PESQUISA E ANÁLISE DE PRODUÇÃO DE MÍDIA EM SOCIOLOGIA
Por: Juniorlopes1999 • 12/9/2017 • Pesquisas Acadêmicas • 1.066 Palavras (5 Páginas) • 244 Visualizações
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TRABALHO DE SOCIOLOGIA – I Unidade
PESQUISA E ANÁLISE DE PRODUÇÃO DE MÍDIA EM SOCIOLOGIA
2ª Etapa
JOÃO VICTOR ABREU CORRÊA
JOSÉ CARLOS LOPES DA ROCHA JÚNIOR
SOFIA DE SANTANA BISPO
Salvador
2017
JOÃO VICTOR ABREU CORRÊA
JOSÉ CARLOS LOPES DA ROCHA JUNIOR
SOFIA DE SANTANA BISPO
TRABALHO DE SOCIOLOGIA – I Unidade
PESQUISA E ANÁLISE DE PRODUÇÃO DE MÍDIA EM SOCIOLOGIA
2ª Etapa
Pesquisa elaborada com o intuito de expansão dos conhecimentos teóricos sobre cultura, globalização, indústria cultural e cultura de massa e de complementação de nota da disciplina Sociologia no curso técnico em eletrônica do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia.
Docente: Fabio Baldaia
Salvador
2017
Pesquisa e Análise de Produções de Mídia em Sociologia
Introdução
O tema escolhido pela equipe foi o filme Amizade Colorida(2011) cujo gênero é Comédia Romântica, que narra a história de um casal, frustrado emocionalmente com relacionamentos passados, que por decorrência dessas decepções decidem fazer um pacto de que terão um relacionamento de apenas sexo, sem qualquer envolvimento emocional, a chamada “amizade colorida”.
O grupo escolheu esse filme como objeto de estudo, pois retrata novas tendências de padrões de relacionamentos em uma sociedade contemporânea as quais são reflexos das mudanças de identidade cultural promovida pela pós-modernidade. Além disso, este retrata as influências da globalização nas relações sociais, principalmente com a utilização de determinados redes sociais que são importantes para a construção de uma comunicação em massa.
O questionamento que será abordado ao longo desse trabalho é “O que os jovens tem buscado para solucionar seus problemas em relacionamentos na pós-modernidade?”. Através dessa pesquisa objetivamos analisar o conteúdo sociológico presente no filme, buscando provar que atualmente os jovens em sua maioria tem fugido da responsabilidade de relacionamentos sérios, tratando-os como coisas descartáveis, como estratégia para solucionar problemas comuns em relacionamentos sérios, todavia, nem sempre isso dá certo.
Desenvolvimento
No divertido filme “Amizade Colorida” um casal de amigos, que após tentativas frustradas de construir um relacionamento sério, resolvem tomar uma decisão de fugir um pouco do habitual e praticar sexo casual. O filme se inicia mostrando Jamie, que é uma caça talentos, ou seja, ela é contratada por empresas para achar novos executivos, que convence um cliente em potencial, Dylan, um diretor de arte que trabalha em um blog em Los Angeles, a deixar seu emprego em Los Angeles e aceitar um emprego numa grande revista de Nova York que está interessada no seu trabalho e a tarefa de convencê-lo a aceitar essa proposta é da caça talentos Jamie.
Após aceitar a proposta e viajar para Nova York, ela se torna a única amiga de Dylan, já que ele é novo na cidade. Ao longo do filme os dois desenvolvem uma relação de amizade e até mesmo uma atração sexual. Dylan então propõe então uma amizade colorida, pois, por já terem passado por relacionamentos desastrosos no passado ambos são contra relacionamentos sérios ou qualquer outro que exija responsabilidades e compromissos de ambas as partes. Assim, eles entram em acordo e decidem manter uma “amizade colorida”, ou seja, manter relações sexuais sem nenhum compromisso sério. Entretanto, apesar de inicialmente funcionar bem, no decorrer da história os dois percebem que se apaixonaram e depois de passarem por várias brigas e decepções acabam ficando juntos.
Outro quesito também interessante no filme, são as histórias paralelas ao casal, como por exemplo a da mãe de Jamie, apóia a filha na sua decisão, ou a trama o seu pai do que sofre de mal de Alzheimer, além disso ainda há o Woody, que é um editor gay de esportes e também conselheiro amoroso de Dylan em cenas hilárias.
O filme foi bem visto pelos críticos, recebendo classificações de “Bom” e “Ótimo” sendo bastante elogiado devido ao quesito de inovação, fugindo dos padrões clichês de romances.
Embora essa questão tenha contornos bem claros (Alzheimer, memória apagada por excessos de juventude) ela recai sobre Jamie e Dylan de forma sutil. Will Gluck - que assina o roteiro com Keith Merryman e David A. Newman - mostra que uma relação pode perfeitamente se construir com gostos e gestos que se encerram em si mesmos, mas é o acúmulo desses gostos e gestos que a faz durar. O consumo descartável não é tão descartável assim, afinal. (HESSEL, 2011)
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