OBTENÇÃO DO CLORETO DE TERC-BUTILA A PARTIR DO TERC-BUTANOL
Por: Cecília Duarte • 9/9/2015 • Relatório de pesquisa • 1.720 Palavras (7 Páginas) • 851 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA - BURITIS
Instituto de Ciências Exatas e de Tecnologia
Engenharia Química e Engenharia Ambiental
OBTENÇÃO DO CLORETO DE TERC-BUTILA A PARTIR DO TERC-BUTANOL
Professor: Luciano Emerich
Alunos: Cecília Salles Duarte Costa
Fernanda Pedrosa Moreira
Fernanda Ferreira
Gabriela Carolina Alves
Belo Horizonte
2014
RESUMO
Neste presente experimento tem-se por objetivo a síntese do Cloreto de Terc-Butila. Os reagentes base para esse processo são o 2-metilpropan-2-ol, também conhecido como Álcool Terc-Butílico, juntamente com o Ácido Clorídrico. Após a reação principal, através da qual se obtém o Cloreto de Terc-Butila, fizemos uso de técnicas de purificação, onde foram usados Bicarbonato de Sódio e Dicloreto de Cálcio. Finalizando então com o cálculo de rendimento do produto auxiliando em um melhor desempenho a partir dos reagentes utilizados. Para extrairmos o produto foi realizada uma destilação simples recolhendo as frações entre a temperatura 45º a 55ºC.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 4
2. MATERIAIS E PROCEDIMENTOS 5
Equipamentos 5
Reagentes 5
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES 8
4. CONCLUSÕES 10
5. ANEXOS 11
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 14
1. INTRODUÇÃO
Na indústria, quando se tem por objetivo a obtenção de um produto de interesse, é comum utilização de reações específicas e monitoradas que convertem reagentes ou substratos. A explicação para essa transformação de substâncias, é a quebra de ligações interatômicas nos reagentes e, posterior formação de novas ligações, formando o produto desejado.
Tendo conhecimento desse fator, é também importante saber que, alguns compostos, devido à sua propensão a reagir, são mais utilizados que outros. Um exemplo desse fato é o álcool – utilizado nesse procedimento – que possui alto poder de combustão de suas ligações carbono-carbono e grande reatividade devido à presença do grupo funcional hidroxila, podendo então ser convertido em solventes, combustíveis, polímeros e produtos alimentícios.
A reação principal desse experimento é também muito conhecida. Trata-se da reação de um álcool com Ácido Clorídrico. O mecanismo dessa reação se dá através da protonação da hidroxila de um álcool terciário e da posterior formação de um carbocátion – molécula de carbono instável em sua forma ionizada, com excesso de carga positiva – do qual se originará o Haleto de Alquila, devido ao ataque do cloro ao carbocátion.
Após sintetizarmos em laboratório o Cloreto de Terc-Butila, é necessário que ocorram etapas de purificação do produto para que este seja então, comercializado.
2. MATERIAIS E PROCEDIMENTOS
Equipamentos
Anel metálico
Béquer
Balão volumétrico de fundo redondo
Cabeça de destilação
Capela
Condensador reto
Espectrofotômetro de infravermelho SPLabor®
Funil de separação
Garras
Mangueiras
Manta de aquecimento
Presilha plástica
Proveta de volumes variados
Rolha
Suporte universal
Termômetro
Reagentes
Ácido Clorídrico
Álcool Terc-Butílico (IUPAC: 2-metilpropan-2-ol)
Água Destilada
Bicarbonato de Sódio
Dicloreto de Cálcio
Procedimento
Utilizando a capela de exaustão, marca SPLabor®, foi transferido para um béquer certo volume de álcool terc-butílico e medido em uma proveta exatos 10,00 ml. O volume medido foi vertido em um funil de separação de 250 mL. O procedimento se repetiu ao medir 33,0 mL de ácido clorídrico concentrado e posteriormente vertê-lo no funil. Foram feitos movimentos circulares, agitando o meio reacional e posteriormente o funil foi posicionado de forma que fosse possível segurar a tampa e a torneira estivesse virada para cima, permitindo que a torneira fosse aberta delicadamente para que os gases fossem exaltados e a pressão internamente no equipamento fosse exaltados e a pressão interna do equipamento fosse aliviada. Após a primeira abertura da válvula, o meio reacional continuou sendo agitado e tendo a pressão aliviada durante um período de dez minutos.
Finalmente, o funil contendo o sistema foi deixado em repouso sobre o anel metálico preso ao suporte universal com o auxílio de garras (Foto 1). Foi possível então observar a formação de uma solução heterogênea bifásica, onde a fase aquosa, por ser menos densa, se posicionava na parte inferior do funil, possibilitando que fosse removida ao abrir a torneira do funil, quando mesmo se encontrava com a tampa removida.
Foto 1: Montagem e visualização da mistura heterogênea formada
Após separação das fases, a fase orgânica foi lavada com 20,0 mL de água destilada, medida
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