Processo de fabricação de cimento
Por: malinavarro • 25/9/2016 • Trabalho acadêmico • 4.216 Palavras (17 Páginas) • 437 Visualizações
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Universidade Anhanguera
Engenharia Civil
6° Semestre
Materiais de Construção Civil I
Marcelo de Oliveira Silva RA: 0059578919
SANTO ANDRÉ
2016
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO 3
- HISTÓRIA 4
- DEFINIÇÃO 5
- PROCESSO DE FABRICAÇÃO 7
- EXTRAÇÃO 7
- BRITAGEM 7
- DEPÓSITO 7
- DOSAGEM 7
- MOINHOS DE CRU 8
- SILOS DE HOMOGENEIZAÇÃO 8
- FORNO 8
- RESFRIADOR 8
- DEPÓSITO DE CLÍNQUER 9
- ADIÇÕES 9
- MOINHO DE CIMENTO 9
- SILOS DE CIMENTO 9
- EXPEDIÇÃO 9
- TIPOS E SUAS APLICAÇÕES 10
- CIMENTO PORTLAND COMUM (CP I) 10
- CIMENTO PORTLAND COMUM COM ADIÇÃO (CP I-S) 10
- CIMENTO PORTLAND COMPOSTO COM ESCÓRIA (CP II-E) 10
- CIMENTO PORTLAND COMPOSTO COM POZOLANA (CP II-Z) 11
- CIMENTO PORTLAND COMPOSTO COM ADIÇÃO DE MATERIAL CARBONÁTICO (CP II-F) 11
- CIMENTO PORTLAND DE ALTO FORNO COM ESCÓRIA (CP III) 12
- CIMENTO PORTLAND COM POZOLANA (CP IV) 12
- CIMENTO PORTLAND DE ALTA RESISTÊNCIA INICIAL (CP V ARI) 13
- CIMENTO PORTLAND RESISTENTE A SULFATOS (CP-RS) 14
- CIMENTO PORTLAND DE BAIXO CALOR DE HIDRATAÇÃO (BC) 15
- CIMENTO PORTLAND BRANCO (CPB) 15
- CONCLUSÃO 17
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 18
INTRODUÇÃO
Cimento Portland é o segundo maior elemento utilizado no mundo, perdendo apenas para a água, e o principal material utilizado nas construções civil, conhecido simplesmente como cimento.
É o produto obtido pela pulverização de clínquer constituído essencialmente de silicatos hidráulicos de cálcio, com certa proporção de sulfato de cálcio natural, contendo, eventualmente, adições de certas substâncias que modificam suas propriedades ou facilitam seu emprego.
Para conhecer melhor sobre esse material de construção o presente trabalho abordará os tipos de Cimento Portland, sua composição, seu processo de fabricação e um pouco da história e origem.
HISTÓRIA E ORIGEM
A origem do cimento remonta à cerca de 4.500 anos sendo utilizado em construções egípcias, grandes obras gregas e romanas, como o Panteão de Agripa e o Coliseu, foram construídas com o uso de solos de origem vulcânica que possuíam propriedades de enrijecimento em contato com a água. Sua mais antiga utilização descoberta no império macedônio na região onde hoje é Vergina, Grécia, que pertenceu ao imperador Alexandre o Grande, análise feitas nos prédios do complexo funerário deste império mostram que os macedônios fizeram o cimento três séculos antes dos romanos, que se pensaram serem os criadores originais.
O grande passo no desenvolvimento do cimento foi dado em meados do século XVIII pelo inglês John Smeaton, que foi o responsável pela fabricação de um produto de alta resistência por meio de calcinação de calcários moles e argilosos, empregando o uso de uma cinza vulcânica oriunda da Itália, conhecida como pozolana, Smeaton fabricou um cimento de excelente qualidade que veio a ser utilizado na construção do Farol de Eddystone, que durou mais de um século.
Em 1818, o francês Vicat obteve resultados semelhantes aos de Smeaton, pela mistura de componentes argilosos e calcários. Ele é considerado o inventor do cimento artificial. Em 1824, o construtor inglês Joseph Aspdin queimou conjuntamente pedras calcárias e argila, transformando-as num pó fino. Percebeu que obtinha uma mistura que, após secar, tornava-se tão dura quanto as pedras empregadas nas construções. A mistura não se dissolvia em água e foi patenteada pelo construtor no mesmo ano, com o nome de cimento Portland, que recebeu esse nome por apresentar cor e propriedades de durabilidade e solidez semelhantes às rochas da ilha britânica de Portland.
No Brasil, estudos para à fabricação do cimento Portland foram feitos, aparentemente, em 1988, quando o comendador Antônio Proost Rodovalho empenhou-se em instalar uma fábrica em sua propriedade fazenda Santo Antônio, situada em Sorocaba-SP. Várias iniciativas de fabricação de cimento portland foram desenvolvidas nessa época, por exemplo em 1892, por iniciativa do engenheiro Louis Felipe Alves de Nóbrega, uma pequena instalação produtora na ilha de Tiriri, na Paraíba. Atribui-se o fracasso do empreendimento não à qualidade do produto, mas à distância dos centros consumidores e à pequena escala de produção, que não conseguia competitividade com os cimentos importados da época.
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