PERFURAÇÃO EM FORMAÇÕES SALINAS
Por: andreron7 • 16/4/2017 • Monografia • 13.786 Palavras (56 Páginas) • 268 Visualizações
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CENTRO UNIVERSITÁRIO VILA VELHA
CURSO DE ENGENHARIA DE PETRÓLEO
ANDRÉ DE VARGAS RONCETE
PERFURAÇÃO EM FORMAÇÕES SALINAS: ANÁLISE DA FLUÊNCIA E SEUS IMPACTOS NO PROJETO DE REVESTIMENTOS
VILA VELHA
2009
ANDRÉ DE VARGAS RONCETE[pic 2]
PERFURAÇÃO EM FORMAÇÕES SALINAS: ANÁLISE DA FLUÊNCIA E SEUS IMPACTOS NO PROJETO DE REVESTIMENTOS
Trabalho de Conclusão de Curso apresentada ao Curso de Engenharia de Petróleo do Centro Universitário Vila Velha, como requisito parcial para obtenção do Grau de Bacharel em Engenharia de Petróleo.
Orientador: Prof. Msc. Eduardo Nascimento Monteiro
VILA VELHA
2009
DEDICATÓRIA[pic 3]
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RESUMO[pic 5]
As formações salinas estão ganhando grande espaço na exploração de petróleo em todo o mundo. A presença de seções evaporíticas em locações destinadas à exploração de petróleo e gás é um fator que aumenta as chances de sucesso exploratório. Isto decorre devido às condições favoráveis para a geração e trapeamento de hidrocarbonetos que essas rochas possuem. As grandes espessuras dos corpos salinos, grandes profundidades dos reservatórios e as laminas d’água ultraprofundas acarretam na necessidade do uso de tecnologias inovadoras. Estas condições resultam em altos custos de exploração, além de um grande número de problemas operacionais. Problemas esses provocados em grande parte pela fluência do sal. Por isso, é de grande valia, saber o tempo disponível para a concretização das operações de perfuração e assentamento do revestimento frente ao sal, para que não ocorra à prisão da coluna de perfuração, nem problemas com o projeto de revestimentos. Sendo assim, após uma longa pesquisa bibliográfica, este trabalho, irá estudar as formas de se prever a fluência dos evaporitos para que se possa determinar o tempo disponível para as operações de perfuração e assentamento do revestimento intermediário.
Palavras chave: Perfuração, formações salinas, fluência, projetos de revestimentos.
ABSTRACT[pic 6]
The saline formations are becoming a more important matter in oil exploration around the world. The presence of evaporitic sections on oil and gas exploration locations is a factor that increases the chances of exploration success. This occurs due to the favorable conditions for generation and trapping of hydrocarbons contained in these rocks. The large thickness of the saline body, tank’s large deepness and overdeep water slides entails the need of innovative technologies. These conditions lead to high operating costs, in addition to large operational problems. These problems caused largely by the salt creep. Due to this, is very important to know the time available to complete the drilling operations and setting the casing in front of the salt, to not occur the prison of the drilling string, neither problems with the casing project.
Thus, after an intensive literature search, this paper will examine ways to predict the flow of the evaporitcs so the determination of the time available for drilling operations and lining is possible.
Keywords: drilling, salt formations, creep, casing project.
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SUMÁRIO[pic 9]
1. INTRODUÇÃO 16
1.1 JUSTIFICATIVA 19
1.2 OBJETIVO 20
1.3 METODOLOGIA 20
1.4 ESTRUTURAÇÃO DO TRABALHO 21
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 22
3. REFERÊNCIAL TEÓRICO 25
3.1 FORMAÇÕES EVAPORÍTICAS 25
3.1.1 Processo de Formação dos Evaporitos 25
3.1.2 Propriedades Físicas do Sal 27
3.1.2.1 Densidade 27
3.1.2.2 Viscosidade 28
3.1.2.3 Condutividade Térmica 28
3.1.2.4 Mecânica do Movimento do Sal 29
3.1.3 Tipos de Sais 31
3.2 EVOLUÇÃO E DESAFIOS DA PERFURAÇÃO NO SAL 32
3.2.1 Influência do Sal nas Geopressões 33
3.2.1.1 Gradiente de Pressão de Poros 33
3.2.1.2 Gradiente de Fratura 34
3.2.2 Fluidos de Perfuração 35
3.2.2.1 Fluido à Base de Água 35
3.2.2.2 Fluidos Não Aquosos ou Sintéticos 38
3.2.2.3 Problemas Associados ao Tipo de Fluido de Perfuração 38
3.2.3 Tecnologias de Alargamento 39
3.2.3.1 Tecnologia Excêntrica 40
3.2.3.2 Tecnologia Concêntrica 42
3.2.4 Projetos de Revestimento Frente ao Sal 46
3.2.5 Cimentação do Revestimento Frente ao Sal 50
3.2.6 Perfuração Direcional 52
4. A FLUÊNCIA DO SAL 54
4.1 PROPRIEDADES DA FLUÊNCIA DO SAL 54
4.1.1 Visco-Elasticidade 56
4.2 MECANISMOS DE DEFORMAÇÃO POR FLUÊNCIA DE ROCHAS SALINAS 57[pic 10]
4.3 RECURSOS COMPUTACIONAIS 63
5. ESTUDO DE CASO 65
5.1 ESTUDO DE CASO 1 – POÇO 1-GOM 65
5.1.2 Análise do tempo de fechamento para o Poço 1-GOM 69
5.2 ESTUDO DE CASO 2 - POÇO 1-BS 72
5.2.1 Calibração do Método a ser Utilizado para a Previsão da Deformação do Poço 1-BS 76
5.2.2 Análise do tempo de fechamento para o Poço 1-BS 81
5.3 ESTUDO DE CASO 3 - POÇO 2-BS 83
5.3.1 Análise do tempo de fechamento para o Poço 2-BS 84
6. CONCLUSÃO 87
7. SUGESTÕES FUTURAS 89
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