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Os Dispositivos de Comandos

Por:   •  5/6/2016  •  Seminário  •  1.719 Palavras (7 Páginas)  •  278 Visualizações

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DE/CTEL - Instalações Elétricas Industriais

Turma: 3º TEL

CH: 90h

Turno: Noite

Período: 2009.1

Professor: Valnyr Vasconcelos Lira

Instalação de Motores

  1. Introdução.

Existe uma variedade muito grande de motores elétricos. Em primeiro plano, diferenciados pelo tipo de energia para a qual são construídos. Portanto, há motores de corrente contínua (CC) e motores de corrente alternada (CA). A grande maioria de aplicações de comandos elétricos está em conjunto com motores de CA, visto que a rede de energia elétrica já é de CA. Assim, neste estudo trataremos apenas dos motores CA.

  1. Identificação de Motores.

Os motores elétricos possuem uma placa identificadora colocada para se instalar adequadamente o motor. É imprescindível que o instalador saiba interpretar os dados da placa. A placa de identificação dos motores é o elemento mais rápido que se utiliza para se obter às informações principais necessárias à sua operação adequada. A Figura 1 mostra como exemplo a placa de identificação de um motor.

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Figura 1: Placa de identificação de um motor.

Com exceção dos campos MOD (modelo) e Nº, os demais dados são características técnicas de fácil identificação. Tomando-se como exemplo a placa de identificação mostrada na Figura 1, serão mostradas as características mais importantes para a identificação e utilização dos motores:

  • CV: Potência mecânica do motor em CV;
  • Ip/In: Relação entre as correntes de partida e nominal;
  • Hz: Freqüência da tensão de operação do motor;
  • Rpm: Velocidade do motor em freqüência nominal;
  • A: Corrente requerida pelo motor em condições nominais de funcionamento, e que depende do tipo ligação;
  • V: Tensão nominal, que depende do tipo de ligação;
  • F.S.: Fator de serviço, quando F.S. é igual a 1,0 isto implica que o motor pode disponibilizar 100% de sua potencia mecânica;
  • Isol.: Classe de isolação determina a máxima elevação de temperatura permitida.
  • IP: Corrente com o rotor bloqueado.

A última linha mostra as ligações requeridas para tensão menor (triângulo) e tensão maior (estrela), ou seja, a ligação dos terminais do motor depende do nível de tensão de alimentação do mesmo.

  1. Ligação de Motores.

Os terminais dos motores de corrente alternada podem ser em bornes ou chicotes devidamente marcados com letras ou números e situados na caixa de ligações, permitindo ao instalador ligá-los à rede. Para ligá-los siga sempre o esquema que o fabricante fornece na placa de identificação.

  1. Esquemas de Ligação de Motores.

Dependendo de como são conectados os terminais das bobinas dos enrolamentos estatóricos, o motor pode ser ligado às redes de alimentação, energizadas em diferentes valores de tensão.

A maior parte dos motores é fabricada para operar em circuitos trifásicos alimentados por tensão de 220V e 380V ou ainda 220V e 440V. No entanto, motores CA monofásicos são empregados com freqüência em instalações domésticas (bomba d’água, ventiladores, etc) e em oficinas pequenas.

O emprego de motores monofásicos economiza custos de ligação, isto é, não é preciso ligar todas as três fases. Porém, esta é a única vantagem desse tipo de motor:

  • Em termos de preço de aquisição, um motor monofásico é mais caro do que um motor trifásico do mesmo tamanho.
  • O motor monofásico alcança apenas 60% a 70% da potência de um motor trifásico do mesmo tamanho.
  • Motores monofásicos apresentam rendimento e fator de potência menores.
  • Não é possível inverter diretamente o sentido de rotação de motores monofásicos.
  • A corrente de partida de motores monofásicos alcança os mesmos valores que as de motores trifásicos.
  • O motor monofásico é sujeito a desgaste mecânico do platinado (o contato centrífugo necessário para a partida do motor).


  1. Motores Monofásicos.

  1. Com dois terminais:

Este tipo de motor é destinado a apenas um valor de tensão. Isto é, o motor não pode ser adaptado a diferentes valores de tensão. Conseqüentemente, a tensão indicada na placa do motor tem de ser igual à tensão da rede alimentadora local. Aos terminais 1 e 2 são ligados os condutores fase e neutro, respectivamente.

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Figura 2: Motor monofásico com dois terminais.

  1. Com quatro terminais:

Este tipo de motor tem o enrolamento dividido em duas partes iguais (1-2 e 3-4). Isto possibilita a adaptação do motor a dois valores de tensão, denominados de tensão maior e tensão menor. O valor da tensão maior é sempre igual a duas vezes o valor da tensão menor. As duas partes do enrolamento devem ser ligadas em série, para a tensão maior, e em paralelo para a tensão menor.

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Figura 3: Motor monofásico com quatro terminais.

  1. Motores Trifásicos.

Os motores trifásicos mais comuns consistem de três bobinas e, conseqüentemente, seis terminais. Os terminais 1, 2 e 3 são sempre utilizados para ligação à rede de alimentação. Para encontrar os outros terminais de cada bobina, soma-se 3 a cada uma dos terminais de alimentação. Assim, têm-se as bobinas 1-4, 2-5 e 3-6.

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