A ESCOLA, O PROFESSOR, A SOCIEDADE E APRENDIZAGEM.

INTRODUÇÃO

Neste trabalho falaremos sobre a função da escola, e o papel do professor no processo de ensino-aprendizagem e de desenvolvimento do aluno. Pois sabemos que a sociedade e constituída pela relação entre os aspectos econômicos, políticos, sociais e culturais. Acompanhar cada etapa do processo e fundamental, pois os resultados são possíveis e de generalização. Apresentaremos também as diferenças fundamentais entre o método tradicional e o método histórico no que se refere á norma de ensinar, tendo em vistas os fatores que ocasionaram as muitas mudanças no decorrer do contexto histórico.

ESCOLA, FAMÍLIA, SOCIEDADE.

A função da escola é complexa, e amplamente diversificada. Tem necessidade de dedicação exclusiva por parte do professor, pois cabe ao mesmo planejar, implantar e dirigir as atividades didáticas, com o objetivo de desencadear, apoiar e orientar o esforço de ação e reflexão do aluno, procurando garantir a aprendizagem efetiva. Cabe também a ele assumir o papel de informante e de interlocutor privilegiado, que tematiza aspectos prioritários em função das necessidades dos alunos e de suas possibilidades.

Toda educação comprometida com o exercício da cidadania precisa criar condições para que o aluno possa desenvolver sua competência discursiva. Um dos aspecto da competência discursiva e o sujeito ser capaz de utilizar a língua de modo variado, para produzir diferentes efeitos de sentidos e adequar o texto a diferentes situações de interlocução oral e escrita. Esta aprendizagem deve constituir-se em instrumento para que o aluno compreenda melhor a realidade que o cerca, favorecendo sua participação em relações sociais cada vez mais amplas, possibilitando a leitura e interpretação das mensagens e informações que hoje são amplamente veiculadas, preparando-o para a inserção no mundo do trabalho e para intervenção critica e consciente na vida publica. O professor deve ser uma pessoa critica e reflexiva. Moreira (1994, p.31) ressalta que uma visão crítica, alunos e professor participam efetivamente do processo de produção de conhecimento escolar. Vemos aluno assumindo, juntamente com o professor o papel de agente transformador, atuando em um trabalho conjunto na construção do saber. A educação e um fato social, por ser ela exterior ao individuo, coercitiva e generalizada, impondo normas e integrando os homens e sociedade.

Durkheim acredita que a sociedade estabelece os caminhos que cada indivíduo deve trilhar, para tentar manter a ordem e buscar o progresso. Nesse sentido a educação e a escola têm o papel de socializar os indivíduos para que eles se desenvolvam (social e profissionalmente) dentro dos padrões preestabelecidos a seu grupo social, ou seja, “socializar-se é aprender a ser membro da sociedade, e aprender a ser membro da sociedade é aprender seu devido lugar nela. Só assim, é possível preservar a sociedade” (Rodrigues, 2000, p33). Na concepção durkheiminiana, a educação e um forte instrumento de coesão social; cabe ao estado ofertá-la e supervisioná-la, instituindo os princípios básicos para concretização da moral da sociedade que, por meio da escola, seriam transmitidos as crianças e jovens. E na escola que aprendemos a nos tornar membros da sociedade, e é dentro dela que passamos grandes partes de nossas vidas nos socializando com outros indivíduos. A visão de Durkheim da sociedade e da função que a educação exerce sobre ela é formar indivíduos que se adaptem á estrutura social vigente, instituindo os caminhos e normas que cada um deve seguir.

