O engenheiro de segurança deve atuar como um conceituador e, como tal, o que nos preserva das situações de trabalho sobre as quais nós intervimos?

Disciplina: Ergonomia

O engenheiro de segurança deve atuar como um conceituador e, como tal, o que nos preserva das situações de trabalho sobre as quais nós intervimos?

        Sou um grande motivador de conceitos que precisam ser estabelecidos nas empresas, mas que comumente são barreiras aos trabalhos do Engenheiro de Segurança do Trabalho. Uma pergunta que poucos conseguem responder, por exemplo, por que o EST não participa na maioria das vezes dos novos projetos de equipamentos, ferramentas e construção civil? Sendo mais especifico, o EST deveria participar do projeto de construção de uma nova maquina de grande porte, no qual poderia já prever questões de proteções conforme NR-12 poderia antecipar anéis de fixação para futuras ancoragens de trabalhadores na ora da manutenção como diz a NR-35 e etc..

        O EST deve atuar numa nova sistemática de convencimentos junto as liderança que seu trabalho apareça e seja justificado com a diminuição dos indicadores de incidentes e acidentes.

Como nós valorizamos a experiência acumulada no momento de uma intervenção?

        A experiência tem duas vertentes a meu ver. A primeira questão a ser tratada é que em muitas vezes o profissional experiente já executou a atividade então já sabe como chegar ao resultado solicitado, mas muitas vezes ele só sabe executar o mesmo jeito e talvez tenha vícios e práticas incorretas com relação a aplicação das normas. E na segunda, é que o trabalhador que acumulou as informações por anos não tem intenções de repassar para os mais jovens que estão começando a sua vida laboral, tem exceção é claro.

        Eu sugiro uma mescla de profissionais e muito dialogo para que esses momentos se cruzem e tragam bons resultados para a empresa.

De quais ferramentas de reflexão nós podemos dispor?

        Após a leitura do artigo, percebo que podemos trabalhar na criação de equipes multidisciplinares e com a aplicação de muito dialogo como reflexão. Além disso, conheço algumas ferramentas que possam ajudar a fazer esta reflexão, por exemplo, dialogo comportamental, no qual o trabalhador antes de uma intervenção ele é observado um outro trabalhador da área de SSMA e o pare e pense, cuja o principal objetivo é que antes de executar uma atividades o trabalhador reflita sobre os perigos e riscos de sua atividade e leia seus procedimentos.