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Politica e Estrutura de Endereçamento de Rede

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Por:   •  27/11/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.668 Palavras (11 Páginas)  •  114 Visualizações

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RELÁTÓRIO 03:

Politica e Estrutura de Endereçamento de Rede

O primeiro passo ao montar uma rede de computadores é planejar a estrutura física da rede, ou seja, a quantidade de equipamentos que farão parte da mesma, o tipo de cabeamento, switches e roteadores, que serão utilizados para a comunicação interna/externa, da empresa. O segundo passo, é, com base na quantidade de equipamentos que terá a nossa rede, escolhermos o tipo de classe de rede, a ser utilizada. Seguem abaixo, os modelos utilizados atualmente, bem como, o número de redes, e endereços por rede.

Originalmente, o espaço do endereço IP foi dividido em poucas estruturas de tamanho fixo chamados de "classes de endereço". As três principais são a classe A, classe B e classe C.

Examinando os primeiros bits de um endereço, o software do IP consegue determinar rapidamente qual a classe, e logo, a estrutura do endereço.

* Classe A: Primeiro bit é 0 (zero)

* Classe B: Primeiros dois bits são 10 (um, zero)

* Classe C: Primeiros três bits são 110 (um, um, zero)

* Classe D: (endereço multicast): Primeiros quatro bits são: 1110 (um, um, um, zero)

* Classe E: (endereço especial reservado): Primeiros quatro bits são 1111 (um, um, um, um)

A tabela, a seguir, contém o intervalo das classes de endereços Ips, números de Redes, e quantidade de endereços por rede.

Classe | | Gama de Endereços | | Nº de Endereços por Rede |

A | | 1.0.0.0 até 127.0.0.0 | | 16.777.216|

B | | 128.0.0.0 até 191.255.0.0 | 65.536|

C | | 192.0.0.0 até 223.255.255.0 | | 256 |

D | | 224.0.0.0 até 239.255.255.255 | | Multicast|

E | | 240.0.0.0 até 255.255.255.254| | Uso futuro; atual reservada a testes pela IETF|

Partindo-se do princípio que teremos uma rede com aproximadamente 60 estações de trabalho, divididas em 5 departamentos, com 4 servidores, podemos utilizar a classe C, que nos disponibilizará um total de 254 IP´s, já prevendo um crescimento futuro. Optaremos por utilizar endereçamento dinâmico, que serão fornecidos por um servidor DHCP, pois poderemos, como será demonstrado posteriormente controlar o acesso de estações ou grupos de trabalho, através de políticas de segurança, estabelecidas por GPO.

A princípio utilizaremos uma faixa de IP´s reservada para servidores, impressoras e outros dispositivos que necessitarão ter um endereço fixo, para o seu acesso.

Veremos a seguir, como ficará a nossa estrutura de endereçamento:

Servidor | IP| SUBNET|

SERVIDOR DHCP e PRINT SERVER | 192.168.0.10 | 255.255.255.0|

DOMAIN CONTROLER | 192.168.0.11 | 255.255.255.0|

SERVIDOR DE ARQUIVOS | 192.168.0.12 | 255.255.255.0|

SERVIDOR DNS | 192.168.0.13 | 255.255.255.0|

RESERVADOS PARA WORKSTATION

INICIO | 192.168.0.40 | 255.255.255.0 |

FIM | 192.168.0.240|255.255.255.0 |

RESERVADOS PARA IMPRESSORAS

INICIO | 192.168.0.241| 255.255.255.0|

FIM | 192.168.0.254| 255.255.255.0|

ROTEADOR ANONIMOUS WAN | 192.168.0.2 | 187.188.40.42

Firewall FW2 | 192.168.0.1| 187.188.45.84|

SWITCHES - 192.168.0.10

Planos Futuros de Endereçamento

Foi feito um estudo sobre como será a implantação do sistema de endereçamento do IPv6, e podemos afirmar que não haverá problema de adequação nesta rede, pois o próprio roteador Ipv6 criará uma estrutura de tunelamento do Ipv4 para o Ipv6 automaticamente.Antes de mostrar como ficara esta futura rede, conheça um pouco da rede IPv6. Em uma rede padrão Planos Futuros de Endereçamento

O antigo IPv4 suportava, no máximo, 4 bilhões de endereços. O IPv6 vai muito, muito além disso; é até difícil comparar. As possibilidades são praticamente infinitas. Tanto que sequer se imagina uma nova substituição de protocolo no futuro.

"É absurdamente maior o número é 341 decilhões. Assim, se a gente dividisse todos os endereços de iPV6 em toda superfície da Terra, aí eu peguei um metro quadrado e todos aquele endereços, terá mais endereços de iPV6 ali do que estrelas no universo", explica Antônio.

Outra diferença é que enquanto no IPv4 os números de IP eram flutuantes e mudavam para reaproveitar as combinações, a previsão é de que no IPv6 os endereços sejam fixos. O processo de migração da versão 4 para a versão 6 do IP já começou! Mas como as duas versões não conversam entre si, a substituição será feita de forma gradual.

Com o esgotamento dos endereços IPv4 , a longa trajetória de migração para o IPv6 passou por mais um marco importante. Desde o anúncio de sua implementação, pela Internet Assigned Numbers Authority (IANA), em 1999, a questão nunca foi "SE", mas "QUANDO" o IPv6 seria o protocolo central para o tráfego global da Internet.

O baixo percentual de Ipv6 implementados – até o momento menos de 10% em todo o mundo – fica atrás das estimativas iniciais, que previam a sua adoção plena como protocolo de Internet dominante até o final de 2007. Entre fatores que explicam o atraso nas implementações incluem falta de familiaridade e as preocupações com custos e segurança, a falta de pessoal treinado etc.

A realidade é que, mesmo em cenários otimistas, o IPv6 não será capaz de se tornar o protocolo dominante no futuro imediato. Com a escassez de recursos da TI, os gerentes de data centers podem estar aparentemente relutantes em considerar o IPv6 uma prioridade. Mas a decisão de esperar para fazer a implementação posteriormente pode significar custos mais elevados e mais dores de cabeça.

Como a maioria das tecnologias emergentes, que estão destinadas a serem adotadas por todos, em algum momento atingem uma massa crítica. A mudança para o IPv6 vai acelerar geometricamente, deixando as organizações,

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