OS ACIDENTES INDUSTRIAS
Por: Jeferson Silva • 5/5/2017 • Trabalho acadêmico • 676 Palavras (3 Páginas) • 194 Visualizações
FACULDADE ANHANGUERA CAMPINAS UNIDADE 3
JEFERSON V SILVA
ACIDENTES INDUSTRAIS
CAMPINAS – SÃO PAULO
2017
Jeferson V Silva
ACIDENTES INDUSTRAIS
EXPLOSÃO DA PLATAFORMA P-36
Trabalho para composição de nota
apresentado ao curso de
Engenharia e Profissão, da
Faculdade Anhanguera Campinas -
Fac 3.
Orientadora: Juliana P Barbosa
CAMPINAS – SÃO PAULO
2017
INTRODUÇÃO:
O acidente ocorrido com a plataforma P-36, instalada no campo do Roncador, na bacia
de Campos, uma das maiores plataformas de produção de petróleo em alto-mar da
sua época, exercia em tese duas funções, a primeira de servir como instrumento para
exploração de petróleo na costa brasileira, situada a 130 quilômetros da costa do Rio
de Janeiro e a outra função nem tão importante, más de grande valor para a empresa,
era para mostrar ao mundo a importância e tamanho da Petrobras. Tratava-se de uma
plataforma que custou à estatal brasileira US$ 350 milhões.
Na hora do acidente, havia 175 pessoas na plataforma, das quais 11 morreram. O
acidente teve início em 15 de março de 2001, às 0h 22min, quando ocorreu a primeira
explosão, após 17 min houve uma outra grande explosão, culminando com a morte
de onze funcionários da petrolífera, todos os mortos integravam parte da equipe de
emergência. As explosões foram responsáveis por inclinar a P-36 em um ângulo de
16 graus, devido ao alagamento que ocorreu após as explosões. Os engenheiros
tentaram em vão várias técnicas para aprumar a P-36 afim de evitar o afundamento
da estrutura. Por fim no dia 20 de março de 2001, às 11h 41min, a plataforma
submergiu completamente e afundou em seguida.
CAUSAS:
A investigação realizada acerca do acidente da plataforma P-36 conduziu à
identificação de não conformidades quanto a procedimentos regulamentares de
operação, manutenção e projeto. Segundo a ANP, a principal causa da explosão foi
um problema no fechamento de uma válvula.
IMPACTOS:
No momento do ocorrido, a P-36 tinha estocado a bordo e em suas linhas e vasos de
produção cerca de 1200 m3 de óleo diesel e 350 m3 de petróleo bruto. Com o
afundamento, esses fluidos começaram a vazar no oceano, a uma distância
aproximada de 150 km da costa, tendo cerca de 350 m3 de óleo aflorado nas primeiras
24h após o afundamento, segundo "Comunicação de Derramamento de Substância
Poluente", de 21/03/2001, da Petrobras. Este derramamento foi combatido através do
recolhimento de parte do óleo e dispersão química e mecânica da outra parte.
A perda total da P-36 gerou prejuízo estimado em R$ 1 bilhão.
Além disso, a Petrobras deixou de produzir 80 mil barris de petróleo e 1,3 milhão de
metros cúbicos de gás por dia.
Em 2010 foi declarado que a Petrobras foi multada em $ 450 milhões e teve de pagar
a quantia ao Governo do Estado do Rio de Janeiro pelo acidente com a P-36.
Em 2003 as famílias das 11 vítimas foram indenizadas, más os valores não foram
declarados a pedido das viúvas.
Em 2007 a P-36 foi substituída pela P-52.
CONCLUSÃO:
Imprudência é a maior causa de acidentes industriais, aí está a resposta para a
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