POLIMORFISMO LISINA-232/ALANINA NO GENE DGAT1 EM RAÇAS BOVINAS CRIADAS NO BRASIL
Exames: POLIMORFISMO LISINA-232/ALANINA NO GENE DGAT1 EM RAÇAS BOVINAS CRIADAS NO BRASIL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: AndreaEgito • 29/4/2014 • 342 Palavras (2 Páginas) • 462 Visualizações
POLIMORFISMO LISINA-232/ALANINA NO GENE DGAT1 EM
RAÇAS BOVINAS CRIADAS NO BRASIL
ISSN 9192-0099
Brasília, DF
Outubro, 2005
Andréa A. Egito1; Maria do Socorro M. Albuquerque1; Marília C. R Pappas1; Samuel R.Paiva1; Dário Grattapaglia1; Concepta McManus3; Silvia Ribeiro Castro 1 ; Leonardo Daniel de Almeida2, Paloma André Cunha2; Arthur da Silva Mariante1
1. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília, DF
2. Bolsista iniciação Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia
3. Universidade de Brasília, Brasília, DF
(egito@cenargen.embrapa.br)
RESUMO
Está se realizando a caracterização genética de raças bovinas criadas no Brasil para genes candidatos conhecidos e associados a fenótipos de interesse econômico. A substituição K232A (AAGGCG) no gene DGAT1 foi relacionada à variação na porcentagem de gordura no leite e com o grau de marmoreio na avaliação da qualidade da carne. A freqüência, para duas variantes alélicas conhecidas, do loco DGAT1 por PCR-Cfr1RFLP foi estimada pela genotipagem de um total de 332 animais, Bos taurus e B. indicus, não aparentados, das seguintes raças brasileiras naturalizadas: Caracu (CA), Crioulo Lageano (CL), Curraleiro (CU), Mocho Nacional (MN), Pantaneiro (P), Guzerá (GU), Gir (GI), e Nelore (N), assim como para as raças Holandesa (Hol) e Jersey (J). O alelo selvagem, associado ao alto teor de gordura no leite e que codifica a lisina (DGAT1K), teve uma freqüência de 100% nas raças Bos indicus N e GU e de 92% na GI, com o alelo DGAT1A aparecendo somente em heterozigose. Nas raças taurinas, por outro lado, a freqüência do alelo DGAT1K foi de 67% no MN, 55% no J, 50% no CL, P e CU e de 30% no CA e Hol. A alta freqüência para o DGAT1K em B. indicus, quando comparado com B. taurus, está de acordo com as expectativas em relação ao conteúdo de gordura no leite. Entretanto, este resultado não dá respaldos à hipótese que este mesmo alelo esteja associado ao alto grau de marmoreio da carne nesta espécie. Estes resultados também sugerem que o baixo teor de marmoreio observado em raças zebuínas é controlado provavelmente por outros genes e não pelo DGAT1.
Palavras chave: conteúdo de gordura no leite, marmoreio, raças naturalizadas, PCR-RFLP
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