OS RESÍDUOS DE LIXO ELETRÔNICO
Por: DBGODINHO • 3/6/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 2.075 Palavras (9 Páginas) • 131 Visualizações
[pic 1]FACULDADE PITÁGORAS
CURSO: ENGENHARIA MECÂNICA
ATIVIDADE SOBRE: IMPACTOS AMBIENTAIS
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SÃO LUÍS – MA
2015
[pic 3]FACULDADE PITÁGORAS
CURSO: ENGENHARIA MECÂNICA
- LIXO ELETRÔNICO NO BRASIL -
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SÃO LUÍS – MA
2015
RESUMO
Meio ambiente e desenvolvimento sustentável tem sido termos preocupantes nas organizações. Conciliar desenvolvimento econômico, social e ambiental é tarefa desafiante. O desenvolvimento tecnológico tem sido tão grande que a cada novidade apresentada sabemos que rapidamente será substituída por outra. O lixo eletrônico já é um problema ambiental grave, pois o acúmulo deste lixo, sem destinação certa, tem provocado Impacto ambiental, e em alguns casos irreversíveis.
O Brasil é o mercado emergente que gera o maior volume de lixo eletrônico per capita a cada ano. No mundo, estima-se são geradas, 40 milhões de toneladas de lixo eletrônico por ano.
Por ano, o Brasil abandona 96,8 mil toneladas de computadores, ou seja, o equivalente ao descarte de meio quilo desse lixo eletrônico por cada brasileiro.
O Brasil é também o país emergente que mais toneladas de geladeiras abandona a cada ano por pessoa: 115 mil toneladas.
SUMÁRIO
1 – INTRODUÇÃO --------------------------------------------------------------- 03
2 – OBJETIVOS ------------------------------------------------------------------- 04
3 – CONTEÚDO (LIXO ELETRÔNICO NO BRASIL) ------------------- 05
4 – CONCLUSÃO ---------------------------------------------------------------- 08
5 – REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS -------------------------------------- 09
1 – INTRODUÇÃO
Os metais pesados estão presentes naturalmente no ambiente e são necessários em quantidades mínimas para a manutenção da vida, mas em grandes concentrações podem causar efeitos deletérios. Por esse motivo, o lixo eletrônico, com produção estimada em 4 toneladas/hora no Brasil, é considerado um dos maiores problemas ambientais e sociais dos grandes centros urbanos.
Equipamentos como computadores, baterias de celulares, material de impressão e conexão, cabos, entre outros, são descartados em uma velocidade assustadora. A substituição de equipamentos eletroeletrônicos com grande freqüência gera uma grande quantidade de resíduos que, sem destinação adequada, acaba junto ao lixo comum. Muito desse material, quando em contato com a água, é carregado junto com o chorume, e pode, então, escorrer e contaminar o solo, águas superficiais ou até mesmo os lençóis subterrâneos, interferindo em sua qualidade. (CELERE et al., 2007). Por conter em sua composição diversos metais pesados, esse material pode gerar grande impacto ao meio ambiente e para saúde dos organismos, a exemplo dos efeitos da bioacumulação por organismos vivos, que podem atingir todos os níveis tróficos e se transferem ao longo da cadeia alimentar.
Os subprodutos gerados por esses equipamentos podem ser implementados novamente no ciclo produtivo, reduzindo assim custos e tempo de produção. Redução de lixo eletrônico implica em diminuição na extração de materiais virgens, como ferro ou metais preciosos, assim como a busca por ingredientes tóxicos, como cádmio, mercúrio e chumbo. Além da reciclagem, o reuso e a remanufatura de produtos ou componentes é uma opção ecológica e econômica ainda melhor. Eletroeletrônicos como computadores, telefones celulares, cartuchos de toner já estão sendo remanufaturados com sucesso (FLEISCHMANN, 2001).
As poucas experiências realizadas até o momento relacionadas ao aproveitamento energético e outras formas de processamento e destinação final são iniciativas restritas a algumas regiões e de abrangência limitada, o que reforça a ausência de incentivos materiais e fiscalização no cumprimento da legislação ambiental do país (ANDRADE, 2002). Sequer temos uma legislação específica que obrigue os produtores receberem os computadores produzidos quando obsoletos. Podemos avaliar essa situação a partir da dificuldade de obtenção de informações confiáveis e com maiores detalhes sobre o tema, neste contexto, HENRIQUES (2004) afirma que ao consultar diversas fontes ditas “seguras”, percebeu que os dados existentes são escassos, falhos e conflitantes, a começar pelas estimativas acerca da quantidade de resíduos gerados.
2 – OBJETIVOS:
2.1 – Objetivo Geral
Estimular o desenvolvimento sustentável e a preservação do meio ambiente, com ênfase na reciclagem e reutilização do lixo eletrônico no Brasil , gerando negócios, inclusão social e consciência sócio-ambiental.
2.2 – Objetivos Específicos
- Avaliar qualidade/quantitativamente a situação do lixo eletrônico gerado no Brasil;
- Sensibilizar a comunidade e a sociedade em geral para ações que minimizem as problemáticas advindas dos resíduos eletrônicos;
- Orientar para a gestão adequada do lixo eletrônico no Brasil, desde o processo de aquisição ao destino final, por meio de conversas informais;
3 – LIXO ELETRÔNICO NO BRASIL
O mundo pós-revolução industrial trouxe ao mercado uma gama exorbitante de
novos produtos, além de avanços importantes no desenvolvimento tecnológico. Ao decorrer
do século XX, as fábricas obtiveram sucessos impressionantes, tanto na diversidade da
produção e no volume, quanto no aperfeiçoamento tecnológico que atingiu. Empresas em
todo o mundo, motivadas pelo grau elevado do consumismo da nova classe média mundial
e pelos novos aparatos tecnológicos, que evidentemente alavancaram toda forma de
produção industrial, investiram em seus produtos iniciando aí uma corrida do consumismo
contra o próprio desenvolvimento.
O apelo capitalista contribuiu ainda mais para a disseminação em países capitalistas
de um novo fenômeno industrial e mercadológico iniciado nas décadas de 30 e 40, hoje em
dia amplamente utilizado em indústrias relacionadas à tecnologia, chamado “Obsolescência
programada”. O conceito da obsolescência programada consiste em criar produtos que virão
a se tornar obsoletos em pouco tempo, então os consumidores teriam que se desfazer de
tais produtos rapidamente para conseguir acesso aos mais atuais lançamentos.
Evolução tecnológica somada à obsolescência programada criou a sociedade atual,
que compra para acompanhar o desenvolvimento, porém que não sabe onde colocar tanto
lixo eletrônico que se forma quando compram novos produtos e tornam descartáveis os
mais antigos. Em média todos os anos cerca de novos 50 milhões de toneladas de lixo
tecnológico são gerados no mundo, lixo altamente tóxico, vale a pena ressaltar.
O que é lixo eletrônico?
Segundo a Lei 12.305, a Política Nacional dos Resíduos Sólidos ou PNRS de 2010,
lixo eletrônico se é definido como: “considera-se lixo tecnológico todo aquele gerado a partir
de aparelhos eletrodomésticos ou eletroeletrônicos e seus componentes, incluindo os
acumuladores de energia (baterias e pilhas), e produtos magnetizados, de uso doméstico,
industrial, comercial e de serviços, que estejam em desuso e sujeitos à disposição final”.
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