RELATÓRIO I: Propriedades Físicas do Solo
Por: anom • 8/6/2020 • Relatório de pesquisa • 3.593 Palavras (15 Páginas) • 219 Visualizações
INTRODUÇÃO
Nesse relatório serão apresentados resultados obtidos em ensaios laboratoriais, conforme recomendações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a partir de amostras de um tipo de solo, retiradas no Campus São Leopoldo, da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, e com os resultados obtidos foram feitas análises e apresentações das características físicas das mesmas. Devido à pandemia do COVID-19 tivemos o cancelamento do restante das aulas e encontros em laboratório. Visto isso, a professora encarregada pela disciplina forneceu dados necessários para a continuação do relatório e seus respectivos cálculos.
COLETA DE AMOSTRA DO SOLO
Para realização das atividades práticas em laboratório apresentadas em aula, coletou-se manualmente uma amostra indeformada de solo com auxílio de ferramentas, como pás e enxadas. A amostra tinha dimensões de 25cm x 25cm x 25cm. E em seguida, aproximadamente 8kg foram retirados para uma amostra representativa.
As amostras obtidas vieram de dentro do Campus de São Leopoldo da Universidade do Vale do Rio do Sinos com a autorização da SGA (Sistema de Gestão Ambiental) da própria instituição de ensino, conforme informado abaixo:
- Local da retirada: Campus da Unisinos de São Leopoldo;
- Data da coleta: 06 de março de 2020;
- Condições metereológicas: Temperatura de 26°C e máxima de 30°C
Figura 1 - Local da coleta da amostra, imagem de satélite
[pic 1]
Fonte: Google Maps.
Figura 2 – Croqui referente ao local da coleta da amostra
Fonte: Autoria Própria.
Figura 3 - Coleta da amostra indeformada no dia 6 de março de 2020
Fonte: Autoria Própria.
Figura 4 - Coleta da amostra indeformada no dia 6 de março de 2020
Fonte: Autoria Própria.
Figura 5 - Coleta da amostra indeformada no dia 6 de março de 2020
Fonte: Autoria Própria.
PREPARAÇÃO DOS ENSAIOS
Confecção dos Corpos de Prova
A partir da amostra indeformada foi retirado um bloco menor para a confecção de um cilindro de aproximadamente 5 cm x 10 cm – que será utilizado em testes laboratoriais de finalidades mecânicas. Esta peça foi presa no torno, dentro do berço de metal, e moldada com o auxílio de fios de corte.
Figura 6 – Amostra cilíndrica sendo moldada pelos alunos
Fonte: Autoria própria.
Também foram moldadas, com formas de metal, quatro cubos da mesma amostra inicial, com dimensões de 5 cm x 2,3 cm, que, assim como o cilindro, serão utilizados nos testes mecânicos.
Figura 7 – Amostra cúbicas sendo moldadas pelos alunos
Fonte: Autoria própria.
A partir do corpo de prova cilíndrico moldado, usou-se o paquímetro para a obtenção de nove medidas de diâmetro e três de altura, a partir das quais foi calculada a média das dimensões e índices físicos do solo, conforme tabela abaixo:
Tabela 1 – Medidas do Corpo de Prova Cilíndrico
[pic 2]
Fonte: Autoria própria
3.1.2 Obtenção do teor de umidade
Para determinar o teor de umidade do solo, foram utilizados três testes (métodos) distintos, com níveis de precisão e tempos de realização diferentes, especificados abaixo.
3.1.2.1 Método da estufa
Para a realização do ensaio, utilizou-se a amostra indeformada, três cápsulas de alumínio, uma balança e a estufa. Tarou-se a balança pesando-se as cápsulas vazias, anotando sua numeração, localizada em sua tampa e base. Após isso, colocou-se uma quantidade de amostra indeformada dentro das cápsulas e pesou-se cada uma separadamente, anotando os valores, e, então, levou-se à estufa por uma semana, como visto na Figura 8.
Após 24 horas, são retiradas as cápsulas da estufa, e esperar até ficarem em temperatura ambiente para serem pesadas individualmente. Com os valores obtidos pela balança anotadas durante as pesagens, pode-se calcular o teor de umidade da amostra.
Figura 8 – Amostras na Estufa
Fonte:Autoria própria
Tabela 2 – Teor de Umidade Obtido pelo Método da Estufa
[pic 3]
Fonte: Alguns dados fornecidos pela professora.
Área do corpo de prova: A = (π x d²) / 4
Volume do corpo de prova: V = A x h
Peso específico natural: γ = W / V
Peso específico aparente seco: γd = γ / (1 + ω)
Índice de vazios: e = (γs / γd) – 1
Porosidade: η = [e / (1 + e)] x 100
Grau de saturação: S = {[( γs / γw) x ω ] / e} x 100
Peso específico saturado: γsat = [(1 - η) x γs] + η x S x γw
3.1.2.2 Método da Frigideira
Este método de ensaio é bastante utilizado, devido a sua praticidade conforme a NBR 6457. Foi utilizada amostra peneirada, uma balança, uma frigideira comum, um fogareiro, e uma colher.
Primeiramente a frigideira foi pesada vazia, em seguida foi pesada com 50 gramas de amostra. Após obter os dados de pesagem, a frigideira foi transportada para o fogareiro, aquecida dentro de 15 minutos e sempre mexida para um aquecimento uniforme da amostra. Ao constatar que o solo estava livre de umidade, o conjunto foi pesado novamente.
Figura 9 – Método da Frigideira
Fonte: Autoria própria.
Tabela 2 – Teor de Umidade Obtido pelo Método da Estufa
[pic 4]
Fonte: Dados coletados e obtidos pelos alunos no Laboratório
Peso da água: Ww = (Frigideira + Solo úmido) – (Frigideira + Solo seco)
Solo seco: Ws = (Frigideira + Solo seco) – Peso da frigideira
Umidade: ω = (Ww / Ws) x 100
3.1.2.3 Método do Speedy
Para este ensaio, os materiais necessários são solo indeformado, um aparelho Speedy, composto por um recipiente com tampa e manômetro (ver figura 10), duas esferas metálicas e uma ampola de carbureto de cálcio (CaC2), além dos resultados de umidade obtidos no método da frigideira.
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