Polimorfismo
Resenha: Polimorfismo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: lashdfa • 5/11/2014 • Resenha • 356 Palavras (2 Páginas) • 242 Visualizações
Vivemos num mundo de objetos. Esses objetos existem na natureza, nas entidades
feitas pelo homem, nos negócios e nos produtos que usamos. Eles podem ser
categorizados, descritos, organizados, combinados, manipulados e criados.
Conseqüentemente, não é surpresa que um enfoque orientado a objetos fosse proposto
para a criação de software, ou seja uma abstração que nos permite modelar o mundo em
modos que nos ajudam a melhor entendê-lo e a navegar nele.
A grande maioria dos métodos empregados como modelo para o desenvolvimento
de software, em geral, é baseada em duas abordagens: na decomposição funcional e na
modelagem de dados.
Verifica-se que tais métodos estão constituídos segundo um paradigma estruturado,
onde se têm visões dissociadas em que se distingue claramente os processos de dados.
Os processos possuem uma modelagem própria e os dados idem. Em algum ponto, nos
métodos tradicionais empregados como análise estruturada e análise essencial, as
abordagens de processos e dados se cruzam, uma vez que na realidade os processos
acessam os dados, de alguma forma, o método deve retratar com fidelidade o que ocorre
no ambiente real. Tanto nos métodos da análise estruturada quanto na análise essencial,
o Diagrama de Fluxo de Dados é empregado na representação da funcionalidade; porém,
como elemento necessário que dá subsídios às funções, também aparecem os dados nos
depósitos de dados; posteriormente, ou paralelamente, desenvolve-se uma modelagem de
dados, em geral, empregando-se o Diagrama de Entidade de Relacionamento.
No paradigma orientado a objetos, os dados e as funções são vistos de forma
agregada, não ocorrendo uma modelagem separada para cada um desses componentes;
portanto, sob esse ponto de vista, a orientação a objetos favorece uma modelagem mais
natural, que melhor retrata a realidade, pois processos e dados estão coligados, não se
encontram dissociados em nenhuma atividade real.
A orientação a objetos fundamenta-se em princípios que não são novos.
Especialmente como modelo para o desenvolvimento de software, a orientação a objetos
possui uma propriedade sinergética, na qual seus componentes podem ser arranjados
para melhor espelhar a solução sistêmica dada a um problema do usuário; o qual deve
previamente ser entendido na fase de levantamento dos requisitos.
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