O Memorial Pavimentação
Por: SheilaMulina • 3/6/2023 • Trabalho acadêmico • 1.824 Palavras (8 Páginas) • 67 Visualizações
ROTEIRO EXPERIMENTAL
Nome: Helen Karoline Mendonça Catafesta, Sheila Isabel Cachimo Machude Mulina
- DETERMINAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE
Materiais/Aparelhagem:
- Balanças que permitam pesar nominalmente 200g, 1,5kg e 5 kg, com resoluções de 0,01g, 0,1g, 0,5g e 1g, respectivamente, e sensibilidades compatíveis.
- Estufa capaz de manter a temperatura entre 60˚c e 65 ˚c e entre 105 ˚c e 110 ˚c.
- Dessecador contendo sílica gel.
- Recipientes adequados, confeccionados com material não corrosível, como capsulas metálicas com tampa e pares de vidro de relógio com grampo de dimensões adequadas.
- Pinças metálicas com aproximadamente 30 cm de comprimento e 15 cm de abertura.
Procedimentos:
- Tomar uma quantidade de material destorroá-lo, coloca-lo, no estado fofo, em capsulas metálicas adequadas e fechar com tampa, pesar o conjunto e anotar M1.
- Remover a tampa e colocar a capsula na estufa, a temperatura de 105˚c a 110˚c, onde deve permanecer ate apresentar constância de massa ( intervalo de 16 a 24 horas, a tampa não pode ser recolocada enquanto o material estiver na estufa).
- Transferir a cápsula da estufa para o dessecador, onde deve permanecer ate atingir a temperatura ambiente, recolocar a tampa e pesar o conjunto com a resolução correspondente e anotar M2.
- Efetuar no mínimo três determinações do teor de umidade por amostra.
Nota: O cálculo do teor de umidade higroscópica é efetuado dividindo-se a massa da água contida na amostra de solo seca ao ar pela massa seca na estufa a 105˚c e 110˚c das partículas sólidas do solo, sendo expresso em porcentagem.
- ANALISE TÁTIL – VISUAL
A análise tátil-visual é uma técnica usada para determinar a textura do solo. Ela envolve a observação e manipulação do solo com as mãos e os olhos, para determinar a proporção relativa dos diferentes tamanhos de partículas presentes no solo. A textura do solo é importante para determinar a capacidade de retenção de água e nutrientes do solo, bem como para determinar a facilidade de cultivo das plantas. Essa analise e feita com o auxilio da norma ABNT NBR 6484/2020.
Materiais:
- Amostra seca de solo
- Capsulas de porcelana para colocar o material a ser analisado.
- Pisseta – frasco lavador
- Espátula de metal
- Proveta graduada
Procedimentos:
- Seleção da amostra de solo: Primeiro, é necessário escolher uma amostra representativa do solo que se deseja analisar. A amostra deve ser coletada de forma aleatória e representativa da área de interesse.
- Preparação da amostra: A amostra de solo deve ser seca ao ar e peneirada para remover pedras e outras impurezas.
- Teste visual – nesse teste é observada à cor da amostra coletada, a amostra pode ser amarelada, marrom ou avermelhada, a presença de corpos estranhos na amostra coletada como raízes, conchas, matérias orgânicas que podem também ser identificadas através do odor. Solos com grandes quantidades de matéria orgânica apresentam forte odor, o odor também pode ser utilizado para identificar outras matérias presentes como produtos químicos.
- Teste do tato - que consiste em apertar e friccionar, entre os dedos, a amostra de solo, nesse teste é possível perceber a granulometria do solo ou a influência granulométrica. Se for um solo arenoso os grãos serão mais ásperos e a passa entre os dedos percebe-se um barulho, se for silte será um solo suave e sedoso e se for argila será um solo fino como se fosse um talco, pó.
- Teste de resistência do solo seco – consiste em preparar um torrão e deixar secar e após seco apertar ele para ver a resistência do mesmo, se o solo quebrar com muita facilidade trata-se de areia, a areia às vezes e impossível de fazer torrões por isso ela e dispensada nesse ensaio, se o solo quebrar com um pouco de facilidade trata-se de silte, já se o solo não quebrar com facilidade ou não quebrar totalmente trata-se de argila.
- Teste da Dilatância (também chamado da mobilidade da água ou ainda da sacudidela) – Pega-se uma porção da amostra do solo com uma espátula metálica e espalha ela na palma da mão, com auxilio de uma biceta adiciona-se um pouco de agua ate formar uma pasta, em seguida dá-se umas leves batidas por baixo da palma da mão para verificar se agua colocada sobe ou não. A argila nesse ensaio demora subir, precisa de um pouco mais de esforço, já a areia a agua sobe com muita facilidade, quando aperta à mão ela some e quando bate a agua sobe.
