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Passagem Por Parametroo

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Por:   •  4/6/2014  •  941 Palavras (4 Páginas)  •  188 Visualizações

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PASSAGEM DE PARÂMETROS

É interessante ressaltar que a criação de novas classes de objetos é uma atividade primária da

programação orientada a objetos, e a complexidade do programa é geralmente escondida nestes objetos. Sendo

assim, escrever a função main() consiste em gerenciar objetos. Um tópico mais complexo sobre criar um tipo

definido pelo usuário (ou classe de objetos) é a passagem de objetos para, e retorno de objetos de funções.

Nesta seção é descrita a passagem de parâmetros, sendo que é dada especial atenção à construção de classes

complexas que podem ser passadas e retornadas corretamente.

Uma função comunica-se com o "mundo externo" de duas maneiras: mudando os valores que são

globais à função ou através de passagem e retorno de valores. A informação pode ser movida da/para função de

duas maneiras:

· Uma cópia da variável inteira é feita;

· Somente o endereço da variável é transferido pelos limites.

O primeiro método é chamado passagem por valor. Já que é feita uma cópia do argumento (ou

variável), esta pode ser usada e alterada dentro da função sem afetar a variável da qual ela foi gerada.

Entretanto, quando uma função precisa ser capaz de alterar os valores das variáveis usadas como argumentos,

os parâmetros precisam ser explicitamente declarados como tipos ponteiros. Assim, utiliza-se o segundo método

que é chamado de passagem por nome, quando um ponteiro é passado, ou de passagem por referência,

quando referências são usadas. Em ambos os casos um endereço é manipulado.

Os endereços são passados por duas razões. A primeira é simplesmente pela eficiência; sabendo-se que

a variável será somente lida, então, geralmente é mais rápido passar o endereço quando se usam objetos

maiores do que um ponteiro. Existe também um benefício adicional em se passar um endereço. No caso de

objetos, passa-se o endereço para um objeto inicializado e o tamanho do endereço é sempre o mesmo, assim

não há problema envolvendo cópia e inicialização.

A segunda razão para passar um endereço é manipular fisicamente o objeto ou variável para o qual o

endereço aponta, isto é, pode-se alterar uma variável ou objeto que é externo a uma função. Normalmente, os

resultados de uma chamada de função devem ser expressos pelo valor de retorno da função, mas existem

situações em que isso não é satisfatório. Por exemplo, a função pode precisar alterar mais de um objeto. Se os

endereços do objeto são passados, a função pode afetar diretamente qualquer número de objetos na função

chamadora.

Na passagem por nome, são explicitamente declarados ponteiros e passados endereços. Já passar por

referência é o mesmo que declarar um argumento para ser um ponteiro e, então, passar um endereço. Com

referências, entretanto, o compilador faz todo o trabalho para o usuário: ele força o endereço a ser passado

dentro de uma função, ainda que o usuário não pegue o endereço explicitamente. Dentro da função, pode-se

manipular os itens como se fossem objetos. Isso é um grande avanço, uma vez que muitos erros quando se

usam bibliotecas da linguagem C, podem ser atribuídos à confusão sobre como passar um endereço. Como o

compilador da linguagem C++ manipula os detalhes, quando se passa argumentos por referência, muito poucos

erros ocorrem. Também é muito mais eficiente passar um ponteiro do que copiar o objeto inteiro dentro da

função chamada.

Entretanto, existem casos onde é preciso uma cópia de um objeto a ser criado dentro da janela da

função. Pode-se necessitar modificar o objeto sem querer que o original seja tocado. Nesses casos, deve-se

passar o objeto por valor. Se o compilador passa um int ou float, por exemplo, ele sabe o que fazer: uma cópia

Professora Isabel Harb Manssour

Linguagem de Programação C++ 26

do dado é empurrada na pilha antes que a função seja chamada. Quando se passa um tipo definido pelo usuário,

entretanto, o compilador não tem idéia de como manipulá-lo.

No caso de uma classe "simples" (nenhum dos dados-membros são ponteiros) onde não foi definido um

inicializador

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