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Para que Devem ser Formados os Novos Engenheiros?

Por:   •  12/6/2016  •  Resenha  •  764 Palavras (4 Páginas)  •  1.615 Visualizações

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SILVA FILHO, ROBERTO L. L. Quais os rumos da engenharia? Artigo: Para que devem ser formados os novos engenheiros? Estadão, 2012. Disponível em: . Acesso em: 20 de fevereiro de 2012.

Quais os rumos da engenharia?

O artigo questiona com qual intuito devem ser formados os novos engenheiros. São apontados durante o texto assuntos como a relevância da troca de conhecimentos entre o meio científico e técnico, a falta de inovação no Brasil quando comparado a outros países e os malefícios da especialização precoce. Ainda, é ressaltada a deficiência do sistema de ensino e a necessidade do desenvolvimento de uma cultura de inovação.

No inicio, o autor discorre sobre a importância do engenheiro no desenvolvimento de uma economia assim como a relevância de um ensino menos especializado e mais abrangente, voltado não só para a teoria, mas também para a prática. Partindo disso são notáveis as restrições impostas por um ensino muito especifico, o qual restringe as áreas de atuação do engenheiro, impedindo o aumento no número de inovações, uma vez que o profissional fica condicionado a um ramo específico.

Posteriormente, Silva Filho (2012 apud W., ARTHUR, 2009) aponta o surgimento das novas tecnologias como uma junção das anteriores a ela, destacando a urgência na criação de uma cultura de inovação, a fim de gerar o progresso social e econômico mundial. Portanto, as novas técnicas são alicerçadas nas antigas, com algumas modificações, com o intuito de atender as demandas do mercado gerando, desse modo, o progresso. Com isso, surge a necessidade de uma interação eficaz entre os conhecimentos científicos e técnicos para, assim, haver evolução técnico-cientifica. Desse modo, a troca de saberes é crucial para o surgimento de tecnologias inovadoras e consequente melhoria da qualidade de vida da população internacional.

A partir desse ponto, o autor para uma análise da inovação no Brasil, na qual aponta a deficiência da mesma no território nacional, assim como a predominância da exportação de produtos de baixo valor total, os chamados “commodities”, em detrimento dos de maior valor agregado, como a tecnologia de ponta. Sendo assim, as empresas não investem no aperfeiçoamento tecnológico, dando preferência à compra do produto já feito. Ou seja, o Brasil exporta a matéria prima, a qual possui baixo valor, e compra a mercadoria já industrializada, a qual tem elevado valor associado. Tal fato faz com que o país tenha que vender uma elevada quantidade de produtos para obter um lucro igual ou inferior ao de nações exportadoras de mercadorias industrializadas, impactando de forma negativa na economia nacional.

Silva Filho (2012) remete as ideias de techné (técnica) da Grécia antiga e sua distanciação do plano teórico, aspectos os quais só foram unidos no iluminismo, criando o conceito de tecnologia, o qual associasse ao conceito de inovação e, consequentemente, a engenharia. Portanto, teoria e prática são complementares sendo, com isso alicerces necessários para a criação da cultura de inovação. Porém, além dessa união, seriam necessários recursos financeiros, a reformulação total do sistema de ensino e jurídico e das políticas públicas para alcançar tal feito. Sendo assim, é palpável a necessidade de profissionais com formação de alto nível a fim de criar uma sociedade mais sustentável e tecnológica.

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