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O Instituto Nacional de Pesquisa Espacial

Por:   •  13/6/2022  •  Trabalho acadêmico  •  487 Palavras (2 Páginas)  •  110 Visualizações

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Satélite CBERS

O acordo envolvendo o INPE (Instituto Nacional de Pesquisa Espacial) e a CAST (Academia Chinesa de Tecnologia Espacial), foi assinado em 06 de julho de 1988, o qual originou dois satélites avançados de sensoriamento remoto, denominado CBERS.

O programa CBERS, deu início com a produção dos satélites CBERS-1 e 2, os quais são compostos por dois módulos. O módulo carga útil, que acomoda os sistema ópticos (CCD- Câmera Imageadora de alta resolução, IRMSS- Imageador por Varredura de Média Resolução e WFI- Câmera Imageadora de Amplo Campo de Visada) que são usados para observação da terra e repetidor para o sistema brasileiro de coleta de dados. E também o módulo serviço que tem equipamentos que asseguram o suprimento de energia, os controles, as telecomunicações e demais funções necessárias para operação do satélite.

No ano de 2002, foi assinado um acordo para a continuação do programa CBERS, onde o CBERS- 3 e 4 foi pautado para a construção. Entretanto, em função do lançamento do CBERS-3, o satélite é apenas viável se caso o CBERS- 2 parasse de funcionar. Em 2004 o Brasil e a China resolveram construir o CBERS- 2 B, o qual lançou em 2007 e operou até o início de 2010. Contudo, ele é semelhante ao CBERS- 1 e 2, mas com o IRMSS substituído pela HRC( Câmera Pancromática de Alta Resolução).

Para o funcionamento a bordo desses satélites, são necessários 1100 W de potência elétrica, a qual eram obtidas através de painéis solares, que se abrem quando o satélite está em órbita, e se mantém continuamente orientados na direção do sol por controle automático.

Com o intuito de cumprir os requisitos de apontamento de câmeras para a obtenção de imagens de alta resolução GPS e um sensor de estrela para assistir os mecanismos de altitude, resultou em uma melhoria significativa. Esse sistema possui um conjunto de propulsores a hidrazina que também auxilia nas eventuais manobras de correção da órbita nominal do satélite.

O CBERS- 3 teve seu lançamento no dia 09 de dezembro de 2013, porém ocorreu uma falha com o Veículo Lançador Longa Marcha 4B, fazendo com que esse satélite não entrasse na órbita prevista, com isso ocorreu a sua reentrada na atmosfera terrestre. Visto o acontecimento, o Brasil e a China anteciparam em um ano o lançamento do CBERS- 4 em um ano, lançado em 07 de dezembro de 2004.

Os satélites CBERS- 3 e 4 representam a evolução em relação ao CBERS 1 e 2 e 2B, pois neles são utilizados quatro câmeras( Pancromática e multiespectral- PAN, Multiespectral- MUX, Imageador Multiespectral e Termal- IRS, e Câmera de Campo Largo- WFI) com desempenhos geométricos e radiométricos melhorados.

Como continuidade no programa, dia 20 de dezembro de 2019, foi lançado o CBERS- 4A, também construído com a CAST, este satélite possui sensores de bordo semelhantes aos embarcados no CBERS- 3 e 4, porém possuindo uma melhora na câmera imageadora chinesa, em relação a resolução geométrica e espectral disponível nas versões anteriores.

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