OS RISCOS AMBIENTAIS E IMPLICAÇÕES FINANCEIRAS NO INVESTIMENTO DA INDÚSTRIA DE ABATE DE SUÍNOS

UNIVERSIDADE ANHAGUERA

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

PÓLO JUAZEIRO – BA

ESTUDOS DE RISCOS AMBIENTAIS E IMPLICAÇÕES FINANCEIRAS NO INVESTIMENTO DA INDÚSTRIA DE ABATE DE SUÍNOS

AILTON DE SOUSA OLIVEIRA JÚNIOR

JUAZEIRO – BA

2007

AILTON DE SOUSA OLIVEIRA JÚNIOR

ESTUDOS DE RISCOS AMBIENTAIS E IMPLICAÇÕES FINANCEIRAS NO INVESTIMENTO DA INDÚSTRIA DE ABATE DE SUÍNOS

Produção textual apresentada para obtenção de nota para fins de aprovação nas avaliações finais das disciplinas que integram o currículo no 1º semestre do Curso de Engenharia Civil. Universidade Anhaguera – Juazeiro/BA.

JUAZEIRO – BA

2007

APRESENTAÇÃO

O presente trabalho surge de uma demanda de um grupo de investidores que objetivam integralizar um capital no importe de R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais). Para tanto, em decorrência da atividade profissional exercida para o abate de suínos e devido ao acompanhamento da certificação necessária para expedições de alvarás de funcionamento, bem como regularização perante órgãos públicos que inserem desde a certidão de regularidade ambiental, além de outros requisitos para o funcionamento ideal do empreendimento.

Eis que, elaborou-se um estudo de caso, alinhando conhecimentos do processo produtivo e financeiro, o que repercute em análise dos riscos ambientais, além de um parecer técnico financeiro que possa orientar os investidores no sentido de obter uma política econômica agressiva quanto a preço de mercado, sem esquivar da responsabilidade ambiental e social, elementos que atuam no crescimento da  marca, bem como no conjunto de elementos que agregam valor ao produto e fornecem um padrão de referência, enquanto qualidade.

INTRODUÇÃO

A carne de porco é uma indústria que cresce vertiginosamente, de igual modo o olhar referente a fiscalização acompanhou essa evolução igualmente, logo, as questões sanitárias são indispensáveis para o funcionamento de tal empreendimento.

Daí, com a evolução do mercado e a consequente necessidade de uma produção coerente com a responsabilidade na gestão do processo produtivo, de tal modo que se minimize os impactos ambientais, é requisito para delinear o abatimento de suínos de modo legal e acobertado com as normas de segurança no trabalho, que consequentemente implicam em uma segurança alimentar.

ANÁLISE DO LOCAL DE IMPLANTAÇÃO

Através do mapa ilustrado no material didático que fundamenta a elaboração deste relatório, logo se vê a ocupação nas imediações de uma população de é composta por cidadãos de conhecimento médio equiparado a formação de 2°grau. Além disso, a área a ser ocupada é próxima de umas características naturais que implicam na maior observância do processo produtivo no que pertine, principalmente, no processo de tratamento de água.

Diante de tal fato, fica relatada a necessidade de elaboração de um programa de avaliação de impacto ambiental, nesse estudo haverá a análise dos efeitos e consequências atreladas a ocupação e exercício da atividade mencionada, justificadora da elaboração deste projeto.

PROCESSO PRODUTIVO – ABATE

Durante o transporte dos suínos até o abatedouro, uma série de fatores podem implicar numa maior ou menos qualidade da carne. Por vezes, uma exposição dos animais em ambientes insalubres, ou até mesmo no deslocamento, com a exposição a riscos ambientais, fica assim, evidenciada a presença de diversos fatores que podem influenciar no sabor da carne.

PROCESSO PRODUTIVO – RECEPÇÃO

No processo produtivo, temos enquanto recepção, um trabalho cuidadoso no sentido de preservar a qualidade da carne. Então após a chegada, uma série de condutas é realizada no sentido de atender ao exigido pelas certificações ambiental e sanitária, é que se compreende da leitura do artigo abaixo que trata da abertura de um empreendimento neste sentido.

Os porcos são colocados em caminhões para serem transportados até o abatedouro de suínos e através de rampas vão para pocilgas de recepção. Há então um processo de inspeção dos animais, que devem estar separados por lote de acordo com a procedência, mas ainda permanecem nas pocilgas em repouso e jejum por cerca de 16 a 24 horas.

A intenção é recuperar estes animais do estresse do transporte, diminuindo o conteúdo do estômago e intestino. Os suínos passam por este período de descanso que acontece antes do abate melhorando ainda a qualidade da carne, devido aos níveis de substâncias presentes no sangue. Antes do abate, o jejum é de 8 horas.

Para uma pré-lavagem do couro dos suínos pode-se salpicar um pouco de água sobre os animais, o que auxilia no processo antiestresse também. Desta forma, os animais separados na inspeção sanitária são separados entre sadios ou não.

Depois de entregá-los aos caminhões, estes são limpos para que haja a higienização com retirada de urina, fezes e outras secreções. As pocilgas também devem estar rigorosamente limpas, removendo todo o esterco e sendo lavadas posteriormente com produtos específicos.

O abatedouro de suínos requer muitas precauções e uma série de etapas para desenvolvimento de um trabalho satisfatório e o empreendedor que busca montar um negócio como este deve ficar de olho nestes detalhes, que na verdade fazem bastante diferença na prática.

(http://www.novonegocio.com.br)

PROCESSO PRODUTIVO – INSENSIBILIZAÇÃO

O abatimento do suíno requer antes de se efetivar a morte do animal, um tratamento de higienização, sobre o qual utiliza o cloro e nesse momento há uma intervenção no sentido de diminuir a incidência e exposição do animal a dejetos ou intempéries absorvidas durante o transporte.

Por conseguinte ocorre a exposição do anima a choques elétricos que através de instantes faz proceder a morte do animal.

PROCESSO PRODUTIVO – SANGRIA

A sangria é um procedimento no qual ocorre logo após a insensibilização, e deve ser executada no padrão para que evite exposições da carne aos riscos biológicos inerentes ao manuseio incorreto da produção.