Planejamento de Transporte
Por: tony.araujo • 9/10/2019 • Trabalho acadêmico • 758 Palavras (4 Páginas) • 165 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL[pic 1]
PLANEJAMENTO DE TRANSPORTES
JOABSON GOMES RODRIGUES
JOÃO VITOR DA SILVA ARAÚJO
LEONARDO ALVES DOS SANTOS
PEDRO HENRIQUE DA SILVA ARAÚJO
SEVERINO JOSÉ DO NASCIMENTO FILHO
TONY HERBERT MELQUIADES DE ARAÚJO
MANOEL PIO CHAVES NETO
VITORIA FERNANDA JOVELINO DE PONTES
TRANSPORTE AQUAVIÁRIO DE CARGAS
João Pessoa - PB 2019.2
TRANSPORTE AQUAVIÁRIO DE CARGAS
A sobrevivência de uma empresa está na forma como ela utiliza seus recursos para produzir seus produtos e serviços, para isso ela estabelece medidas de produtividades: medidas de produtividade parcial e medidas de produtividade global. Na parcial, considera-se a relação entre produto final e os seus insumos, na global, a relação entre o produto final e a combinação de fatores; a principal medida global adotada é a produtividade total, por ser a mais completa.
O desempenha das empresas de transportes era visto apenas pelo desempenho de sua produtividade, depois passou a produtividade passou a ser vista de forma mais ampla, num sistema mais específico sobre qualidade, eficiência e produtividade. A qualidade dos serviços tornou-se um ponto importante através da busca em reduzir os impostos e também pela forte concorrência das empresas. Nos processos de produção do transporte aquaviário de cargas a qualidade, a eficiência e produtividade faz toda a diferença para uma empresa, ele se difere do rodoviário e do ferroviário, mas exige uma complementação deles. Nos transportes aquaviários o maior foco de problemas estão nos portos e não em suas rotas marítimas, pelo contrário, tem bom desempenho, desloca grandes volumes a grandes distâncias, superando, por exemplo, em grandes números o rodoviário.
O processo de produção começa na coleta por meio rodoviário ou ferroviário, armazenam no porto de origem, segue em comboio e desembarca e armazena no porto destino que seguem no carregamento de caminhões e distribuições. Pela sua característica multimodal, a logística, principalmente no embarque e desembarque, pode propiciar boas condições de negociações com garantia de entrega com qualidade e custo agradável ao cliente. O transporte aquaviário, com essa característica multimodal, traz muitas vantagens práticas onde toda a operação pode ser gerenciada por satélite, assim, as técnicas e estratégias para aumentar a qualidade e a produtividade são equipamentos modernos, planejamentos e gerenciamentos da operação, de controle e manutenção, técnicas e aprimoramento de carga e descargas, acordos operacionais, treinamento e logística.
Infelizmente o Brasil não investe suficientemente neste sistema de transporte, e quando investiu, investiu de maneira e em medidas desnecessárias, pois se não fosse assim, a vida dos brasileiros nesses últimos anos seria melhor em termos de qualidade, seria mais barata e o próprio governo lucraria mais. Os últimos estudos feitos referentes ao ano de 2016, pelo Ministério da Infraestrutura, o Brasil economizaria R$ 4 bilhões e descongestionaria a estradas brasileiras, pois reduziria fortemente o número de caminhões transportadores ao longo do país. O transporte aquaviário sem sombra de dúvidas é o sistema de transporte mais adequado financeiramente para o Brasil, pois segundo o Ministério da Infraestrutura, o país tem 63000 km de vias marítimas navegáveis, ou seja, que podem ser usados para a navegação, mas, menos de 25% desses percursos são aproveitados. É no mínimo intrigante o porquê do Brasil não ter investido sua produtividade nesse meio de transporte mais barato que existe, onde apenas 7% de todas as cargas eram transportadas por hidrovias. Pela CNT (Conferência Nacional de Transportes) pelo menos 50% dos produtos “made in Brazil” poderiam circular pelos rios. Como citado anteriormente, o governo brasileiro quando investiu no transporte hidroviário, investiu de maneira que, em vez de beneficiar, prejudicou o meio de transporte pelas vias marítimas. Geralmente os investimentos destinados foram realizados sem planejamentos, desde os mais básicos, desde falhas em projetos de construções de represas não concluídas, por exemplo, que inacabadas impedem a circulação de comboios. Fora isso, obras gigantescas que duram décadas para serem concluídas e que não são passíveis de serem utilizadas, gastam-se cerca de 190 bilhões em rodovias e paralelamente cerca de 10 bilhões em hidrovias.
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