Projeto De Uma Estação De Tratamento De água

Projeto básico de uma estação de tratamento de água

Sumário

1. MEMORIAL DESCRITIVO 2

1.1 Introdução 2

1.2 Definiçoes 2

1.3 Observações do projeto 2

1.3.1 Unidade de coagulação composta por um medidor parshall 2

1.3.2 Unidade de floculação hidráulica de escoamento vertical 2

1.3.3 UNIDADE DE DECANTAÇÃO CONVENCIONAL DE FLUXO HORIZONTAL 2

1.3.4 UNIDADE DE FILTRAÇÃO RÁPIDA DE FLUXO DESCENDENTE DE CAMADA DUPLA (AREIA – ANTRACITO) 2

1.4 FLOTAÇÃO 2

1.5 CORREÇÃO DE PH 2

1.6 DESINFECÇÃO 2

2. MEMORIAL DE CÁLCULO 2

2.1 INTRODUÇÃO 2

2.2 DIMENSIONAMENTO DA CALHA PARSHALL 2

2.3 DIMENSIONAMENTO DO FLOCULADOR HIDRÁULICO VERTICAL 2

2.4 DIMENSIONAMENTO DO DECANTADOR DE FLUXO HORIZONTAL 2

2.5 DIMENSIONAMENTO FILTRAÇÃO RÁPIDA DE FLUXO DESCENDENTE 2

3. REFERÊNCIAS 2

ANEXOS 2

1. MEMORIAL DESCRITIVO

1.1 Introdução

O objetivo da implantação do sistema de tratamento de água é para garantir a qualidade para a finalidade que essa venha a ter. No caso desse projeto, deseja-se garantir a potabilidade da água consumida pela população em suas residências. Para isso torna-se imprescindível ter água potável sem nenhuma contaminação, sem odor e límpida. Entretanto, no seu estado natural, a água superficial coletada não possui a característica de potabilidade exigida pela legislação brasileira. Por essa razão ela é levada do manancial para a estação de tratamento. O conceito de potabilidade implica o atendimento a padrões mínimos exigidos para que a água a ser consumida não seja o veículo transportador de doenças à polulação. O tratamento da água tem por finalidade reduzir as impurezas presentes na água, de forma a torná-la em condições de ser consumida pelo homem.

A Estação de Tratamento de Água (ETA) a ser dimensionada trabalhará com uma vazão média de 800 l/s. Empregando um funcionamento diário da ETA de 24 horas, a vazão de água tratada será 69120 m3/dia.

Esse memorial descreve resumidamente que um sistema de abastecimento de água consiste, basicamente, em captar a água de um curso d’água natural, purificá-la e distribuí-la para uso nos domicílios.

O processo de purificação resume-se em separar toda impureza sólida presente na água, por meio de decantação e filtração. Entretanto é importante frisar que também fazem parte do tratamento a desinfecção pela adição de cloro, a correção do seu pH e, quase sempre, a adição de flúor para prevenir cáries.

A primeira fase consiste em separar as partículas sólidas presentes na água captada. Como muitas dessas partículas, por vezes, não permanecem em suspensão, o sulfato de alumínio é adicionado, para promover o seu aglutinamento, fazendo com que tais partículas juntem-se e formem novas partículas maiores e mais densas, capazes de afundar. Essa operação é chamada de floculação.

Após a floculação, a água passa, em baixa velocidade, por tanques nos quais os flocos formados afundam e depositam-se. Essa operação recebe o nome de decantação.

As partículas de menores densidades e dimensões, que porventura continuam em suspensão após essas etapas, são separadas da água na operação seguinte, denominada filtração.

Dessa forma, após a captação, a floculação, a decantação e a filtração, a água pode receber cloro e flúor, ter seu pH corrigido e, então, estar pronta para ser distribuída para o consumo populacional.

1.2 Definiçoes

De acordo com a NBR 12216 adotam-se as seguintes definições para fins de melhor compreensão do assunto:

• Estação de tratamento de água – ETA: Conjunto de etapas ou processos destinados a adequar as características da água aos padrões de potabilidade vigentes exigidos.

• Unidade de estação de tratamento - Cada um dos elementos da ETA em que certo processo de tratamento se realiza.

• Tempo de funcionamento: Tempo necessário para que a ETA produza o volume de água demandado em um dia.

• Etapas de construção: Ampliações sucessivas que podem ser feitas a fim de que a ETA atenda, sem sobrecarga do sistema, às demandas impostas pela elevação do consumo.

• Capacidade nominal: Vazão de projeto, em condições normais de funcionamento.

• Capacidade máxima: Vazão máxima que a ETA pode produzir.

• Capacidade hidráulica: Vazão máxima relacionada com o dimensionamento hidráulico da instalação, independentemente das condições sanitárias.

• Período de detenção: Relação entre o volume útil, e sua vazão.

• Taxa de aplicação superficial: Relação entre a vazão, e a área de sua superfície útil.

1.3 Observações do projeto

Detalhes a serem observados antes de escolher o local e fazer o dimensionamento:

• Implantar a ETA o mais próximo permissível e possível do curso d’água e do local de consumo;

• É importantíssimo que o ponto de captação esteja protegido de assoreamento para que não danifique o funcionamento da bomba;

• Energia elétrica disponível;

• Existência de grades na captação para evitar a sucção de sólidos grosseiros.

• A cota máxima de enchente encontra-se abaixo da cota da ETA, evitando sua paralisação na ocorrência de enchentes, por paralisação das bombas da captação.

• Facilidade de acesso e transporte;

• Custo