado) existem composto não raros r famosos, que apenas vamos falar alguns que são os seguinte: Dióxido de enxofre, ácido sulfuroso e entre outros.
O dióxido de enxofre, também conhecido como anidrido sulfuroso, é um composto químico constituído por dois átomos de oxigénio e um de enxofre; a sua fórmula química é . É um gás denso, incolor, não-inflamável e altamente tóxico e a sua inalação pode ser fortemente irritante.
É produzido naturalmente pelos vulcões e em certos processos industriais. Na indústria, o dióxido de enxofre serve sobretudo para a produção de ácido sulfúrico, que possui numerosas aplicações como produto químico. É obtido a partir da combustão de enxofre ou de pirites. É ainda um gás emitido na queima de combustíveis em veículos e indústrias juntamente com óxidos de carbono (CO e ), e de nitrogênio. É, juntamente com o dióxido de azoto ( ), um dos principais causadores da chuva ácida, pois, associado à água presente na atmosfera, forma ácido sulfuroso. Por ser prejudicial à saúde e ao meio ambiente limita-se o teor de enxofre presente nos combustíveis de modo a diminuir a emissão desse gás.
O dióxido de enxofre é ainda utilizado como desinfectante, anti-séptico e anti-bacteriano, como agente branqueador e conservador de produtos alimentares, nomeadamente frutos secos, e ainda na produção de bebidas alcoólicas e particularmente no fabrico do vinho. No vinho, o dióxido de enxofre aparece na sua forma livre hidratada H2SO3) ou ácido sulfuroso. O dióxido de enxofre é utilizado na vinificação pois inibe ou para o desenvolvimento das leveduras e bactérias, detendo assim a fermentação alcoólica no momento desejado, ao mesmo tempo que assegura a esterilização do vinho. Acresce que o dióxido de enxofre “selecciona” as leveduras necessárias à vinificação, pois estas são mais resistentes que outras presentes no processo mas não desejadas. Nos rótulo das garrafas de vinho normalmente vem especificado que o produto tem INS 220 ou Conservante PV, ou seja, o próprio SO2. Muitas pessoas portadoras de enxaqueca relatam o agravamento da crise após tomar vinhos, mas na verdade a crise é causada por estes conservantes.
O dióxido de enxofre é prejudicial à nossa saúde quando livre no ar.
História
O enxofre (do latim sulphur, -uris) é conhecido desde a antiguidade. No século IX a.C. Homero já recomendava evitar a pestilência do enxofre.
Aproximadamente no século XII, os chineses inventaram a pólvora, uma mistura explosiva de nitrato de potássio (KNO3), carbono e enxofre.
Os alquimistas na Idade Média conheciam a possibilidade de combinar o enxofre com o mercúrio.
Somente nos finais da década de 1770 a comunidade científica convenceu-se, através de Antoine Lavoisier, de que o enxofre era um elemento químico e não um composto.
Dependência da Solubilidade com a Temp.(para SO2 a 1 atm)
22 g/100ml (0 °C) 15 g/100ml (10 °C)
11 g/100ml (20 °C) 9.4 g/100 ml (25 °C)
8 g/100ml (30 °C) 6.5 g/100ml (40 °C)
5 g/100ml (50 °C) 4 g/100ml (60 °C)
3.5 g/100ml (70 °C) 3.4 g/100ml (80 °C)
3.5 g/100ml (90 °C) 3.7 g/100ml (100 °C)
Características principais
Este não-metal tem uma coloração amarela, mole, frágil, leve, desprende um odor característico de ovo podre ao misturar-se com o hidrogênio, e arde com chama azulada formando dióxido de enxofre. É insolúvel em água, parcialmente solúvel em álcool etílico, porém se dissolve em dissulfeto de carbono e em tolueno aquecido (cerca de 20g/100mL a 95ºC e menos de 2g/100mL a 20ºC). É multivalente e apresenta como estados de oxidação mais comuns os valores -2, +2, +4 e +6.
Em todos os estados, sólido, líquido e gasoso apresenta formas alotrópicas cujas relações não são completamente conhecidas. As estruturas cristalinas mais comuns são o octaedro ortorrômbico (enxofre α) e o prisma monoclínico ( enxofre β ) sendo a temperatura de transição de 95,5 °C; em ambos os casos o enxofre se encontra formando moléculas S8 na forma de anel. As diferentes disposições destas moléculas é que produzem as diferentes estruturas cristalinas. À temperatura ambiente, a transformação de enxofre monoclínico em ortorrômbico, mais estável, é muito lenta.
Ao fundir-se o enxofre, obtém-se um líquido que flui com facilidade formado por moléculas de S8 , porém ao aquecê-lo se torna marrom (castanho) levemente avermelhado apresentando um aumento na sua viscosidade. Este comportamento se deve a ruptura dos anéis formando longas cadeias de átomos de enxofre que se enredam entre sí diminuindo a fluidez do líquido; o máximo de viscosidade é alcançado numa temperatura em torno de 200 °C. Esfriando-se rapidamente este líquido viscoso obtém-se uma massa elástica, de consistência similar a da goma, denominada enxofre plástico ( enxofre γ ) formada por cadeias que não tiveram tempo para reorganizarem em moléculas de S8; após certo tempo a massa perde a sua elasticidade cristalizando-se no sistema rômbico. Estudos realizados com raios X mostram que esta forma amorfa pode estar constituída por moléculas de S8 com uma estrutura de hélice em espiral.
No estado de vapor também forma moléculas de S8, porém a 780 °C já se alcança um equilíbrio com moléculas diatômicas, S2, e acima de aproximadamente 1800 °C a dissociação se completa encontrando-se átomos de enxofre.
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