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REDES DE COOPERAÇÃO

Por:   •  30/10/2015  •  Ensaio  •  4.394 Palavras (18 Páginas)  •  220 Visualizações

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Curso de Engenharia de Produção

Cesar Roberto Johner

Diandra Marcela Fraga da Silva Johner

Franciane Mombach de Souza

REDES DE COOPERAÇÃO

Caxias do Sul, julho de 2015

Cesar Roberto Johner

Diandra Marcela Fraga da Silva Johner

Franciane Mombach de Souza

SEMINÁRIO DE AVALIAÇÃO

Trabalho de Avaliação da Disciplina de Introdução à Engenharia de Produção, do Curso de Engenharia de Produção, da Universidade de Caxias do Sul. Disciplina ministrada pelo Prof. Ms. Paulo Alberto Klafke.

Caxias do Sul

2015

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO        

2. DESENVOLVIMENTO DO ASSUNTO        

2.1 Redes de cooperação        

2.2 Princípios do Cooperativismo        

2.2.1 Principio- Adesão voluntária e livre        

2.2.2 Princípio – Gestão democrática e livre        

2.2.3 Princípio – Participação econômica dos associados        

2.2.5 Princípio – Educação, formação e informação        

2.2.6 Princípio – Cooperação entre cooperativas        

2.2.7 Principio – Interesse pela comunidade        

2.3 Iniciando em uma rede        

2.4 Por que cooperar?        

2.5 Desenvolvimento econômico baseado na cooperação        

2.5.1 Desenvolvimento da região nordeste da Itália        

2.5.2 Desenvolvimento do norte americano        

2.5.3 O exemplo japonês        

2.6 Tipologias nas Redes de Cooperação        

2.8 Exemplos de Redes de Cooperação        

2.8.1 UNIMED        

2.8.2 COAMO AGRO INDUSTRIAL COOPERATIVA        

2.8.3 Cooperativa Vinícola Nova Aliança        

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS        

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        

1. INTRODUÇÃO

Buscaremos com este trabalho apresentar como se deu o inicio das redes de cooperação no mundo, por que algumas empresas optam pela rede de cooperação e por que é tão difícil as pessoas cooperarem entre si de livre e espontânea vontade. Citaremos alguns exemplos de regiões do mundo e algumas tipologias de rede de cooperação. Por fim citaremos dois exemplos de cooperativas brasileiras.

2. DESENVOLVIMENTO DO ASSUNTO

2.1 Redes de cooperação

Baseado na democracia, direitos e deveres iguais para todos e sem descriminação de qualquer gênero para todos os sócios, o cooperativismo pode ser pensado como uma doutrina que considera as cooperativas como forma ideal de organização da humanidade.

O cooperativismo tem suas origens na Revolução industrial que ocorreu na Inglaterra no século 18, época em que os baixos salários e a longa jornada de trabalho levantaram grandes problemas socioeconômicos para a população. Diante disso, no meio da classe operaria levantaram-se lideres que criaram associações de caráter assistencial. Porém, nada disso teve um resultado positivo. Mas, a partir destas experiências, surge a ideia de criar uma nova organização chamada de cooperativa, onde regras, normas e princípios próprios seriam postos a prática com o intuito de respeitar os valores do ser humano. E baseados nesta ideia, 28 operários, em sua grade maioria tecelões, se reunira para estudarem suas ideias e após um ano de trabalho, acumularam um capital de 28 libras e conseguiram abrir as portas de um armazém cooperativo, em dezembro de 1844, no bairro de Rochdale-Manchester (Inglaterra).

Surgia então a Sociedade dos Probos de Rochdale, conhecida como a primeira cooperativa moderna do mundo. Ela inventou os princípios morais e o comportamento que são considerados, até hoje, a base do cooperativismo autêntico. Em 1848 já eram 140 membros e doze anos depois chegou a 3.450 sócios com um capital de 152 mil libras.

2.2 Princípios do Cooperativismo

Os princípios do cooperativismo foram desenvolvidos por líderes e pensadores. Sendo que estes princípios foram aprovados e postos na primeira cooperativa do mundo, a Sociedade dos Probos de Rochdale no ano de 1844.

Listamos os princípios a seguir:

2.2.1 Principio- Adesão voluntária e livre

De modo geral, todos tem total liberdade para associar-se a uma cooperativa. Ser um associado é uma decisão individual e independente da etnia, cor, posição social, política partidária e credo. Existem alguns critérios de adesão, que são: conhecer bem a doutrina, a filosofia e os princípios cooperativistas; conhecer o estatuto, a estrutura e os objetivos da cooperativa; conhecer quais são os direitos e deveres dos membros associados; ser um empreendedor e crer na cooperativa, pois se tornando um cooperado, será um dono da cooperativa junto com os outros.

2.2.2 Princípio – Gestão democrática e livre

A cooperativa é administrada conforme a pretensão dos seus associados. São eles que definem as quais são as prioridades com base nas suas necessidades e em seus interesses. São os associados que elegem diretores e conselheiros com igualdade de voto. As decisões são tomadas em assembleias gerais, órgão supremo da cooperativa.

2.2.3 Princípio – Participação econômica dos associados

Os associados completam o capital social da cooperativa por meio de  quotas-partes. Os membros contribuem de maneira igualitária para o capital das cooperativas e a controlam democraticamente. Uma parte desse capital arrecadado é, normalmente, usado para as seguintes finalidades:

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