O Trabalho “Motor usando Reed Switch”
Por: rodofer • 9/8/2021 • Trabalho acadêmico • 1.953 Palavras (8 Páginas) • 177 Visualizações
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TRABALHO INTEGRADO
APS – ENGENHÁRIA BÁSICA
Universidade Paulista – UNIP – Limeira
Trabalho “Motor usando Reed Switch”
Prof.: Thiago – Engenhária Básica – 2º Semestre – 2011
Turma – EB2V43 / EB2X43
Grupo R.A.
Anderson Aparecido Casemiro Vertuan – A98646-4
Evelise Simoes Fernandes – A9657I-2
Luana Caroline Pereira – A9855J-7
Rogerio Domingos Ferreira – B04323J-3
William de Abreu Brandi – A97HCB-8
INTRODUÇÃO –
Motor usando Reed Switch: o objetivo é construir um motor que funcione utilizando uma chave do tipo “reed switch”, ou seja, montagem de um motor elétrico elementar do tipo repulsão eletromagnética. Estudar a conversão de energia elétrica em energia mecânica. Apresentar e estudar o funcionamento do interruptor magnético (reed-switch). Os reed-switches ou interruptores de lâminas consistem em dispositivos formados por um bulbo de vidro no interior do qual existem lâminas flexíveis feitas de materiais que podem sofrer a ação de campos magnéticos.
DESENVOLVIMENTO –
Construímos o motor usando uma chave do tipo Reed Switch utilizando-se:
Base de madeira de (20 x 20 x 1) cm aproximadamente;
4 pilhas de 1,5 V interligadas a fim de atingir 6,0 V;
1 reed-switch (obtido em loja de componentes eletrônicos);
2 ímãs pequenos;
fio de cobre esmaltado número 22, suficiente para o enrolamento no prego;
1 prego de cerca de 10 cm de comprimento e diâmetro 0,5 cm para o eletroímã
1 rolha cilíndrica de cortiça;
1 agulha longa ;
tarugos de madeira de (5 x 3 x 2) cm aproximadamente;
fita crepe; fita isolante; 2 alfinetes para mapas; cola de secagem rápida; pregos.
Efetuamos a montagem do projeto da seguinte forma:
Núcleo do eletroímã - No prego enrolamos a fita isolante ao seu redor, a 4 cm de 'sua cabeça', até cobrir a altura de 1,5 cm aproximadamente. Depois enrolamos o fio de cobre no espaço de 4 cm, em espiras unidas, camada por camada, até preencher todo o espaço disponível e sobrar alguns cm do fio em cada extremidade. Fixamos o prego em um dos tartugos de madeira. Peguemos os outros dois tartugos de madeira e fixamos os alfinetes em cada um deles. Atravessamos a rolha com a agulha e colamos na rolha dois imãs com as duas extremidades voltadas para fora, tendo o mesmo pólo. Fixamos o reed switch no outro tartugo de madeira ligando dois fios um cada lado do terminal. Efetuamos a ligação nos terminais das pilhas com fio uma para o “eletroímã” e o outro para o reed e do reed para o “eletroímã”. Afixamos um suporte para as pilhas.
DISCUSSÃO E RESULTADOS –
O reed switch ou interruptor de lâminas, como o nome sugere é um interruptor ou chave que pode ser acionado pelo campo magnético de uma bobina ou de um imã.
O tipo mais comum, que é o interruptor simples de lâminas, tem sua estrutura mostrada na figura 1.
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Figura 1
Este componente consiste numa ampola de vidro no interior da qual existem duas lâminas flexíveis com contatos especiais em suas extremidades. A ampola, para evitar a oxidação dos contatos, é cheia com um gás inerte.
Para o tipo normalmente aberto (NA) que funciona como um interruptor simples, em condições normais, as lâminas ficam separadas e, portanto, este interruptor se mantém aberto.
No entanto, as lâminas são feitas com um material ferroso, o que significa que a presença de um campo magnético, como o de um imã, por exemplo, faz com que elas fechem o circuito magnético atraindo-se conforme mostra a figura 2.
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Figura 2
A atração faz com que essas lâminas encostem uma na outra fechando assim o circuito. O interruptor estará fechado nestas condições.
As Lâminas:
Evidentemente, o material usado na fabricação das lâminas deve ter propriedades ferromagnéticas de modo a manifestarem a magnetização diante de um campo magnético externo. O material mais utilizado na fabricação dos reed switches é uma liga de ferro-níquel de alta permeabilidade de modo a concentrar ao máximo o fluxo magnético.
A retenção magnética, que é a propriedade do material permanecer magnetizado mesmo depois que o campo externo desapareça, deve ser a mínima possível. Isso é necessário para se obter o desligamento ou rearme rápido do dispositivo quando o campo que o aciona é retirado.
Uma retenção maior também teria um efeito indesejável adicional além da demora dos contatos voltarem à posição normal: eles poderiam "grudar" mantendo o dispositivo acionado mesmo depois de retirado o campo externo de acionamento.
As lâminas devem ainda ter um coeficiente de dilatação equivalente ao do vidro usado no encapsulamento, de modo a serem evitados problemas no processo de soldagem. Uma dilatação desigual com o aquecimento do dispositivo poderia resultar em micro-trincas capazes de deixar escapar o gás interno. A função do gás interno, conforme veremos é muito importante, tanto para seu desempenho elétrico, como para a determinação de sua vida útil.
As lâminas devem ainda ter sua superfície completamente limpa, isenta de gases que possam causar problemas de funcionamento.
Outro fator importante na escolha do material é a dureza da liga e sua flexibilidade que devem ser rigorosamente controladas.
O Vidro:
As características dos vidros empregados na construção dos reed switches também devem ser especiais.
A primeira característica a ser considerada é a resistividade que deve ser a mais alta possível. O invólucro de vidro do reed switch também serve de isolamento entre os fios terminais, por isso a resistência entre eles deve ser a maior possível. Um outro ponto importante a ser considerado é a capacidade de dissipação de calor do vidro. Conforme sabemos, o vidro comum é um mal condutor de calor, e, portanto existiriam problemas num reed switch que precisasse operar com correntes elevadas. Para aumentar a capacidade de dissipação de vidro ele é misturado com óxido de ferro. Essa mistura dá ao vidro uma coloração azul, que caracteriza o reed switch comum.
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