O TRANSPORTE DE CARGAS PERIGOSAS
Por: Dimas Carvalho • 7/11/2022 • Trabalho acadêmico • 2.129 Palavras (9 Páginas) • 144 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
ENGENHARIA CIVIL
DIMAS CARVALHO SILVA DINIZ
SISTEMAS DE TRANSPORTES:
TRANSPORTE DE CARGAS PERIGOSAS
São Luis- MA
2021
DIMAS CARVALHO SILVA DINIZ
SISTEMAS DE TRANSPORTES:
TRANSPORTE DE CARGAS PERIGOSAS
Atividade apresentado à disciplina de Sistemas de transportes ministrada pelo professor Antonio Batista Bezerra Neto do Curso de Engenharia Civil da Universidade Federal do Maranhão - UFMA.
São Luis- MA
2021
TRANSPORTES DE CARGAS PERIGOSAS
Podemos conceituar os produtos ou cargas perigosas são materiais que podem de alguma forma prejudicar o meio ambiente, pessoas ou animais. São regulamentadas pela Lei nº 10.233, de 5 de junho de 2001, em seu artigo 22, cujo órgão responsável é a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Em resumo, são considerados tipos de cargas perigosas aquelas de origem química, biológica ou radiológica que representem algum risco para a população, ou ao meio ambiente.
Dentre os exemplos mais comuns de cargas perigosas, temos os explosivos, que são um tipo de carga perigosa associada a insumos para produtos como dinamite e granada. Os mais comuns são azida de chumbo, fulminato de mercúrio e nitroglicerina, e podem ser transportados em estado líquido ou gasoso. São considerados explosivos a partir da capacidade de gerar muito gás e calor quando submetido a uma transformação química. E, nessas situações. podem causar grandes impactos quando transportados. O grau de risco de explosão deve ser sinalizado no próprio veículo de transporte.
Figura 1: Placa de transporte de risco- explosivo 1.1
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Fonte 1: iSinaliza.com
Outro exemplo desse tipo de carga são os gases inflamáveis , que de acordo com a Organização das Nações Unidas- ONU, tratam-se daqueles que a 20 °C, e à pressão normal, são inflamáveis quando em mistura de 13% ou menos, em volume, com o ar. Além disso, que apresentem faixa de inflamabilidade com o ar de, no mínimo 12%, independente do limite inferior de inflamabilidade. São gases que misturados com o ar sob a influência de calor entram em combustão. Acetileno e amoníaco são alguns dos tipos de cargas perigosas incluídos na categoria de gases inflamáveis.
Figura 2: Placa de transporte de risco- gases inflamáveis 2
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Fonte 2: Seton.com
Dentre da classe dos gases inflamáveis, temos os gases tóxicos e os gases não- tóxicos e não inflamáveis.
- Gases não-Inflamáveis e não-tóxicos: são aqueles que não entram em combustão naturalmente. Porém, são considerados tipos de cargas perigosas por serem asfixiantes ou oxidantes. Também são incluídos nesta categoria gases que não se enquadram nas demais, como gás hidrogênio e o monóxido de carbono.
- 2.3 – Gases Tóxicos: são aqueles que supostamente, ou por comprovação, são corrosivos ou apresentam risco à saúde, como a Amônia, Sulfeto de Hidrogênio e Cianeto de Hidrogênio.
Outro importante produto perigoso são os líquidos inflamáveis. Nesta categoria temos todos os líquidos, ou misturas de/com líquidos, que possam gerar vapor inflamável, em local fechado, ou aberto, em determinadas condições de pressão e temperatura. Além de explosivos líquidos e outras substâncias inflamáveis neste estado. Tratam-se de substâncias líquidas com alta propensão a combustão, como acetileno, solvente, gasolina, benzeno.
Figura 3: Placa de transporte de risco- Liquido Inflamável 3
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Fonte 3: iSinaliza.com
Além dos líquidos, também temos os sólidos inflamáveis, que são cargas que, em transporte, funcionam como combustíveis, podem pegar fogo devido ao atrito ou contribuir para tal, como magnésio metálico e liga de magnésio, celulóide e borneol. E podem se dividir em:
- 4.2 Substâncias sujeitas a combustão espontânea: aquelas que podem inflamar devido ao aquecimento espontâneo durante o transporte, ou quando em contato com o ar. Algodão não processado, carvão e pirita são alguns dos tipos de cargas perigosas que podem apresentar combustão espontânea em certas circunstâncias.
- 4.3 Substâncias que em contato com água emitem gases inflamáveis: são tipos de cargas perigosas que quando em contato com a água interagem de forma a produzir gases tóxicos ou inflamáveis, como sódio metálico e o carbureto de cálcio.
Figura 4: Placa de transporte de risco- sólidos inflamáveis 4
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Fonte 4: iSinaliza.com
Já os oxidantes tratam-se de cargas perigosas termicamente instáveis que podem causar, ou potencializar, uma combustão ao fornecer oxigênio. Como o peróxido de hidrogênio e permanganato de potássio.
- 5.2 Peróxidos Orgânicos: os peróxidos orgânicos também são substâncias termicamente instáveis e podem sofrer decomposição exotérmica e auto-acelerável. Além disso, são sensíveis a choque e atritos.
Devido ao alto poder oxidante, são tipos de cargas perigosas extremamente incômodas para os seres humanos, podendo causar irritação nas mucosas, olhos e pele. Exemplos: peróxido orgânico, de butila e de benzoíla.
Figura 5: Placas de sinalização de risco-Oxidades 5.1
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Fonte 5: iSinaliza.com
As substancias tóxicas, esse é um tipo de carga perigosa que causa bastante preocupação, afinal, em qualquer estado físico, ou quantidade, podem ser extremamente nocivas. Seja por inalação, contato ou ingestão, podendo causar sérios danos, lesões e, em situações radicais, provocar a morte. Exemplos: atropina, ricina, sarin, tálio. Dentre essas substâncias, temos as substâncias infectantes.
- 6.2 – Substâncias Infectantes: são aquelas que carregam algum tipo de patologia infecciosa. Essas substâncias podem ser prejudiciais ao meio ambiente, animais ou humanos. O exemplo mais comum é o transporte de lixo hospitalar.
Figura 6: Placas de sinalização de risco- Substância Infectante 6
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Fonte 6: iSinaliza.com
Temos também os materiais radioativos, que se tratam de um tipo de carga perigosa fisicamente instável, podendo se alterar liberando energia sob forma de radiação. Exemplos: Urânio 235, Césio 137, Cobalto 60.
Figura 7: Figura 6: Placas de sinalização de risco-Materiais Radioativos 7
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Fonte 7: iSinaliza.com
Se tratando dos materiais corrosivos, são os tipos de cargas perigosas que, quando não manuseadas com as a devida proteção, podem corroer tecidos vivos e até mesmo aço. Mas não é ‘’somente’’ esta a preocupação, muitos também eliminam vapores tóxicos. Os corrosivos podem ser subdivididos em bases e ácidos, tais como:
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