PLANEJAMENTO DA COBERTURA AEROFOTOGAMÉTRICA DO MUNICÍPIO BAIXA GRANDE DO RIBEIRO (PI)
Por: Caique Almeida • 27/6/2017 • Trabalho acadêmico • 2.490 Palavras (10 Páginas) • 258 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ[pic 1]
CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES
DISCIPLINA: FOTOGRAMETRIA II
PROFESSOR: ROGÉRIO DE CARVALHO VERAS
ALUNO: CAIQUE DE FRANÇA ALMEIDA
ENGENHARIA CARTOGRÁFICA E DE AGRIMENSURA
PLANEJAMENTO DA COBERTURA AEROFOTOGAMÉTRICA DO MUNICÍPIO BAIXA GRANDE DO RIBEIRO (PI)
TERESINA, PI
17/04/2017
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO 2
2. OBJETIVOS 5
3. DESENVOLVIMENTO 6
4. MEMORIAL DE CÁLCULO 8
4.1. ESCALA DO PROJETO 8
4.2. ALTITUDE DE VOO 8
4.3. COBERTURA DA FOTO 9
4.4. SUPERPOSIÇÃO LATERAL E LONGITUDINAL 9
4.6. INTERVALO ENTRE EXPOSIÇÕES 9
4.7. TEMPO DE EXPOSIÇÃO ADMISSÍVEL 10
4.8. NÚMERO DE LINHAS DE VÔO 10
4.9. NÚMERO DE FOTOGRAFIAS 10
4.10. COMPRIMENTO DAS LINHAS DE VOO 12
4.11. MALHA UTM 13
4.12. MERIDIANOS DAS LATERAIS DA ÁREA ÚTIL 14
4.13. CONVERGÊNCIA MERIDIANA 16
5. CONCLUSÃO 16
REFERÊNCIAS 17
INTRODUÇÃO
- CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Torna-se difícil enumerar todas as aplicações da fotogrametria atual, haja vista, o rápido desenvolvimento que vem passando este tipo de tecnologia citará alguns campos mais tradicionais.
Sua principal e mais desenvolvida aplicação é na confecção de mapas, onde este assume características especiais conforme a finalidade para os quais são solicitados, e dependendo para que se destine é que se definem a escala da foto, o tipo de Câmara, o apoio terrestre, tipo de filme, etc.
Dentre muitos, é de grande valia na elaboração de Projetos de Estradas, Ferrovias, Oleodutos, Linhas de Transmissão, Barragens Hidroelétrica, melhoramento em Rios e Portos, etc. Além das Cartas, a fotogrametria pode fornecer uma visualização tridimensional do Relevo, pode também, substituir grande parte do Levantamento de Campo, principalmente, em certas Regiões difíceis.
A fotogrametria tem sido aplicada com sucesso no Cadastramento Rural e Urbano, Atualização Cadastral, Tributação e Estudo Geológicos. A Fotografia Aérea é usada ainda em Astronomia, Arquitetura, Arqueologia, Geomorfologia, Hidrologia, Ecologia, Mineralogia, Medicina, Controle de Tráfego, Investigações de Acidentes, Avaliações e Perícias de Engenharia, etc.
- PLANO DE VÔO
Um projeto de recobrimento é um estudo detalhado, com todas as especificações sobre o tipo de cobertura, por exemplo:
- Condições naturais da região:
- Local a ser fotografado
- Área a fotografar
- Dimensões da área
- Relevo
- Regime de ventos
- Altitude média do terreno
- Variação de altura do terreno
- Mês para execução do voo
- Nº de dias favoráveis ao voo
- Apoio logístico:
- Transporte
- Hospitais
- Alimentação
- Condições técnicas (base e aeronave):
- Base de operação
- Alternativa de pouso
- Recursos na base
- Modelo da aeronave
- Autonomia
- Teto de serviço operacional
- Velocidade média de cruzeiro
- Tripulação
- Condições técnicas (plano de voo):
- Altura de voo
- Altitude de voo
- Escala das fotografias
- Superposição longitudinal
- Superposição lateral
- Câmara aérea
- Tipo e quantidade de filme empregado5
- Rumo das faixas
- Nº de faixas e nº de fotos
- Velocidade máxima (arrastamento)
- Tempo de exposição ideal
- Intervalo de exposição
- Distância entre faixas
- Base das fotos.
- RECOBRIMENTOS
Se o objetivo da cobertura é o mapeamento da região, as linhas de voo são planejadas com um espaçamento tal que se obtenha uma área comum entre as faixas em torno de 25%. Esta área comum é denominada Recobrimento Lateral ou superposição entre faixas.
Cada fotografia em uma linha de voo cobre uma área que se superpõe à área coberta pela fotografia anterior em aproximadamente 60%. Esta superposição entre fotografias consecutivas é denominada Recobrimento Longitudinal ou superposição entre fotos. No caso de uma Cobertura cuja finalidade é a obtenção de ortofotos, o Recobrimento Longitudinal é de 80%.
- CÂMARAS AÉREAS
As câmaras aerofotogramétricas subdividem-se em dois grandes grupos, classificados quanto ao seu uso e objetivos, a saber:
a) Câmaras terrestres
b) Câmaras aéreas
Ambos os tipos executam a mesma função fundamentalmente; entretanto, possuem diferenças acentuadas, dentre as quais as mais importantes são:
A câmara terrestre, permanecendo estacionária durante a exposição, não necessita de grande velocidade na tomada da fotografia, assim sendo, não precisa de um sistema obturador muito sofisticado.
A câmara aérea, ao contrário, se desloca durante a exposição, necessitando de objetivas adequadas, obturadores de alta velocidade e filmes de emulsão ultrarrápida, reduzindo a um mínimo o tempo de exposição, sem prejudicar a qualidade da imagem.
Classificam-se ainda as câmaras aéreas de acordo com o ângulo que abrange a diagonal do formato, ângulo este que define a cobertura proporcionada pela câmara:
- Ângulo normal: até 75º - Para abranger uma área a uma determinada altura de voo.
- Grande angular: de 75º até 100º - A altura de voo será menor, com menor distância focal (f).
- Super grande angular: maior que 100º - A altura de voo e a distância focal serão ainda menores.
- ESCALA DA FOTO
A escala de uma fotografia vertical é definida como sendo, a razão entre um comprimento na foto e o comprimento horizontal correspondente no terreno. Por convenção esta representação é feita através de uma razão, cujo numerador tem valor unitário.
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