PRÁTICA 01- AS LEIS DOS GASES IDEAIS
Por: Julia Martha • 21/11/2019 • Trabalho acadêmico • 2.622 Palavras (11 Páginas) • 315 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA[pic 1]
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
PRÁTICA 01- AS LEIS DOS GASES IDEAIS
Professor Cláudio Lima
Nayara Aparecida da Silva Costa, 96601
VIÇOSA- MINAS GERAIS
Setembro de 2019
- RESUMO
Foi realizada na Disciplina de Laboratório de Físico-química a prática 1, a qual teve por objetivos averiguar experimentalmente o comportamento dos gases isotermicamente e isobáricamente. Ademais, as deduções de Boyle, Charles e Gay-Lussac foram verificadas a fim de se obter a Lei Universal do Gases. Vale ressaltar que os procedimentos práticos foram divididos em duas partes. Na parte I, foi testada a variação do volume de ar com a pressão, enquanto na parte II, usou-se o tubo capilar com coluna de ar para atingir o equilíbrio térmico e mediu-se a altura da coluna de ar e a temperatura do banho. Por fim, concluiu-se que a Lei dos Gases Ideais é válida, já que os resultados obtidos foram condizentes.
- INTRODUÇÃO
O estado gasoso de um sistema puro pode ser descrito especificando os valores de temperatura, pressão, massa e volume. Sem perturbação externas, o sistema está em equilíbrio, o que significa que suas propriedades não se alteram com o tempo. Temperatura, pressão e massa podem ser medidos experimentalmente, enquanto o volume pode ser medido por uma equação.
- Lei de Boyle (Lei das isotermas)
Robert Boyle, em 1962, realizou as primeiras medidas quantitativas de pressão e volume em sistemas gasosos. Ele manteve a temperatura constante. Seus resultados provaram que o volume é inversamente proporcional à pressão em experimentos isotérmicos. Graficamente, a representação é uma isoterma.
pV = C C = constante
- Lei de Charles e Gay-Lussac
Charles mostrou que a constante C é uma função da temperatura. “A variação relativa do volume com a temperatura é igual para todos os gases”
[pic 2] , onde alfa0 = 0,003661/ºC e [pic 3][pic 4] é a variação do volume com a temperatura a pressão constante.
Experimentalmente, Gay-Lussac e Charles descobriram que o volume do gás variava linearmente com a temperatura quando a massa e a pressão eram fixas. Então, integrando-se a equação à pressão constante chega-se à:
V = V0 + V0α0t = V0(1 + α0t) = V0α0(1/α0 + t) (equação de Charles)
Combinadas, as equação de Charles e Boyle originam e o princípio de Avogadro, o qual diz que “volumes iguais de gases diferentes nas mesmas condições de temperatura e pressão contém o mesmo número de moléculas”, tem-se:
pV = nRT , onde n é o número de mols dentro do recipiente, V o volume, R a constante dos gases ideais e T a temperatura em Kelvin.
pV= nRT é a Lei Universal dos gases.
- OBJETIVOS
Conferir o comportamento empírico dos gases em processos isotérmicos e isobáricos. Averiguar as deduções de Boyle, Charles e Gay Lussac a partir da Lei Universal dos Gases.
- REAGENTES E EQUIPAMENTOS:
- Tubo capilar com uma extremidade fechada em banho-maria
- Tubo em U ligado a um manômetro de mercúrio
- Sistema de aquecimento para banho-maria quente
- Gelo para produzir banho frio
- Termômetro
- Béquer para aquecimento e resfriamento da água
- Réguas para medição das alturas
[pic 5]
Figura 1: Sistema
- TÉCNICA EXPERIMENTAL
- Parte I: Lei de Boyle
- Primordialmente foi verificado a existência de bolhas ou vazamentos.
- Em seguida, fez-se um teste, subindo e descendo o tubo de mercúrio para analisar a variação da altura da coluna de ar aprisionado conforme a pressão. A partir disso, foi feita uma tabela que incluia um valor mínimo e máximo para as alturas.
Registrou-se a temperatura ambiente, a pressão atmosférica e o diametro do tubo.
- Parte II: Lei de Charles e Gay-Lussac
- Foram verificadas as condições de uso do tubo capilar.
- Preparou-se num béquer um banho-maria com gelo e água próximo de 0°C.
- Colocou-se no banho um tubo capilar, deixando a parte do tubo com o ar totalmente submersa e aguardando até atingir o equilibrio térmico.
- Além do banho de gelo, foram feitos banhos com temperaturas de 15°C, 26°C, 40°C e 60°C, em submersão do tubo capilar por 3 minutos.
- Registrou-se a pressão baromética, o diamêtro do tubo capilar e a altura da pequena porção de mercúrio no tubo.
- RESULTADOS E DISCUSSÕES
- Parte I:
Tabela 1: Dados experimentais
Pressão atm (mmHg) | Temperatura (°C) | Temperatura (K) |
708 | 26 | 299,15 |
Tabela 2: Dados de altura
Número da medição | H (mm) | h (mm) |
1 | 105 | -400 |
2 | 101 | -200 |
3 | 115 | 0 |
4 | 124 | 50 |
5 | 132 | 100 |
6 | 140 | 150 |
7 | 145 | 200 |
8 | 151 | 250 |
9 | 158 | 300 |
10 | 161 | 350 |
11 | 165 | 400 |
12 | 171 | 450 |
13 | 175 | 500 |
14 | 179 | 550 |
15 | 180 | 600 |
16 | 185 | 650 |
17 | 190 | 700 |
18 | 192 | 750 |
19 | 195 | 800 |
20 | 205 | 980 |
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