Nota: A Dilatância se manifesta pelo aparecimento de água à superfície da pasta e posterior desaparecimento, ao se amassar a amostra entre os dedos: os solos de comportamento arenoso reagem sensível e prontamente ao teste, enquanto que os de comportamento argiloso não reagem.
- PROCEDIMENTO DE ANÁLISE GRANULOMÉTRICA
A análise granulométrica é um ensaio utilizado para determinar a distribuição do tamanho de partículas em uma amostra de solo. Esse ensaio pode ser realizado por peneiramento ou por uma combinação de sedimentação e peneiramento. A seguir, apresentamos um roteiro experimental para a análise granulométrica de solos, seguindo a norma brasileira ABNT NBR 7181.
O objetivo do procedimento é determinar a distribuição de tamanho das partículas presentes em um solo.
Materiais/Aparelhagem:
- Almofariz e mão de gral recoberta de borracha;
- Balanças que permitam pesar nominalmente 200g, 1,5kg, 5 kg e 10 kg, com resoluções de 0,01g, 0,1g, 0,5g e 1g, respectivamente, e sensibilidades compatíveis;
- Peneiras de 76, 50, 38, 25, 19, 9,5, 4,8, 2,0, 1,2, 0,6, 0,42, 0,25, 0,15, e 0,075 mm de acordo com a norma NBR 5734;
- Agitador mecânico de peneiras, com dispositivo de fixação de ate seis peneiras, inclusive tampa e fundo.
- Estufa capaz de manter a temperatura entre 60˚c e 65 ˚c e entre 105 ˚c e 110 ˚c;
- Recipientes para coleta de amostra úmida para ser colocada na estufa;
- Escova com cerdas metálicas;
- Bandejas metálicas;
Procedimentos:
Operações preliminares:
- Secagem do material - pegar a amostra de solo de 5 kg e deixar secar ao ar livre até próximo da umidade hidroscópica.
- Desmanchar os torrões, evitando quebra de grãos, e homogeneizar a amostra.
Preparação da amostra para analise granulométrica e execução do ensaio:
- Tomar uma fração da amostra obtida e passar na peneira de 76 mm, desprezando o material eventualmente retido.
- Do material passado na peneira de 76 mm, tomar uma quantidade conforme a tabela 3 da norma NBR 6457, para este ensaio considerar 1 kg.
- Determinar a massa seca da amostra ao ar e anotar (Mt).
- Passar este material na peneira de 2,0 mm, tomando-se a precação de desmanchar no almofariz todos os torrões eventualmente ainda existentes, de modo a assegurar a retenção na peneira somente dos grãos maiores que a abertura da malha.
- Lavar a parte retida na peneira de 2,0 mm a fim de eliminar o material fino aderente e secar em estufa a 105˚c / 110˚c, ate constância de massa. O material obtido e usado no peneiramento grosso.
- Do material passado na peneira de 2,0 mm tomar cerca de 120g, pesar este material com resolução de 0,01 g e anotar como Mh. Tomar ainda cerca de 100g para três determinações da humidade higroscópica (h), de acordo com a norma NBR 6457.
- Lavar na peneira de 0,075 mm o material restante, vertendo-se agua potável a baixa pressão.
- Peneiramento fino – do material lavado retido na peneira 0,075 mm colocar a secar na estufa a 105˚c / 110˚c ate constância de massa, e utilizando o agitador mecânico, passar nas peneiras de 1,2, 0,6, 0,42, 0,25, 0,15 e 0,075 mm, Anotar com resolução de 0,01 g as massas retidas acumuladas em cada peneira.
- Peneiramento grosso – Pesar o material retido na peneira 2,0 mm e anotar como Mg.
- Utilizando o agitador mecânico, passar nas peneiras de 50, 38, 25,19, 9,5 e 4,8 mm, anotar as massas retidas acumuladas em cada peneira.
- PROCEDIMENTO DO ÍNDICE FÍSICO.
Os índices físicos descritos abaixo possuem o intuito de caracterizar e definir as propriedades físicas de solos baseando-se na norma do Departamento Nacional de Infraestruturas (DNIT) IPR 719 – Manual de pavimentação.
- MASSA ESPECÍFICA REAL DOS GRÃOS DE SOLO.
Para a determinação da massa especifica real dos grãos de solo usou-se a norma Brasileira DNER-ME 093/94.
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