Qual a literacia financeira?
Abstract: Qual a literacia financeira?. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: sildi • 11/4/2014 • Abstract • 13.967 Palavras (56 Páginas) • 332 Visualizações
ROBERTT. KIYOSAKI
SHARON L. LECHTER
Pai Rico, Pai Pobre
(Rich Dad, Poor Dad)
O que os ricos ensinam a seus filhos sobre dinheiro
Consultor Editorial: Moisés Swirski
PhD em Finanças/New York University
Professor e Diretor do PDG/IBMEC Business School
Tradução: Maria Monteiro
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SUMÁRIO
Introdução - Há uma necessidade
LIÇÕES
Capítulo Um - Pai rico, pai pobre
Capítulo Dois - Lição l: Os ricos não trabalham pelo dinheiro
Capítulo Três - Lição 2: Para que alfabetização financeira?
Capítulo Quatro - Lição 3: Cuide de seus negócios
Capítulo Cinco - Lição 4: A história dos impostos e o poder da
sociedade anônima
Capítulo Seis - Lição 5: Os ricos inventam dinheiro
Capítulo Sete - Lição 6: Trabalhe para aprender - não trabalhe pelo
dinheiro
INÍCIO
Capítulo Oito - Como superar obstáculos
Capítulo Nove - Em ação
Capítulo Dez - Ainda quer mais?
Conclusão - Como pagar a faculdade dos filhos com apenas US$
7.000
Aja!
Os autores
Leituras Recomendadas
INTRODUÇÃO
Há uma necessidade
A escola prepara as crianças para o mundo real? "Estude com afinco,
tire boas notas e você encontrará um bom emprego com um salário
alto", costumavam falar meus pais. O objetivo deles na vida era
oferecer instrução superior para mim e para minha irmã mais velha, de
modo que no futuro tivéssemos maiores oportunidades de sucesso.
Quando finalmente me formei em 1976 - com destaque, pois fui um
dos primeiros lugares da turma no curso de contabilidade da Florida
State University -, meus pais finalmente atingiram seu objetivo. De
acordo com o "Plano Diretor", fui contratada por um dos "Oito
Grandes" escritórios de contabilidade e imaginava à minha frente uma
longa carreira e uma aposentadoria enquanto ainda fosse jovem.
Meu marido, Michael, seguiu um percurso semelhante. Ambos viemos
de famílias trabalhadoras, de recursos modestos, mas com uma forte
ética em relação ao trabalho. Michael também se formou com louvor, e
ele o fez duas vezes: primeiro em engenharia e depois em direito.
Rapidamente foi contratado por um prestigioso escritório de advocacia
em Washington, D.C., especializado em patentes. Seu futuro parecia
brilhante, com uma trajetória profissional bem definida e uma
aposentadoria precoce garantida.
Embora nossas carreiras tenham sido bem-sucedidas, elas não foram
exatamente o que esperávamos. Ambos mudamos de emprego várias
vezes, pelas razões certas. Contudo, não há planos de pensão
garantidos: nossos fundos de aposentadoria só aumentam em função
de nossas contribuições individuais.
Michael e eu somos muitos felizes no casamento e temos três filhos
maravilhosos. Enquanto escrevo este livro, dois deles já estão na
faculdade e o terceiro está começando o segundo grau. Gastamos
uma fortuna para assegurar-nos de que nossos filhos estão recebendo
a melhor formação possível.
Um dia, em 1996, um dos meus filhos chegou em casa decepcionado
com a escola. Estava aborrecido e cansado de estudar.
- Por que tenho que perder tempo estudando coisas que nunca
aplicarei na vida real? - protestou. Sem pensar, respondi:
- Porque se você não tiver boas notas, você não vai entrar na
faculdade.
- Mesmo que não entre na faculdade - replicou - vou ficar rico.
- Se você não se formar, não vai conseguir um bom emprego -
respondi com uma ponta de pânico e preocupação maternal. - E se
você não tiver um bom emprego, como é que você pode ficar rico?
Meu filho deu um sorrisinho forçado e balançou a cabeça. Já tínhamos
levado este papo várias vezes. Ele abaixou a cabeça e desviou o
olhar. Minhas palavras cheias de sabedoria materna caíam novamente
em ouvidos surdos. Embora esperto e determinado, ele sempre se
mostrou um garoto
...