OFÍCIO DE SOCIÓLOGO: Metodologia da Pesquisa na Sociologia
Por: Melissa Orestes • 29/7/2020 • Resenha • 818 Palavras (4 Páginas) • 470 Visualizações
OFÍCIO DE SOCIÓLOGO: Metodologia da pesquisa na sociologia
A CONSTRUÇÃO DO OBJETO
2. O fato é construído: as formas da demissão empirista
O texto refere como é o processo de investigação, onde os autores falam sobre a construção do objeto, informa a respeito do empirismo, além de aprofunda outros assuntos. Se percebe que o texto se inicia com apresentação de semelhanças entre os autores Marx e Weber, do real objetivo a ser estudado, podemos notar nesse trecho dos autores BOURDIEU et al. (2007, p. 45) “ uma ciência não poderia ser definida por um domínio do real que a dividisse em si mesmo”. Traz a reflexão que ocorre uma parte da sociologia, ligado a uma parte cientifica.
BOURDIEU et al. (2007, p. 46) salienta que o princípio Durkheimiano se faz “necessário tratar os fatos sociais como coisas”, se faz entender que o fato social é um fato estruturado no momento que o sociólogo busca elementos que respondam o problema de pesquisa, mas se percebe que ocorre equívocos com a delimitação dos objetivos, visto que podemos criar objetivos que talvez não conseguiremos responder de forma clara. BOURDIEU et al. (2007, p. 48)
Um objeto de pesquisa, sendo parcial e detalhado, não pode ser definido e construído senão em função de uma problemática teórica que lhe permitiria ser submetido a uma indagação sistemática dos aspectos da realidade postos em relação pela questão que lhes é posta.
2.1. "As abdicações do empirismo"
Sobre as abdicações do empirismo, nota-se que os autores problematizam uma análiserk que confrontaria o positivismo. Os autores de forma conjunta colaboram com o afastamento do pesquisador real, sendo que a ele confere a análise de dados, pois não basta que o sociólogo tenha todas as informações, ainda se pode correr risco de não conseguir analisar as informações, ou seja, esse processo metodológico preza um afastamento do que está se observando, com isso leva o sociólogo a ter que levar considerações de estrutura teóricas que dará suporte para sua pesquisa.
2.2. Hipóteses ou pressupostos
Nesse tópico os autores previnem para o uso das pré-noções, visto que Durkheim ignorou todo o corpo teórico e metodológico, percebe-se que a retirada das pré-noções por Durkheim é afirmada novamente pelos autores, pois verifica-se uma forma mais clara de entendimento de um objeto, na qual apresenta uma construção teórica que viabiliza esse momento. Também percebemos a importância da utilização das técnicas estatísticas, mas é necessário está atento as circunstância e pressupostos que formam um objeto ou uma informação. BOURDIEU et al. (2007, p. 54) descreve nesse trecho:
Para obedecer verdadeiramente ao imperativo que formula Simiand e para não dizer à estatística outra coisa senão o que ela diz, deve-se questionar em cada caso o que ela diz e pode dizer, em que limites e sob que condições.
2.3. A falsa neutralidade das técnicas: Objeto construído ou artefato
Nesse trecho, os autores falam da diferenciação da neutralidade, a saber, a neutralidade axiológica. A utilização da entrevista não diretiva é comentado de forma importante, ou seja, o seu uso se dá através de uma relação artificial entre pesquisador(a) e sujeito, sendo que o entrevistado seria estimulado, ao criar um artefato verbal, dada s diferença linguística que ocorre na entrevista, isso ocorre pelo fato da linguagem favorecida por sua classe social e a relação artificial.
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