O Processos construtivos de pontes em concreto armado e protendido
Por: Laís Fernanda • 29/10/2017 • Trabalho acadêmico • 2.276 Palavras (10 Páginas) • 800 Visualizações
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Ponte em Pórtico |
Processos construtivos de pontes em concreto armado e protendido GCI048 |
Uberlândia
2017[pic 2]
GRUPO 2:
FELIPE BHERING DE OLIVEIRA
GABRIEL HENRIQUE ARRUDA
GABRIEL SIQUEIRA D’APARECIDA
GIOVANNA CASTRO COELHO ESPÍNDOLA
IAGO FERREIRA VINHAL
ÍTALO FERNANDES PAULA
ISABELLA TEIXEIRA BARROS
JEAN CARLOS GONÇALVES SILVA
JOÃO PEDRO RIBEIRO SILVA
JULIA MARTINS VALE ARAUJO
LAÍS FERNANDA DOS SANTOS MARQUES
LAIS MONTES LIMA
LARISSA RODRIGUES DUTRA
LETICIA FERREIRA MACEDO
Uberlândia
2017 [pic 3]
PROCESSOS CONSTRUTIVOS DE PONTES
Relatório Final
Relatório final, apresentado a
Universidade Federal de Uberlândia, como parte das exigências para aprovação na disciplina processos construtivos de pontes em concreto armado e protendido.
Uberlândia, 24 de outubro de 2017.
BANCA EXAMINADORA
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Prof. Dr. Paulo Roberto Cabana Guterres
Sumário
1 Introdução 5
2 Modelo da ponte em pórtico 6
3 Vinculações típicas das pontes em pórtico 11
4 Distribuição dos esforços 12
4.1 Pórticos 12
4.2 Ponte em pórtico 12
4.3 Cálculo da ponte em pórtico 13
5 Vantagens e desvantagens 13
6 Conclusão 14
Referências 15
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Introdução
Desde os primórdios da humanidade, com a necessidade do homem de buscar terrenos mais cultiváveis para produzir alimentos e de se abrigar com segurança, fez-se necessário a transposição de inúmeros obstáculos. Dessa forma, surgiram as primeiras pontes, construídas por elementos naturais simples, como um tronco caído sobre um ribeirão ou pedras dispostas em um rio, de forma atravessá-lo de uma forma mais fácil.
Com a crescente necessidade de deslocamento, transporte e da construção de estruturas mais longevas, foram utilizados novos materiais e técnicas construtivas mais avançadas. Isto posto, buscou-se soluções mais ousadas de engenharia, que proporcionaram obras mais seguras e duradoras que as anteriormente construídas (SILVA et al., 2016).
Por definição, segundo Debs e Takeya (2007), ponte é uma construção destinada a estabelecer a continuidade de uma via de qualquer natureza, quando o obstáculo é constituído de curso de água ou outra superfície líquida como, por exemplo, um lago ou braço de mar (Figura 1).
Figura 1: Esquema ilustrativo de ponte
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Fonte: Mounir Khalil El Debs e Toshiaki Takeya (2007)
As pontes em geral podem ser referidas de acordo com seus aspectos estruturais, conforme disposto na Figura 2, onde a superestrutura é a parte da ponte destinada a vencer o obstáculo e a infraestrutura é a parte da ponte que recebe as cargas da superestrutura através dos aparelhos de apoio e as transmite ao solo.
Figura 2: Aspectos estruturais de pontes
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Fonte: Mounir Khalil El Debs e Toshiaki Takeya (2007)
As pontes podem ser classificadas conforme o método construtivo, os materiais utilizados, os tipos estruturais (comportamento estrutural e teorias de cálculo) e tipo estrutural da superestrutura. Segundo Debs e Takeya (2007), as pontes podem ser subdivididas de acordo com seus aspectos estruturais, como por exemplo, as pontes em viga, pórtico, arco, pênsil e estaiada. O presente relatório tem por objetivo detalhar conceitualmente as pontes em pórtico.
Nas pontes cujo sistema estrutural principal é constituído por um pórtico, a ligação entre a superestrutura e a mesoestrutura é monolítica, formando um nó rígido, ou seja, não há a utilização de aparelho de apoio entre a superestrutura e a infraestrutura. De maneira simples a viga e o pilar são um único elemento estrutural que permite a transferência de momentos fletores entre os elementos (superestrutura e mesoestrutura monoliticamente ligadas). Este modelo de ponte é conveniente em casos que existam pilares esbeltos, ou quando se desejar ter a mínima manutenção (inexistência de articulações e aparelhos de apoio).
2 Modelo da ponte em pórtico
A ponte modelada para a apresentação gráfica consiste em uma ponte de 49,00 metros de comprimento por 14,00 metros de largura. Sua estrutura é mista sendo composta por uma grelha metálica e pilares de concreto armado formando uma ponte em pórtico. Ressalta-se, aqui, que toda a estrutura, excetuando-se a treliça, que recebe as cargas da ponte é construída e fixada para se comportar como uma estrutura monolítica. Ou seja, as ligações entre as peças metálicas e entre peças metálicas e concreto armado são realizadas de forma a se obter ligações rígidas. A Figura 3 apresenta as vistas lateral e frontal da ponte modelada.
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