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O PROFESSOR COMO ARTICULADOR EM SOCIEDADE DIGITAL

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Por:   •  10/5/2014  •  840 Palavras (4 Páginas)  •  410 Visualizações

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O PROFESSOR COMO ARTICULADOR EM SOCIEDADE DIGITAL

As tecnologias da informação estão presentes em todos os lugares e muitos são os recursos que surgem a toda hora, fazendo com que aquilo que temos hoje, passe a se tornar obsoleto amanhã. Essa rapidez promove muitas discussões, sem que se tenha uma opinião definitiva sobre o tema.

A grande limitação desse processo é que as tecnologias avançam e o professor, o personagem mediador no processo de ensino-aprendizagem, não está preparado para utilizar de forma plena essas tecnologias. Sendo assim, o professor encontra nessa situação, um obstáculo muito grande de comunicação com os seus alunos que em sua maioria são jovens inseridos numa cultura digital, chamados de geração “Z”.

Esses jovens já possuem um domínio digital tão vasto, que sem uma política de orientação através da educação e cultura com relação ao meio digital, os professores estarão fadados a ter uma enorme dificuldade de comunicação com esta geração. Um dos projetos mais recentes do governo federal é Um computador por aluno, do MEC que busca a inclusão digital no ambiente escolar. Mas projetos como este são exceções, na maioria dos casos, podem ser observado, que muitos professores têm dificuldade em ministrar suas aulas usando os recursos oferecidos pelas ferramentas digitais. Usar as redes sociais, os softwares, os programas e até mesmo de sites de buscas não deve ser um tabu para os professores em sala de aula e sim uma forma de proporcionar interação e compartilhamento de conhecimento.

É preciso conscientizar os jovens de que há boas maneiras de utilizar a cultura digital, e devem ser aplicadas na comunidade virtual seja qual for a situação. As instituições educacionais, junto com os professores são responsáveis por criar uma cultura de uso responsável contribuindo para uma sociedade mais digna, mais ética.

Construir, criar, inventar, experimentar, comunicar, cooperar, ajudar, aprender, essas são as palavras de ordem da mudança. Todos são verbos indicadores de ações, de movimento, de avanço. A escola precisa movimentar-se para integrar-se a cultura digital, formando uma amálgama inseparável, que dá lugar aos indivíduos e suas ações. (Fagundes & Hoffmann 2011).

Deparamos desta forma com a necessidade de repensarmos os modelos educacionais para que possam abranger tais questões que reflitam um compromisso com o exercício da cidadania digital. O novo desafio é educar sob os novos parâmetros desta realidade globalizada e conectada em tempo real.

Existem várias formas de se utilizar as tecnologias em sala de aula. Segundo Silva (2012, p.7), “Toda sala de aula deveria ser interativa e baseada em processos comunicacionais dialógicos, bidirecionais e multidirecionais. Mas o que se vê é a postura unidirecional do professor, centrado no seu fala-ditar”. Temos alguns exemplos que utilizam recursos midiáticos como a WebQuest, uma atividade que promove a pesquisa não só online, mas também impressa, por ferramentas como blogs, redes sociais, comunidades e fóruns que promovem o desenvolvimento e a criatividade do educando, o próprio serviço do Google Earth, que pode apoiar uma aula de Geografia e Matemática .

Mas para a utilização desses recursos precisamos pensar em leis. Pense numa comunidade sem leis, onde todos pudessem fazer o que querem, sem restrições ou penalidades. Seria um caos, uma briga, porque infelizmente estaríamos voltando para o estado de natureza: a lei do mais forte. A sociedade precisa de regras para garantir equilíbrio entre os indivíduos e as organizações.

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