Houve tempos em que o professor tinha um papel definido, um padrão de ação. Hoje e exigido do professor uma compreensão mais profunda do aluno e seu desenvolvimento na sociedade, a exigência de que a escola com novos cursos se insira na vida, nos problemas e na realidade do aluno, contribuem para a ação do professor em sala de aula se torne cada vez mais abrangente. Educar e colaborar para que os professores e alunos nas escolas e organizações transformem suas vidas em processos permanentes de aprendizagem, e ajudar os alunos na construção da sua identidade do seu caminho pessoal e profissional do seu projeto de vida no desenvolvimento das habilidades de compreensão, emoção e comunicação que lhes permitam encontrar seus espaços pessoais, sociais e profissionais e tornam-se cidadãos realizados e produtivos. No texto de Rubens Alves, o professor seria como uma aranha que ao ensinar, discursa, expressa suas palavras, ligadas umas as outras, formando “teias de palavras”. Afirmando que os ensinamentos e ações do professor devem ter bases solidas, devem ter fundamento, pois o professor deve saber o que ensina e só deve ensinar aquilo que sabe. E necessário que a escola propine o domínio dos conteúdos culturais básicos da leitura e da escrita, das ciências, das artes, das letras. Sem esta aprendizagem, dificilmente ele poderá exercer seus direitos de cidadania. Somos sabedores que a construção da identidade de qualquer ser humano e um processo extremamente complexo que envolve saberes, ações, reação, frutos de todo um processo sócio histórico e cultural que por sua vez não pode ser dissociado de questões ideológico, politica ou mesmo das questões teóricas. Crenças, valores morais, caráter, valores pedagógicos, posturas didáticas, identidade em constante construção ser professor. A relação educador-educando não deve ser uma relação de imposição, mas sim, uma relação de cooperação, de respeito e de crescimento. O aluno deve ser considerado como um sujeito interativo e ativo no seu processo de construção de conhecimento assumido. O educador um papel fundamental neste processo como um individuo mais experiente. Também, o que o aluno já sabe sua bagagem cultural e intelectual para a construção da aprendizagem. O professor e os colegas formam um conjunto de mediadores, pois deve ser o responsável por fazer o aluno compreender a realidade que o cerca, e os possibilita progressos no desenvolvimento do aluno. O educador seria o suporte, ou “andaime” para que aprendizagem do educando a um conhecimento novo seja satisfatório. A educação não fica a espera do desenvolvimento intelectual da criança, ao contrario, sua função e levar o aluno adiante, pois quanto mais ele aprende, mas se desenvolve mentalmente. Por tanto ter como objetivo a garantia de que a organização educacional seja entendida como parte integrante do sistema social, que estruturada e organizada atenda junto aos outros processos formativos sejam eles: família, trabalho entre outros compreenderem o papel constitucional de acesso ao conhecimento, ter a escola como uma das garantias para os exercícios da cidadania. A participação dos pais na escola influencia para uma melhor aprendizagem, a criança ganha confiança vendo que todos se interessam por ele, e também passam a conhecer quais são as dificuldades e quais os conhecimentos da criança. Pois e a família, mas constantes e próximas agentes de umas possíveis mudanças no âmbito familiar, com repercussões no contexto escolar. Naturalmente que depois da família e na escola que as crianças permanecem mais tempo e as expectativas em relação ao seu desempenho escolar aumentam, assumindo maior importância na vida em família. Mas não compete apenas à escola a função de educar, mas também a família em primeiro lugar. A família que propicia curiosidade em seus filhos, desde pequeno, valorizando suas atitudes e a criando situações para eles estabeleçam relações e desenvolvam o pensamento cientifico, em sua rotina, e uma família que sempre valoriza e respeita as atividades relacionadas à vida escolar de seus filhos.

Conclusão

Com este trabalho podemos concluir que, a escola tem um importante papel, na educação de cada um de nós, pois e na escola que aprendemos a sermos cidadãos de bem e buscar o melhor para as nossas vidas, tanto profissional quanto familiar. E a parte principal dessas transformações, são as dos professores, porque são eles que estão todos os dias na sala de aula ensinando, educando e colaborando para aprendizagem e desenvolvimento de cada aluno. E com a participação da família na escola influência no processo de aprendizagem e no desenvolvimento da criança. Só assim podemos alcançar os nossos objetivos de vida, e o nosso espaço na sociedade.

REFERÊNCIAS

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Nontes, Eliza, pagnan Leopoldo Celso. Fundamentos do ensino de língua portuguesa e literatura. Ed. Pearson Education.

Rfouri Fayez Samira. Politicas públicas educacionais.

Battini Okçana, Adriana de Fátima Ferreira. Cultura e sociedade. Ed. Pearson Education.

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