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O Mito do Progresso

Por:   •  20/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  995 Palavras (4 Páginas)  •  539 Visualizações

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RESUMO EXPANDIDO – CAPÍTULO 5 – O MITO DO PROGRESSO – GILBERTO DUPAS

RESUMO EXPANDIDO – CAPÍTULO 5 – O MITO DO PROGRESSO – GILBERTO DUPAS

ADRIANO TEIXEIRA DE SOUZA

CAIO VENANCIO DUARTE CARVALHO 

HELLEN ARAUJO GIGANTE

MARCOS PAULO GOMES DE FREITAS

NAIANE ALMEIDA PEREIRA

WILSON FOGAÇA DA SILVA JUNIOR

        

Resumo apresentado para avaliação na disciplina de Tecnologias de Gestão em Administração, do curso de Engenharia Elétrica, turno noturno, da Faculdade Independente do Nordeste ministrado pelo professor Dirlei Bonfim.


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO        3

2. RESUMO EXPANDIDO        3

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS        3

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        3

  1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

No capítulo 5, “meio ambiente e o futuro da humanidade”, Dupas destaca que: “Para vários importantes cientistas, a ameaça mais grave à humanidade nesse início de século XXI é o ataque sem trégua ao meio ambiente decorrente da lógica da produção global e da direção dos seus vetores tecnológicos contidos nos atuais conceitos de progresso” (Dupas, 2006, p. 219). O autor apresenta uma preocupação com a pressão antrópica sobre o planeta, apontando para a relação entre crescimento da população, estilo de vida (consumo) e recursos naturais.

2. RESUMO EXPANDIDO

Dupas retrata a cultura dos ancestrais e sua preocupação em extrair recursos da natureza sem devastá-la. Isto vinha desde a extração de madeira para a queima, atrelado à preocupação com a prática do reflorestamento e proteção das matas sob risco de penas severas. Entretanto, no século XVI, pressionada pelo rápido crescimento populacional, as matas verdes começaram a desaparecer, devido à grande demanda das indústrias.

Considerando o grande avanço da ciência e, paralelamente, de problemas associados a essa evolução (por exemplo, todas as tecnologias da “revolução verde” na agricultura), alerta para a necessidade de voltar à discussão sobre o princípio da responsabilidade, ou princípio da precaução, ou seja, a tecnociência deveria ser tratada menos do ponto de vista da razão e mais sob a ótica da ética e da moral. “Caso o desenvolvimento científico e tecnológico, ao lado de vantagens evidentes, conduza a riscos graves, é preciso definir como tratá-lo e controlá-lo” (Dupas, 2006, p. 235).

Como desdobramento da obra, Dupas aponta a degradação do meio ambiente como grande ameaça à vida na Terra. O autor cita a corrosão da biodiversidade, a devastação florestal, a mudança climática com o consequente aquecimento global. Um ponto interessante abordado na obra diz respeito ao processo de urbanização desencadeado nos últimos trinta anos – de acordo com esse processo, a maioria das pessoas na Terra passaram a viver em centros urbanos, inflando as cidades, contribuindo para o acréscimo do consumo, assim como com a ampliação da pobreza e a degradação dos modos de vida: aculturação, zonas de pobreza e drogadição.

Dupas destaca o crescimento populacional exacerbado nos últimos cinquenta anos. Fazendo com que o equilíbrio ecossistêmico do planeta comece a ser afetado. A quantidade de dióxido de carbono na atmosfera atinge proporções alarmantes em uma velocidade extraordinária. Além da quantidade de emissão de ondas eletromagnéticas que poluem o ar. O autor cita sobre o presidente da Royal Society Rees, mostrando que a devastação do meio ambiente se torna grave e assustadora.

        O nível dos oceanos vem crescendo e a preocupação de aumento de temperatura vem cada dia mais se tornando uma realidade. “As emissões de gases de combustíveis fósseis está tendo forte impacto no aquecimento global...” (Dupas, 2006, p. 242).

Como medidas para combater o aumento da poluição e a diminuição dos efeitos do gás estufa, as nações não conseguem chegar a um denominador comum, enquanto alguns tentam impor discussões e assinar Tratados para combater os problemas contemporâneos, outras se desviam do foco, saem do centro de discussão e faz jogo de empurra para não cumprir, como exemplo, pode ser citado o Protocolo de Kyoto, onde quem não assinou foram os Estados Unidos, mesmo com pressão da comunidade internacional.

Dupas também ressalta que a natureza sendo preservada e administrada da forma correta tem um grande potencial econômico. Mas isso se torna um problema visto que os incentivos fiscais do governo são pífios, fazendo com que se busque alternativas privadas e sem preocupação com o ambiente. O autor mostra que o ecossistema do planeta não parece capaz de se ajustar a devastação e exploração desenfreada do homem.

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