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Por: Weslayne Veiga • 4/6/2019 • Trabalho acadêmico • 664 Palavras (3 Páginas) • 208 Visualizações
VIOLÊNCIA NA ESCOLA
Comecemos aqui com um problema que tem se tornado banal na sociedade e somente divulgado pela mídia quando o caso já vem às vias de fato: a violência na escola entre professores e alunos. Triste realidade!
Pela pesquisa divulgada da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) de 2013 apontou o Brasil como o país com o maior número de casos de violência contra professores. Foram entrevistados mais de 100 mil professores e diretores de escolas do segundo ciclo do ensino fundamental e do ensino médio em 34 países e a pesquisa revelou que 12,5% dos professores entrevistados no Brasil disseram ser vítimas de agressões verbais ou de intimidação de alunos pelo menos uma vez por semana, ocupando a pior posição nessa área dentre todos os países pesquisados, que apresentam a média de 3,4%. Próximos ao índice brasileiro estão a Estônia (11%) e a Austrália (9,7%). Coréia do Sul, Malásia e Romênia apresentaram índice zero de violência contra os professores.
Por esta violência dentro das salas de aula, pesquisas apontam o crescimento exponencial no número de professores afastados por estresse, depressão, ansiedade entre outros problemas emocionais que os fazem se manter distantes da arte de lecionar, se tornando muitas vezes a única opção a ser tomada, pois muitos pedem ajuda a equipe escolar, mas não têm retorno ou o apoio necessário. Outros professores relatam também o preconceito sofrido por colegas de trabalho ao mudarem de campo de atuação como por exemplo se tornar bibliotecários ou trabalhando na secretaria após o afastamento médico, mostrando com isso a falta de apoio interna escolar.
Na verdade, poucos órgãos defenderão o professor antes que ocorra a agressão física, pois até o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), criado em 1990, protege as crianças e adolescentes em práticas como a de Carlos, tornando um Estatuto com muitos direitos e poucos deveres a ser cumprido pelos jovens. Causando assim uma certa desordem em sala de aula pela impunidade que estes jovens possuem em sua defesa.
Por muitas vezes, o problema entre um professor exigente, empenhado em ensinar e um aluno indisciplinado se transforma em violência verbal ou até mesmo física, como vem ocorrendo com o professor André e o aluno Carlos, devido ao abandono que o aluno sente das instituições escolares anteriores que utilizaram o método da progressão continuada, criada com o intuito de diminuir a evasão escolar pela diminuição da reprovação de alunos, por uma aprovação automática, na qual o aluno é aprovado sem ao menos saber o conteúdo, percebendo que está sendo “empurrado” para o fim de sua vida letiva por ser um problema para a escola, para os professores e para os colegas de turma, tornando-se assim um aluno cada vez mais revoltado pois não sente que alguém se importa com ele, chegando a uma série onde não consegue seguir pelo fato de não ter aprendido anteriormente, revolta-se ainda mais e se transforma em um ciclo; um problema cada vez maior, não somente no ambiente escolar, mas para toda a sociedade.
Claro que todo este problema é agravado pela vida familiar que este aluno tem. Falta de atenção, limites, ouvir “nãos”, toda a violência começa no âmbito familiar, posteriormente levado `a escola e depois para a vida inteira. Na minha
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