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O Modelo de PCH

Por:   •  8/12/2019  •  Trabalho acadêmico  •  3.963 Palavras (16 Páginas)  •  260 Visualizações

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PROJETO PCH RIO PARNAÍBA

São Luís - MA

2019


PROJETO PCH RIO PARNAÍBA

Proposta de projeto de uma PCH no Rio Parnaíba afim de obtermos investimentos para o financiamento e construção da Planta Hidráulica.

São Luís - MA

2019


Plano de Negócio e Operações        Erro! Indicador não definido.

1.        HISTÓRICO HIDROELÉTRICO E POTENCIAL MARANHENSE        4

1.1.        Capacidade Hidroelétrica do Maranhão        5

2.        DEFINIÇÃO DE PCH        6

3.        LOCALIZAÇÃO        9

4.        INSTALAÇÕES FÍSICAS        10

4.1.        Materiais constituintes e mão de obra        10

4.2.        Mão-de-Obra para Operação e Manutenção        12

4.3.        Grupo Geradores e Acessórios        13

4.4.        Capacidade Produtiva        14

4.5.        Operação da Usina        15

5.        FLUXOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO        17

6.        FASES DE REGISTRO E REGULAMENTAÇÃO        17

7.        IMPACTOS AMBIENTAIS        19

8.        ASPECTOS ECONÔMICOS        20

9.        EFICIÊNCIA ENERGÉTICA        21

10.        PLANO FINANCEIRO        22

11.        INVESTIMENTO E FLUXO DE CAIXA        23


  1. HISTÓRICO HIDROELÉTRICO E POTENCIAL MARANHENSE

Atualmente, o emprego de energia corresponde ao contentamento das necessidades humanas, ou seja, seu consumo determina-se pelas demandas relacionadas ao bem-estar da sociedade, tais como saúde, habitação, alimentação e transporte. Desta maneira, o país necessita dia após dia, de mais e melhor energia, a fim de sanar suas necessidades de crescimento e melhoria da qualidade de vida da de seus habitantes.

Entretanto, para que isso seja possível, deve-se melhorar o proveito relativo ao potencial hidráulico (somente cerca de 25% está sendo empregado hoje em dia), promovendo a utilização de diferentes matrizes energéticas através de fontes alternativas que atuem ao mesmo tempo otimizando recursos disponíveis e novas tecnologias, com o intuito de produzir mais energia com menor custo e respeito ao meio ambiente.

Dentre algumas possibilidades destacam-se atualmente as Pequenas Centrais Hidrelétricas – PCH, que são usinas geradoras de energia, de pequeno porte, empregadas principalmente em rios ou canais de tamanho médio ou pequeno, que apresentem em seu leito desníveis capazes de conceber potência hidráulica satisfatória para acionar os rotores das turbinas e de modo consequente, gerar energia.

Estas unidades geradoras diferem das Hidrelétricas pela dimensão de seu reservatório e sua capacidade de geração, apresentando as seguintes características: potência igual ou superior a 1,0 MW e igual ou inferior a 30,0 MW; área máxima total do reservatório de 3,0 km²; e, cota d’água associada à vazão de cheia com tempo de recorrência de 100 anos, conforme descrito nos Artigos 2º e  3º da Resolução número 394/1998 da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL.

Em um comparativo simplificado, as PCHs apresentam determinadas vantagens tanto no âmbito socioeconômico quanto ambiental, em relação as Usinas Hidrelétricas de Energia – UHEs, tais como:

  • Maior adaptabilidade a pequenos cursos d’água, já que possuem características menores, o que propiciam projetos mais simples;
  • Menor prazo de implantação;
  • Impactos ambientais reduzidos;
  • Sua construção e operação dependem somente da autorização da ANEEL;

No Brasil, o incentivo a construção de PCHs teve início a partir do ano de 1997, quando foi extinto o monopólio do Estado no setor energético. Desta época até os dias atuais, mais de R$ 1 bilhão foram aplicados por investidores neste setor.

Versar-se-á no decorrer deste trabalho, os principais tipos de Pequenas Centrais Hidrelétricas, seus aspectos construtivos e funcionamento, bem como os impactos gerados em uma unidade, além dos aspectos econômicos e sua eficiência energética.

  1. Capacidade Hidroelétrica do Maranhão

O estado do maranhão, conta com uma capacidade de geração instalada de 3.8 MW, representando 2,37% da geração elétrica do Brasil, além disto, possui uma matriz energética diversificada, contando com: hidráulica, termelétrica, eólica e solar, reunindo assim condições para se tornar um dos maiores geradores do país, segundo o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa.

" O Maranhão é uma grande fronteira de energias renováveis, sendo um dos mais completos sob a perspectiva dessas fontes, com destaque para a geração hidroelétrica, eólica solar e termelétrica a partir do gás natural"

E para dar suporte a todo esse potencial, o estado conta com uma robusta infraestrutura de sistema de transmissão existente, com importantes sistemas em 230 e 500 kV que permitem elevada relevância sob o ponto de vista elétrico-energético. Atualmente, existem 30 linhas de transmissão que cortam o Maranhão, com mais de 4 mil km de extensão. "Essa malha permite escoar uma maior quantidade de geração de energia", segundo Feitosa.

Quando consideramos que a energia elétrica e um vetor de desenvolvimento, é preciso enxergar que precisamos avançar mais em investimentos nesse setor, ainda mais diante do potencial a ser explorado.

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