As Gases Ideais
Por: rafaa18 • 22/8/2018 • Relatório de pesquisa • 990 Palavras (4 Páginas) • 432 Visualizações
GASES
Um gás é formado por moléculas ou átomos que que se movem caoticamente. Além de existir muito espaço vazio entre essas partículas, a força de ligação entre elas é muito pequena se comparada à força de coesão molecular dos sólidos e dos líquidos. Enquanto o volume de um solido ou de um liquido depende quase exclusivamente da temperatura, o volume de um gás é sensível à temperatura e à pressão aplicada.
GÁS IDEAL
Um gás é ideal quando suas moléculas se acham tão distantes uns dos outros que a força de interação delas é desprezível, ou seja, não se atraem ou repelem. Comporta-se como ideal quando sua temperatura é muito maior que a temperatura crítica para aquele gás e quando a pressão é muito menor que a pressão crítica.
A exemplo disso, o oxigênio, que tem temperatura critica de -118°C e pressão crítica de 50 atm, se comporta como um gás ideal a superfície terrestre, uma vez que, a temperatura da terra é sempre muito maior que a temperatura crítica do oxigênio, por volta de 25°C, e a pressão é muito menor que que a pressão crítica do elemento supracitado, por volta de 1atm.
A EQUAÇÃO DE ESTADO DE UM GÁS IDEAL
A pressão (p), o volume (v) e o e a temperatura (t) de um gás ideal relacionam-se por meio de uma expressão como equação de Clapeyron
p.v = n.r.t
p= pressão
v= volume
n= número de mols
t= temperatura
r= constante universal dos gases ideais
OBS: A constante r = 8,314Pa.m3/mol.K ou 0,08207atm.L/mol.K
EXEMPLO:
Usaremos a equação de Clapeyron para calcular a pressão em atm exercida sobre 0,2 mols de oxigênio no interior do balão de 0,5L. A temperatura do gás é de 22°C (295 K).
TRANSFORMAÇÕES DE ESTADO DE UM GÁS IDEAL
Entendendo que o gás a ser estudado pode sofrer variações de temperatura, pressão e volume, consideramos os valores iniciais como P1, V1 e T1 e relacionamos com os valores finais P2, V2 e T2 da seguinte forma:
n.r= p1.v1/t1 e n.r= p2.v2/t2;
Como o número de mols e a constante “r” não variam, igualamos:
p1.v1/t1= p2.v2/t2
Entretanto, também podemos comparar os estados de gases ideais diferentes ou estados de um mesmo gás cuja massa varia durante a transformação. Nesse caso, como a quantidade de mols inicial será diferente da quantidade de mols final, o “n” não será mais constante, logo igualamos da seguinte forma:
O R=p1.v1/t1.n1= p2.v2/t2.n2
EXEMPLO:
Considere que a temperatura do ar de um pneu seja igual a 20°C (293K) e que a pressão foi medida por um manômetro e marque 29,4 PSI (1atm=14,7PSI) e a pressão real do pneu é a soma da pressão manométrica com a pressão atmosférica. Qual será a pressão no pneu se a temperatura subir para 40°C (313K)? Se há 2 mols de ar dentro do pneu, quantos mols devem ser retirados para voltar a temperatura inicial?
TRANSFORMAÇÃO ISOVOLUMÉTRICA
Ocorre quando o volume do gás transformado não muda, ou seja, a transformação varia de acordo com a mudança de pressão ou temperatura.
P= n.r/v. t,
tal que (n.r/v) se torna uma constante positiva (C), ficando assim:
P= C. t
Em outras palavras, p varia proporcionalmente com t, de forma que, se o gás for aquecido a volume constante até o dobro da temperatura inicial, a pressão p também irá dobrar.
TRANSFORMAÇÃO ISOBÁRICA
Ocorre quando a pressão se mantém constante, e a transformação se da pela variação do volume e da temperatura do gás ideal.
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