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REDUÇÃO DOS RISCOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL CONFORME METODOLOGIA FMEA

Por:   •  15/4/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.235 Palavras (5 Páginas)  •  109 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE UBERABA

ARLAN DE JESUS BRITO

MBA EM GESTÃO DE PROJETOS

REDUÇÃO DOS RISCOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL CONFORME

METODOLOGIA FMEA

UBERLÂNDIA – MG

2020

ARLAN DE JESUS BRITO

RA: 1070282

REDUÇÃO DOS RISCOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL CONFORME

METODOLOGIA FMEA

Trabalho apresentado à Universidade de Uberaba, como parte das exigências à conclusão do componente Gestão de riscos, do curso de MBA em Gestão de Projetos, da UNIUBE, Campus Uberlândia.

Professora: Luciene Chagas de Oliveira

   

UBERLÂNDIA – MG

2020

  1. INTRODUÇÃO 

                

        A análise FMEA (Failure Modes, Effects Analysis) tem como objetivo identificar potenciais modos de falha de um produto ou processo de forma a avaliar o risco associado a estes modos de falhas, para que sejam classificados em termos de importância e então receber ações corretivas com o intuito de diminuir a incidência de falhas. É um método importante que pode ser utilizado em diferentes áreas de uma organização como: projetos de produtos, análise de processos, área industrial e/ou administrativa, manutenção de ativos e confiabilidade com o intuito de trazer importantes benefícios para o negócio.

Devido a crescente concorrência, os mercados se tornaram mais competitivos, forçando as empresas a sofisticarem seus métodos de análise para se manterem em destaque. Na construção civil, não é diferente, tendo em vista a busca de tecnologias a fim de melhorar a performance, reduzir os cursos e atender aos requisitos dos clientes. Ademais, a realidade econômica tem sido marcada pelo refinamento dos padrões de concorrência forçando as empresas a melhorarem cada vez mais.

De acordo Palady (2011), o FMEA é uma técnica de baixo risco, eficiente na prevenção de problemas e identificação das soluções adequadas em relação ao custo. O FMEA oferece uma abordagem estruturada que possibilita a avaliação, condução e atualização do desenvolvimento de projetos e processos em todos os setores da organização.

Por fim, para ter sucesso com o FMEA na prática, antes de tudo, é preciso escolher os membros que vão fazer parte do grupo de análise para encontrar algum possível “modo de falha”.

Para isso, é preciso ter uma equipe experiente, com profissionais capacitados em ferramentas de melhoria contínua de processos e capazes de interligar o feedback de clientes e fornecedores com as ações necessárias.

  1. SOBRE O FMEA

Segundo Pentti e Atte (2002), o FMEA foi desenvolvido e utilizado pela primeira vez em procedimentos militares.

Para se colocar em prática o FMEA, é necessária a utilização de um formulário onde seja possível a visualização das falhas, efeitos, severidade, causas dentre outros, conforme modelo apresentado na figura 1.

[pic 1]

Lafraia (2008), no intuito de possibilitar uma melhor compreensão, demostra individualmente o significado de cada coluna no formulário típico da FMEA Os campos da etapa do processo, sistema, participação, data e folha são os responsáveis por nortear a análise do processo e como ela será conduzida, onde se registra data, setor e membros envolvidos. É um campo de extrema necessidade para facilitar identificações futuras.

O campo “modo de falha” é onde se descreve a maneira que podem ocorrer as falhas, surgindo assim a impossibilidade do sistema ou componente em desenvolver a função para o qual foi projetado. No campo “efeito de falhas”, é onde se descreve a consequência do modo de falha que será imposto sobre o processo ou operação. Geralmente os modos de falha apresentam uma cadeia de efeitos e todos devem ser listados. As “causas” indicam o porquê ocorreu o modo de falha, neste caso é essencial evitar informações genéricas.

Finalmente são computados os índices de severidade, detecção, ocorrência e risco. A última etapa consiste na sugestão de uma ação corretiva para evitar a falha.

“Severidade”, é o índice que mede a gravidade do efeito da falha sobre o cliente ou processo.

A medição é feita através de escala com variações entre 1 a 10, onde o índice 1 indica que a falha não causará uma insatisfação do cliente, e o índice 10 indica falha que causará uma enorme insatisfação.

Os índices de “ocorrências” são baseados na probabilidade de ocorrência de uma de falha. O Meio de “detecção” ou detecção propriamente dita é o índice que avalia a probabilidade de se detectar as falhas antes da mesma ocorrer. Vale ressaltar que existe uma relação direta entre a severidade e o efeito, onde quanto mais grave é o efeito, maior será a severidade do processo.

O RPN (Risk priority number) é o número de prioridade de risco, onde o mesmo é obtido através da multiplicação dos indicadores de ocorrência, detecção e severidade. O RPN é muito importante para priorização das falhas, uma vez que estas podem ocorrer várias vezes, podendo causar impacto pequeno ou grande ao cliente ou ao processo.

Através do índice de risco é possível hierarquizar as falhas e assim criar ações para prevenção ou correção. De acordo com Lafraia (2008), é possível minimizar o risco através da redução da severidade, do aumento da probabilidade de detecção e da redução do número de ocorrências.

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