OS 10 PASSOS PARA FORMAÇÃO DE SISTEMAS INTEGRADOS DE MANUFATURA

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ATIVIDADE DISCURSIVA

Black (1998) sugere uma metodologia para implementação de Sistemas Integrados de Manufatura que consiste em 10 passos, baseados nos conceitos e filosofia da Manufatura Enxuta.

Descreva os passos sugeridos por Black (1998) para a formação de Sistemas Integrados de Manufatura.

OS 10 PASSOS PARA FORMAÇÃO DE SISTEMAS INTEGRADOS DE MANUFATURA[pic 3][pic 4]

1. A FORMAÇÃO DE SISTEMAS INTEGRADOS DE MANUFATURA

Com o propósito do desenvolvimento de uma fábrica do futuro, foi elaborada uma abordagem contendo 10 passos para que os processos de manufatura existen- tes pudessem ser otimizados. Esse método foi criado pelo Professor de Engenharia Industrial J. Temple Black no ano de 1998.

1° Passo:

Planejamento da Célula de Manufatura:

1. Tem como início a construção do escopo do projeto;
2. Em seguida aplica-se a chamada TG (tecnologia de grupo), sua função é a classificação das peças em grupos;
3. Utilizam-se os dados do plano operacional da célula para a seleção do projeto preliminar de acordo com o escopo e assim, podendo ser detalhado.

2° Passo:

Troca Rápida de Ferramenta:

Permite a troca rápida de ferramentas, reduzindo drasticamente o tempo gasto nos SETUP´S de máquina.

3° Passo:

Controle da Qualidade Integrado (CQI):

Preza que todos os setores ou níveis devem se envolver para a manutenção e melhoria da qualidade, empregando altamente o dispositivo POKA-YOKE (nome é de origem japonesa e significa “á prova de erros”, trata-se de um sistema de inspeção desenvolvido para prevenir riscos de falhas humanas e corrigir eventuais erros em processo industriais, sempre por meio de ações simples) e inspeções na fonte.

4° Passo:

Manutenção Preventiva Integrada:

Está diretamente ligada ao terceiro passo CQI, definindo que os equipamentos devem ser de conhecimento de seus operadores, e que os mesmo verifiquem as condições de trabalho antes de iniciar o funcionamento e seu turno de trabalho.

    Até esta altura do quarto passo é definida o processo do fluxo puxador de produção e podendo assim dar sequência aos outros 6 (seis) passos faltantes num total de 10 (dez).

5° Passo:

Balanceamento e Nivelamento da Produção:

Para sua correta execução é preciso separar o “trabalho” em tarefas menores e atribuir aos operadores, mas, lembrando que a soma de tempo gasto em todas as tarefas devem se aproximar do TAKT TIME (nome de origem alemã Taktzeit, que significa compasso de tempo ou ritmo de período, nada mais é que o calculo de tempo de produção dividido pela demanda de mercado), necessitando também que as linhas e células iniciem e terminem as tarefas de forma coordenada adicionando a sincronização do fluxo dos materiais.