O Modulo de Young
Por: DIEGO RAMON BARRETO COSTANTIN • 16/12/2021 • Trabalho acadêmico • 1.218 Palavras (5 Páginas) • 182 Visualizações
Módulo de Young ou de Elasticidade (E)
Diego Costantin, Fabiana Mendes, Gabriela Denkwiski, Geziel Oliveira
21009321@uepg.br, 21010321@uepg.br, 21011021@uepg.br, 21011221@uepg.br
Resumo: O experimento em questão tem como principal objetivo designar a resistência dos objetos e a determinação do Módulo de Young. A partir dessa experiência, o acadêmico de Engenharia Civil ficará possibilitado de estudar a tração que será aplicada em um determinado material e, por conseguinte, a formulação de cálculos que permitam que a obra não venha a romper futuramente.
Palavras chave: resistência, Módulo de Young, tração.
1..Introdução
Muitos materiais, dependendo da área em que são utilizados, podem receber determinadas forças ou cargas e, nessas situações, é extremamente necessário conhecer as características desse material, para que futuramente, não ocorram problemas na estrutura. Dentre as características, pode-se citar o Módulo de Young (ou de elasticidade) que possui o objetivo de estudar a fase elástica e a fase plástica de um material, isto é, submeter o objeto a uma tração que provocará a distensão da peça e que, quando atingir o limite de estiramento, a peça virá a romper. Esse estudo é necessário na engenharia para se projetar as peças e dispositivos de tal forma que qualquer deformação resultante seja previsível e não excessiva ao ponto de ocorrer deformações plásticas, fadiga acelerada ou mesmo fratura.
Para evitar qualquer desastre não programado, todos os experimentos envolvendo o Módulo de Young são realizados em laboratórios e com a utilização de todos os meios compatíveis à segurança do laboratorista.
No Brasil a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e nos Estados Unidos a ASTM (American Society for Testing and Materials) são responsáveis pela padronização dos ensaios de materiais. Suas publicações são atualizadas anualmente e uma série de normas está relacionada à determinação dos módulos elásticos.
2. Materiais e métodos
Para a formulação do experimento do Módulo de Young, foram utilizados os seguintes materiais:
- Aparelho de tração acoplado a um micrômetro;
- Massas aferidas (sendo aumentadas de duzentas em duzentas gramas);
- Suporte para as massas;
- Trena;
- Fio metálico de constantan (formado de cobre, níquel e presenças discretas de ferro e magnésio).
A fórmula do Módulo de Young consiste na razão da tensão pela deformação.
Tensão: Deformação: [pic 1][pic 2]
Tendo em vista as fórmulas citadas anteriormente, basta fazer a razão entre as duas:
[pic 3]
[pic 4]
[pic 5]
Tendo em vista o experimento da Lei de Hooke, sabe-se que F/∆L é uma constante e Lo/S é outra constante. Entretanto, uma varia e a outra não. O comprimento inicial e a área não variam, portanto, ao fazer os cálculos, basta apenas multiplicar a razão da força pela variação do comprimento pelo resultado da razão do comprimento inicial pela área.
Inicialmente, a força será medida em gramas-força, mas o resultado esperado deve estar em dynas. Para isso, é necessária a conversão:
[pic 6]
A variação do comprimento deverá ser dada em centímetros. O micrômetro dará o resultado em milímetros e para obter o resultado adequado, a divisão por 10 deverá ser adotada.
O fio de constantan possui comprimento inicial de 47,4 cm e é, teoricamente, uma estrutura que é circular. Por esse motivo, a fórmula que dará a área dessa pequena estrutura é dada a seguir:
[pic 7]
A área será dada em função do diâmetro, que, por sua vez, possui valor numérico equivalente a 0,03cm.
[pic 8]
A razão entre o comprimento inicial de 47,4cm e a sua respectiva área, pode ser descrita com a seguinte equação:
[pic 9]
Para a realização da experiência, em primeiro lugar, será utilizada uma massa de 100 gramas iniciais para que haja a elasticidade do fio. Após o fio ser levemente tracionado, são acrescentadas massas aferidas que sobem gradativamente de 200 em 200 gramas. As massas serão penduradas em uma das extremidades do fio, possibilitando a tração e, por conseguinte, o rompimento do fio. A relação da grandeza força (medida tanto em gramas-força quanto em dyna) e a variação do comprimento, medido em centímetros, está relatada na Tabela 1.
Tabela 1:
FORÇA (gramas-força) | FORÇA (dynas) | ∆L (cm) |
200 | 196000 | 0,012 |
400 | 392000 | 0,025 |
600 | 588000 | 0,038 |
800 | 784000 | 0,046 |
1000 | 980000 | 0,061 |
1200 | 1176000 | 0,077 |
1400 | 1372000 | 0,087 |
1600 | 1568000 | 0,14 |
1800 | 1764000 | 0,37 |
2000 | 1960000 | 1,42 |
2200 | 2156000 | |
2400 | 2352000 |
Após a contagem de 2200 gramas-força, ou 2.156.000 dyna, o fio de constantan rompe-se, possibilitando que a experiência do Módulo de Elasticidade, ou Módulo de Young, fosse rigorosamente colocado em prática.
Como foi estudado na Lei de Hooke, existe uma relação entre a força e a variação do comprimento (ou deslocamento), que, por sua vez, encontra-se na Tabela 2.
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