O Movimento Retilíneo Uniforme
Por: Ana Schommer • 19/4/2018 • Relatório de pesquisa • 1.131 Palavras (5 Páginas) • 193 Visualizações
UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
Campus Universitário da Região dos Vinhedos
Centro de Ciências Exatas, da Natureza e Tecnologia
TÍTULO DO RELATÓRIO
Nome Ana Cristiane Schommer
e-mails: anacristiane.schommer@gmail.com
1 – INTRODUÇÃO
O movimento retilíneo uniformemente variado (MRUV), também encontrado como movimento uniformemente variado (MUV), é aquele em que o corpo sofre aceleração constante, mudando de velocidade num dado incremento ou decremento conhecido. Para que o movimento ainda seja retilíneo, a aceleração deve ter a mesma direção da velocidade. Caso a aceleração tenha o mesmo sentido da velocidade, o movimento pode ser chamado de Movimento Retilíneo Uniformemente Acelerado. Caso a aceleração tenha sentido contrário da velocidade, o movimento pode ser chamado de Movimento Retilíneo Uniformemente Retardado.
Movimento Retilíneo Uniformemente Variado pode ser definido dizendo que a partícula se move em linha reta, com o módulo da sua velocidade instantânea tendo variações iguais em intervalos de tempo iguais. Por isso, o correspondente gráfico do módulo da velocidade instantânea em função do tempo é uma reta.
É usual, na Cinemática, considerar t1 = 0, ou seja, considerar que o intervalo de tempo é marcado a partir do instante inicial de observação do movimento. E o instante final do intervalo considerado pode ser tomado como um instante genérico, t2 = t.
Assim, a expressão acima fica:
v(t) = v(0) + at
Esta expressão é conhecida como a equação horária da velocidade.
[pic 1]
Por outro lado, no MRUV, assim como no MRU, a área da figura definida entre o gráfico do módulo da velocidade instantânea em função do tempo e o eixo dos tempos entre os instantes t1 e t2 representa o módulo do deslocamento no intervalo de tempo definido por esses instantes. Então
x(t2) ₋ x(t1) = A1 + A2
Pela inspeção do gráfico podemos ver que os valores das áreas A1 e A2 são dados pelas seguintes expressões matemáticas:
A1 = v(t1) ( t2 − t1 )
e
A2 = ½ [ v(t2) − v(t1) ] ( t2 − t1 ) = ½ a ( t2 − t1 )²
Desta forma:
x(t2) ₋ x(t1) = v(t1) ( t2 ₋ t1 ) + ½ a ( t2 ₋t1 )2
e considerando, como antes, t1 = 0 e t2 = t, obtemos:
x(t) ₋ x(0) = v(0) t + ½ a t2
Esta é a expressão matemática para o módulo do deslocamento no MRUV.
2 – Obejetivo
Por meio desse experimento queremos comprovar, a velocidade e a aceleração de um móvel com movimento retilíneo uniformemente variado através de suas derivadas.
3 – Procedimento Experimental
Monitorou-se o movimento de um carro que percorreu uma superfície horizontal preso por um fio e um suporte com massas suspensas. O programa Science Workshop registrou, exibiu e construiu gráficos da posição, velocidade e aceleração em função do tempo relativo aos dados de cada movimento realizado.
Nivelou-se o trilho numa superfície horizontal e colocou-se o carro em questão sobre ele;
Prendeu-se o limitador final e a polia na extremidade do trilho. Prendeu-se uma extremidade do fio no carrinho e a outra no suporte suspenso. Procurou-se adequar o comprimento do fio para que as distâncias de trânsito livre percorridos pelos carro (no trilho) e pela massa (suspensa) sejam máximas;
Primeiro, ligou-se a interface de aquisição de dados ao computador e depois o computador;
Entrou se no programa Science Workshop e conectou-se a polia ativa (“smart pulley”) ao canal digital 1 da
interface.
Fez uns testes livres para se familiarizar com o programa.
Segurou-se o carro e somente foi solto quando a função gravar (REC) foi acionada. Antes de atingir o limitador acionou-se STOP. Ampliou se na tela o gráfico, posição em função do tempo. Acionou-se o icone ı e escolheu-se a função polinomial. Registrou-se o valor da aceleração para cada medida na tabela 1.
A) Realizou-se o procedimento acima com a massa suspensa constante (e.g., m = 25 g) e com o carro:
Caso 1 - vazio;
Caso 2 – com uma barra;
Caso 3 – com duas barras.
TABELA 1 | ||||
Massa pendente: 25g= 0,025kg | ||||
| m(kg) | a(m/s²)gráfico | a(m/s²)equação na | Dif. % |
|
|
| função (x,t) |
|
Caso 1 | 0,5074 | 0,41 | 0,382 | 6,8 |
Caso 2 | 1,002 | 0,2 | 0,186 | 7 |
Caso 3 | 1,4966 | 0,12 | 0,116 | 3,3 |
Para cada uma das medidas acima, retirou-se os gráficos e as funções da aceleração em função do tempo
(a,t), velocidade em função do tempo (v,t) e posição em função do tempo (x,t).
Baseado na função da posição (x,t), comprovou-se as funções da velocidade e da aceleração derivando-as e comparando com as respostas do computador.
Baseado no gráfico da posição em relação ao tempo (x,t) adquirido com o sistema de aquisição de dados, retirou-se o valor da aceleração, velocidade inicial e posição inicial.
Prática 02: Repitiu-se o procedimento acima com a massa do carro constante e com massa suspensa igual a:
Caso 1 – 10 g; Caso 2 – 15 g; Caso 3 – 20 g. Caso 4 – 25 g
TABELA 2 | ||||
Massa carro: 507,4g = 0,5074 kg. | ||||
| m (kg) | a (m/s²) gráfico | a (m/s²) equação | Dif % |
Caso 1 | 0,01 | 0,12 | 0,128 | 6,66 |
Caso 2 | 0,015 | 0,25 | 0,218 | 12,8 |
Caso 3 | 0,2 | 0,32 | 0,304 | 5 |
Caso 4 | 0,25 | 0,41 | 0,382 | 6,8 |
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