Principais Patologias do Concreto
Por: Valnei Montoro • 3/11/2018 • Trabalho acadêmico • 3.816 Palavras (16 Páginas) • 659 Visualizações
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CURSO DE GRADUAÇÃO DE ENGENHARIA CIVIL
VALNEI MONTORO – RA: 96847
ÉWERTON LOPES TASSI – RA: 93698
FELIPE RIBEIRO RODRIGUES – RA: 93555
PRINCIPAIS PATOLOGIAS DO CONCRETO
VOTUPORANGA – SP.
18/09/2018
PRINCIPAIS PATOLOGIAS DO CONCRETO
Trabalho bimestral da diciplina Materias de Construção II, do Curso de Graduação em Engenharia Civil, apresentado para composição de nota do 1º bimestre do 6º semestre.
Professor: Fabio Augusto Aufieri
Votuporanga – SP.
18/09/2018
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Segregação da estrutura de concreto armado 09
Figura 02: Desagregação da estrutura de concreto armado 10
Figura 03: Fissuras 14
Figura 04: Trincas 15
Figura 05: Rachaduras 16
Figura 14: Modelo de vida útil / Processo 18
Figura 15: Tipos de corrosão e fatores que as provocam 19
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 05
- PATOLOGIAS 06
- Infiltrações, manchas, bolor ou mofo e eflorescência 07
- Concreto segregado 08
- Concreto desagregado 09
- Fissuras 10
- Trincas 14
- Rachadura 15
- Corrosão 16
- Corrosão da armadura 16
- Corrosão no concreto 18
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 20
INTRODUÇÃO
A estrutura de concreto armado é o processo construtivo mais utilizado na construção civil. Sendo assim, as manifestações patológicas nessas estruturas é um fenômeno de larga
incidência.
A patologia na engenharia civil estuda manifestações que acontecem numa edificação prejudicando o seu desempenho.
Material não inerte, o concreto está sujeito a alterações ao longo do tempo, em função de interações entre os elementos que o constituem (cimento, areia, brita, água e aço), com os aditivos e com agentes externos, como ácidos, bases, sais, gases, vapores e micro-organismos. Muitas vezes, dessas interações resultam anomalias que podem comprometer o desempenho da estrutura, provocar efeitos estéticos indesejáveis ou causar desconforto psicológico nos usuários.
De acordo com especialistas, só quando o desempenho da estrutura está ameaçado ou comprometido é que ficam caracterizadas as ‘enfermidades’ do concreto ou da estrutura, que podem ser congênitas – nascem com a estrutura – ou são adquiridas ao longo de sua vida, devido à ação direta de inúmeros agentes externos, incluindo usuários, ou ainda fenômenos físicos, entre eles, choques, terremotos, incêndios, enchentes, explosões, recalques e variações de temperatura.
- PATOLOGIAS
O termo "patologia", que é um dos fundamentos desta pesquisa, é derivado do grego (pathos - doença, e logia - ciência, estudo) e significa "estudo da doença". Na construção civil pode-se atribuir patologia aos estudos dos danos ocorridos em edificações. Essas patologias podem se manifestar de diversos tipos, tais como: trincas, fissuras, rachaduras, entre outras. Por ser encontrada em diversos aspectos, recebe o nome de manifestações patológicas.
Segundo Fernández (1988), patologia faz parte da engenharia que estuda os mecanismos, os sintomas, as causas e as origens dos defeitos das obras. Em alguns casos, é possível se fazer um diagnóstico das patologias apenas através da visualização. Entretanto, em outros casos o problema é complicado, sendo necessário verificar o projeto; investigar as cargas a que foi submetida à estrutura; analisar detalhadamente a forma como foi executada a obra e, inclusive, como esta patologia reage diante de determinados estímulos. Dessa forma, é possível identificar a causa destes problemas, corrigindo-os para não se manifestem novamente.
Sabe-se que a finalidade da patologia das estruturas é encontrar explicações técnicas e científicas para as irregularidades encontradas no comportamento das estruturas. Isso pode ocorrer na fase de construção, durante a execução dos serviços, assim é possível que se determine as suas consequências em relação à segurança e à confiabilidade da obra, analisando qual a decisão mais correta e segura quanto à utilização posterior das estruturas em análise. Levando-se em conta sua duração residual, o objetivo da patologia das estruturas é procurar definir a conveniência da recuperação, do reforço ou mesmo da demolição pura e simples dos elementos ou da estrutura danificada (MACHADO, 2002).
Infiltrações, manchas, bolor ou mofo e eflorescência
De acordo com Miotto (2010), as formas patológicas encontradas com maior frequência são: infiltração, manchas, bolor ou mofo e eflorescência.
Infiltrações, manchas, bolor ou mofo e eflorescência
Infiltrações | Infiltração ocorre quando a quantidade de água é maior ela pode pingar, ou até fluir resultando numa infiltração. |
Manchas | A água ao atravessar uma barreira fica aderente, resultando daí uma mancha. |
Bolor ou mofo | O termo bolor ou mofo é entendido como a colonização por diversas populações de fungos filamentosos sobre vários tipos de substrato, citando-se inclusive as argamassas inorgânicas. O termo emboloramento, de acordo com Allucci (1988) constitui-se numa “alteração observável macroscopicamente na superfície de diferentes materiais, sendo uma conseqüência do desenvolvimento de microorganismos pertencentes ao grupo dos fungos”. O desenvolvimento de fungos em revestimentos internos ou de fachadas causa alteração estética de tetos e paredes, formando manchas escuras indesejáveis em tonalidades preta, marrom e verde, ou ocasionalmente, manchas claras esbranquiçadas ou amareladas. |
[pic 2] | Formações salinas nas superfícies das paredes, trazidas de seu interior pela umidade. Apresenta-se com aspecto esbranquiçado à superfície da pintura ou reboco; Criptoflorescência: Formação de cristais no interior da parede ou estrutura pela ação de sais. Causam rachaduras e até a queda da parede; Gelividade: Ação da água depositada nos poros e canais capilares dos materiais que ao se congelar podem causar a desagregação dos mesmos devido ao seu aumento de volume. |
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