O Seletor de Medicamentos Inteligente

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Relatório Descritivo da Patente de Invenção para “seletor de medicamentos inteligente”

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Relatório Descritivo da Patente de Invenção para “seletor de medicamentos inteligente”

Projeto de patente apresentado ao Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), em cumprimento às exigências da disciplina de Introdução à Inovação e Empreendedorismo, ministrada pelo Prof. Dr. Andrei Hudson.

Grupo: Pedro Alves do Nascimento Neto, Paulo Carneiro, Cleôndesme Cruz

Cabo de Santo Agostinho/Pernambuco

        Dezembro – 2019.

SELETOR DE MEDICAMENTOS INTELIGENTE

1. Resumo e campo de aplicação

        A presente aplicação refere-se a um seletor de medicamentos inteligente que visa atingir não somente o público juvenil e adultos, mas também os idosos. Consiste em compartimentos organizados de forma matricial para que haja o armazenamento de múltiplos medicamentos. Junta-se a isso uma interface microcontrolada totalmente flexível, isto é, permite o ajuste de vários parâmetros e ainda podendo ser incluídas novas funcionalidades.

        Desde que exista capacidade física para a implementação de outras funções, então a interface poderá ser ajustada por um computador pessoal que tenha compatibilidade com o software implementado na unidade microcontrolada. Portanto, a invenção traz uma forma mais segura, fácil e flexível de fazer o controle da ingestão de medicamentos.

        Com respeito à segurança, a presente invenção traz uma forma mais eficiente de checar se o usuário de fato ingeriu determinado medicamento. Cada unidade de armazenamento do seletor possui um sensor interligado com um microcontrolador. Ou seja, todos os comandos de ativação ou desativação de alarme passará por uma unidade de processamento capaz de tomar decisões mediante a um código escrito em sua memória.

1. Estado da técnica

        Alguns trabalhos acadêmicos com ênfase em ingestão automática de medicamentos já foram desenvolvidos anteriormente por alguns autores, por exemplo, a utilização do microcontrolador Arduino para gerenciar a abertura de um compartimento que contém pílulas, bem como a comunicação via bluetooth com dispositivos móveis.

        

        Comercialmente existem compartimentos retangulares que possuem canais de inserção de pílulas empilhadas. Adiciona-se os comprimidos que, a priori, estão dentro de embalagens que os acompanha na compra pelo usuário, nos canais de forma horizontal para que haja um total aproveitamento do espaço de compartimento. A interface engloba um botão on/off, um botão para memorização temporal e outros dois para ajuste de tempo em horas.

        A vedação é feita por uma tampa plástica garantido que, num possível impacto mecânico, os medicamentos fiquem intactos. Existe uma tela de cristal líquido opaco que mostra o tempo de ingestão explicitamente para o usuário e um botão que seleciona a visualização do tempo de determinado compartimento.

        Outros modelos de seletores de medicamentos trazem um número de compartimentos muito grande com abas para colocar algum segmento de papel contendo a informação escrita do horário de ingestão de medicamento. Ou seja, possuem vários compartimentos numerados e marcados sem nenhum tipo de automatização no processo de ingestão. Compartimentos circulares também estão presentes para a comercialização. Nos quais, há uma tela de cristal líquido está no centro de toda a distribuição radial de medicamentos.

        Uma característica importante nesse tipo de “case” é a de que, novamente, todos os remédios estão fora das embalagens originais adquiridas pelo usuário. Promovendo a exposição de pílulas à contaminação atmosférica. Além disso, não existe a possibilidade de colocar frascos de remédios em forma líquida nos compartimentos. Por dois motivos, falta de espaço e inviabilidade de retirar o xarope do frasco original (provocando uma contaminação por causa do contato com o “case”).

1. Problemas do contexto

        Apesar de termos alguns produtos já desenvolvidos para controlar melhor o uso de medicamentos para idosos, observa-se que a segurança e confirmação da ingestão é uma questão difícil de se resolver. Isso acontece porque existem várias formas de abrir o compartimento e de alguma forma não utilizar os medicamentos.

         O layout do case dessa invenção pode ser feito em formato matricial ou empilhado. Cada bloco terá uma tampa única que será aberta com facilidade e de nenhuma forma irá causar oposição ao usuário. O público idoso geralmente possui os órgãos do sentido um pouco menos sensíveis devido ao esforço físico-mental desenvolvido em tempo de vida adulto. Diante disso, haverá luzes e alarmes sonoros para que não haja nenhuma dificuldade de acesso ao medicamento.

        Tem grande compartimento físico, pois a disposição dos cases em formato matricial planar com abertura única terá uma capacidade elevada de armazenamento. Além disso, como este seletor possui um sistema embarcado particular, podemos tornar a funcionalidade de cada “case” programável, isto é, alterar as configurações de registro de medicamento, tempo de previsto de ingestão e exibição de informações.

        Junta-se ao sistema microcontrolado um sensor biométrico. Isso significa que haverá um administrador para modificar as configurações citadas no término do parágrafo anterior. Dessa forma, é promovida um nível de segurança elevado ao usuário final do projeto.

        

1.4 Descrição da invenção e Reinvindicação

        Nos modelos convencionalmente adotados no mercado não existe de modo otimizado algum tipo de interface ajustável para a visualização de informações relacionadas ao medicamento pelo usuário. O que se percebe na classe comercial de seletores de medicamentos é apenas uma tela de cristal líquido mostrando o tempo em horas restante para a próxima ingestão.